Plano.

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Marília Mendonça's Point Of View.

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Quinta-feira, um dia antes do jogo.

- Eu vou cair! - Maiara gritou não tão alto pendurada sobre o muro do colégio.

- Xiu! Ficou louca? Vão nos pegar fugindo! - Luiza exclamou sussurrando zangada, eu e ela já estávamos do lado de fora da escola.

- Fugindo para fazer uma loucura de amor. - Completo. - Lembrem-se que isso tudo é por Maraisa. - Me aproximo da ruiva que estava tentando descer de cima da enorme parede para tentar ajudá-la. - Suas pernas são pequenas, baixinha, vou te dar pezinho.

Eram dezoito horas da tarde e eu tinha colocado o que tanto planejava há semanas em prática.

Eu iria necessitar de ajuda para isso, então não hesitei em pedir às minhas meninas.

A primeira parte do plano consistia em comprar uma aliança de compromisso, a mais linda que eu visse, a mais perfeita que eu encontrasse, para então no dia do jogo pedir a mão do grande amor da minha vida em namoro.

Meu corpo inteiro sente arrepios quando digo isso, é incrível pensar que Maraisa poderia ser minha namorada.

Se, é claro, ela quiser.

Primeiramente chamei Luiza e Maiara para me ajudarem a ir até o outro lado da cidade, onde continham algumas lojas que eu amava e confiava em cada ponto da qualidade delas, seria em uma dessas que eu encontraria um lindo anel para o meu dengo.

Eu e as meninas havíamos conversado com a diretoria Miller, pedindo uma permissão para sairmos da escola por algumas horas. Não adiantou de muita coisa, já que ela era totalmente rígida e disse que para isso precisaria de uma autorização de cada um de nossos responsáveis para isso.

Optamos por desistir de esperar sua boa vontade e comoção com nossa situação e decidimos ir por conta própria, às escondidas, eu, Luiza e Maiara.

Maraisa não poderia saber de nada, absolutamente nada, era exclusivamente restrito por ser uma surpresa o que eu estava organizando, portanto, Lauana ficou com a tarefa de distraí-la.

A namorada de Luiza propôs que dissesse à Carla que nós três iríamos tratar de coisas importantes sobre o jogo de amanhã em uma sala limitada, entravam apenas pessoas permitidas que tinham algo a ver com o jogo tão importante de sexta-feira. Lauana ainda por cima fingiu estar carente, pediu para fazerem "A noite das meninas" e chamou Sarah.

Ok, a ideia não é tão boa, até porque Maraisa não liga muito para isso, mas de qualquer jeito é uma forma de distração e eu precisaria disso enquanto fosse ficar fora do internato. Teríamos de voltar logo pois ela não demoraria muito para estranhar tudo isso.

Maiara finalmente conseguiu descer, ela havia pisado em uma pedra durante o processo e por isso levou um tombo, mas nada que realmente a machucasse.

É óbvio que eu e Luiza rimos de sua situação, o que acarretou em uma Maiara emburrada nos dando língua.

- Gênio, como nós vamos pro outro lado da cidade? - A morena diz olhando para os lados.

- De carro, oras. - Digo óbvia, no segundo seguinte um lindíssimo carro preto adentra a rua em que estávamos, parando na esquina para não dar bandeira. Estávamos atrás do colégio, a frente dele tinha câmeras demais e isso poderia deixar muitas provas de que saímos escondidas.

- Como que esse carro veio parar aqui? - A ruiva questiona desacreditada.

- Liguei para o meu motorista hoje de manhã e pedi que estivesse aqui para nos buscar exatamente neste horário. - Digo seguindo para o automóvel e as duas me seguem. - Hey, Rivers! - Me apoio sobre a janela, o cumprimentando com um toque de mãos, fazíamos isso desde que eu era garotinha.

The Cheerleader | MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora