A Esposa do Senhor Uckermann

Capítulo 37

Escovando os cabelos sobre a cama, olhou o marido se deitar e apagar a luz junto com o abajur ao seu lado da cama. Desde o caminho não haviam trocado muitas palavras, chega a ser preocupante para ela. - Poderia ser por conta da compra? Ou o seu comportamento? 

— Querida, poderia apagar a luz por favor? – pergunta deitado de costas pra ela. 

Colocou a escova no criado mudo e apagou o abajur do seu lado da cama, deitou-se colando deu corpo aí dele e dando um teve beijo em seu pescoço seguido de uma carícia em seu peito.

— Está chateado comigo? 

— Por que estaria? – virou-se ficando de frente pra ela.

— Eu não sei. – da de ombros. – não falou comigo direito durante o caminho pra casa, no evento mal me tocou um me beijou.

— Não é por você, apenas estou pensativo com algumas coisas da empresa, me desculpe se fui indelicado.

— Achei que ficaria transtornado comigo por ter agido daquela maneira. – desvia o olhar. – Tudo bem se não quiser pagar, eu dou um jeito, me viro mas eu pago.

— Sabe que dinheiro não é a questão. – segura sua mão. – Adorei o jeito que agiu, toda sua autoconfiança, seu jeito desafiador e principalmente por ter dito quem realmente é.

Sorriu voltando a olhar nos seus olhos, Dulce estava de volta, mas em outros trajes e visuais.

— É quem eu sou, sou a senhora Uckermann.

— É sim – beija sua mão. – Então iremos a Dubai no final de semana? 

— E quem disse que pretendo te levar? – revira os olhos. – Estou pensando seriamente em ir sozinha relaxar um pouco.

— Então você só me usou? 

— Um pouco disso. – passa os braços ao redor do pescoço dele.

Christopher aproxima seus lábios dos dela inciando um beijo lento porém profundo, desceu suas mãos para a bunda dela e deu um forte aperto a fazendo soltar um gemido durante o beijo.

— Talvez…– sussurra entre seus lábios. – Seja uma excelente ideia te levar a Dubai comigo.

— Vou adorar.

Na sala do presidente, Katelyn entrou fechando a porta e caminhando em direção a sua mesa, sorriu e se apoiou na mesa inclinado levemente o corpo enquanto o desafiava sobre o olhar.

— Eu quero ser dona da empresa. 

Disparou de uma vez, havia ensaiado um discurso incrível em casa mas preferiu despeja tudo independente da resposta que teria, assim como ele, odiava enrolações.

— Oi? – levanta franzindo o cenho.

— Exatamente isso. – deu de ombros e cruzou os braços. – Assim como você, quero ser dessa empresa e das outras duas também.

— Desde quando tem interesse nas empresas?

— Não vou assumir tudo e te deixar em casa, só quero ter o mesmo direto que você tem.

— Tudo bem, mas por que? 

Suspirando deu a volta na mesa e se sentou em seu colo cruzando as pernas e começou a enrolar a gravata dele nos dedos. 

— Quero mostra a todos quem é sua verdadeira esposa, não quero mais ser a acompanhante que deve se esconder, sou muito mais que isso. 

— Eu sei que é, mas não quero te envolver nos meus negócios, amor. – inicia uma carícia em seus cabelos.