— Vamos aproveitar que acabou de receber a notícia para ditar algumas regras. - sentou-se cruzando as pernas. - Primeiro, não quero você perto do meu marido na minha ausência, Segundo, não quero você ligando pra ele fora do seu horário de trabalho e principalmente no céu telefone pessoal, terceiro, não tente me provocar, ao contrário de você eu sim tenho direito a intervir no trabalho do meu esposo pois como já deve estar sabendo sou sócia dele, coisa que você não é e nem tem motivos para estar aqui, fui bem clara?
Cega de ódio, cerrou os punhos de maneira tão agressiva que chegava a lhe perfurar o a carne. Katelyn faria questão de se intervir em qualquer assunto que precisasse tratar com Christopher.
— Clara como água. – concluiu.
— Ótimo, poupou muito do meu tempo.
— Melhor eu ir, então.
— Não tinha algo a tratar com o meu marido? Posso passar o recado se quiser.
— Era apenas um convite, meu marido estava o convidando para jantar em casa amanhã a noite.
— Eu dou o recado a ele, mas pode deixar que iremos sim.
— Não, não. – agita as mãos em sua direção. – O convite é exclusivo.
— Sim, mas ele só comparecerá se eu estiver, caso o contrario devo pedir para retirar seu lugar da mesa.
Ainda mais irritada mordei os lábios em seguida solta um sorriso forçado.
— Será ótimo recebemos em nossa casa, Senhora Uckermann.
— Também acho. – sorri vitoriosa. – Já pode se retirar.
Sorrindo falsamente, Patrícia se retirou da sala fechando a porta, deu um leve show ao lado de fora e saiu batendo os pés.
Já em casa, Dulce estava deitada de barriga pra cima enquanto acariciava seu ventre com um sorriso ao imagina o rostinho do seu bebê. Seria uma menina com as manias do pai ou um menino com o seu gênio? Poderia ser os dois com um mistura perfeita ou um completo clone dos pais?
E se forem gêmeos? - arregala os olhos ao pensar na hipótese, não havia planejado terem filhos agora, como seria ter dois?
— Finalmente, descanso. - deitou-se ao lado da esposa. - estou ainda feliz de saber que amanhã só entrarei após o almoço.
— Conseguiu marcar todas as consultas?
— Todas, amanhã já vamos poder ver nosso bebezinho.
Concordando com a cabeça, sentou-se na cama o olhando com um sorriso forçado, como se o escondesse algo.
— Aconteceu alguma coisa?
— Patrícia os convidou para jantarmos em sua casa amanhã.
— E o que você disse?
— Aceitei. – da de ombros. – Achei que seria do seu agrado jantar na casa de um dos seus sócios
— Tudo bem, então pode escolher nossos trajes?
— Não quero que ache que estou fazendo tudo isso para me tornar melhor que ela, sabe bem que não sou assim. – abriu-se desviando o olhar. – Juro que nada disse é para mostrar ser melhor que ninguém e muito menos por interesse.
— Não precisa de justificar. – sentou-se ao seu lado. – Sabe bem que nada disso importa de verdade pra mim.
— Estou dizendo isso pois sei que vão sair fofocar sobre o nosso casamento ou nossa vida pessoal, não quero que isso acabe por conta de algo que nunca existiu.
— Onde quer chegar?
— Independente do que aconteça ou escute, me prometa que vamos conversar, sem sinceros e confiar um no outro.
— Prometo, mas você está me assustando.
— Eu só te amo demais, não quero acabar com tudo por conta de bobeira. Se um dia você não gostar de uma coisa em mim ou de algo que estou fazendo é só me falar, tudo bem?
— Claro que sim. – beija sua cabeça. – Mas vamos deixa esse assunto pra lá, vamos focar no que importa.
Levantou sua blusa e apreciou sua barriga que já começava a aparecer discretamente, Dulce deitou e se deixou se lavada pelos carinhos que o marido fazia em seu ventre.
— Amanhã iremos te conhecer, meu bebê – beija sua barriga. – Papai e mamãe vão poder te ver amanhã.
Soltou uma gargalhada aconchegante ao escutar sua voz de pai babão.
— Sabia que é muito importante começarmos a falar perto dele para que possa reconhecer a nossa voz? - levanta cabeça para olhar a esposa.
— Ele não ouve ainda, Chris.
— Claro que ouve.
— De onde você tirou isso? - não conseguia disfarçar os sorrido durante a conversa.
— Eu li muito e tenho certeza que ele nos ouve sim, quer ver? - se aproxima de novo da sua barriga. - Bebê, fala pra mamãe que você ouve tudo o que a gente fala, fala que você é um bebê muito esperto.
— Ele não está te ouvindo Chris. - gargalha. - Deixa de ser bobo.
— Espera! - aproxima o ouvido dele. - Ele disse que está chegando e que vai ficar com a mamãe só pra ele. - franze o cenho. - Danadinho, ainda nem chegou e já quer roubar minha mulher?
— Tá bom, agora chega. - Gargalha o puxando para deitar a cabeça ao seu lado.
Segura seu rosto entre as mãos e lhe beijo delicadamente.
— Obrigada por esses momentos. - acaricia o seu rosto. - Não poderia estar mais feliz,
— Também estou muito feliz meu amor. - beija sua testa. – Amo muito vocês dois, e independente de tudo saiba que estarei sempre com vocês.
— Eu tinha tanto medo, mas agora me sinto tão protegida.
— Estou sentido você cada dia mais confiante e mais avante, meu bem, isso me deixa feliz.
— Sabe que ainda tenho um pouco de medo, não sabe?
— Eu também, mas nada ira te atingir, prometo a vocês.
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A Esposa do Senhor Uckermann
FanfictionChristopher Alexander Luís Cassilas Von Uckermann (Senhor Uckermann). 29 anos. Dono de três empresas, ótimo empresário, alvo das mulheres e da mídia, porém casado. katelyn sua esposa, vista pouquíssimas vezes. Misteriosa e discreta. Com apenas três...