The Cheerleader | Malila

Her Tongue.

Marília Mendonça's Point Of View.

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Os olhos flamejantes de Maraisa queimavam sobre os meus.

Suas mãos conduziam meu quadril a movimentar-se contra o seu.

Os gemidos que sua boca deixava escapar causavam uma palpitação fora do comum em meu ponto de prazer.

－ Dias...

Me atento à sua boca e aguardo ela falar.

－ Eu mando aqui, certo? － Disse com voz rouca e olhar sério, o que consequentemente me fez apertar os lábios para não arfar.

－ Não sei, você manda? － Sorrio sutilmente com a língua entre os dentes, lançando meu olhar desafiador para ela.

－ Em vez de responder à sua pergunta, mostrarei a você. － Falou com seus lábios perto dos meus, olhando fixamente em meus olhos. As mãos de Maraisa seguraram minha cintura, e antes mesmo que eu pudesse processar, senti minhas costas colidirem contra o colchão e ela ajeitar-se entre minhas pernas. － O que acha? － Delicadamente usou seus dedos para arrumar os cabelos sobre minha testa, que haviam ficado bagunçados com a mudança de posições repentina.

－ Estou curiosa para conhecer esse lado seu, nunca a vi controlando a forma como as coisas acontecem quando estamos sobre as cobertas. － Provoquei-a, novamente com um sorriso provocante nos lábios. Eu tinha total conhecimento do quão autoritária e vingativa Maraisa era, e por esse motivo estava desafiando-a tanto. Sua expressão denotava sede de vingança e muito, muito desejo.

A mão pálida dela acariciou minha barriga por cima de meu vestido, fazendo uma trilha até embaixo. Senti-a tocar minha calcinha, certificando-se do encharcado que havia me feito ficar. O sorriso em sua boca expressava tamanha satisfação que sentia.

Carla segurou a barra de meu vestido, uma mão de cada lado, e trocou um olhar significativo comigo. Assenti segura para ela, que logo subiu o tecido, passando-o por minha cabeça e o jogando em um lugar qualquer no chão.

－ Azul marinho, hm? － Falou ao analisar sem pudor algum a lingerie que eu vestia, fazendo minhas bochechas ruborizarem. － Adoro essa cor, Dias. Era a que você estava usando quando adentrei o vestiário e a vi com roupas íntimas pela primeira vez. Lembra? － Minha respiração estava controlada por um fio. A linha entre a Marília autoritária e a rendida era tão tênue quando se tratava de Maraisa.

－ Sim. － Minha voz saiu rouca, esforcei-me para que ela não falhasse.

－ Naquele dia eu tive muita vontade de comer você, ali mesmo. － Suas íris castanhas estavam escuras e as pupilas, dilatadas. － Oh, errei. Não só naquele dia. － Sorriu de canto como se estivesse recordando-se de algo.

－ Deveria ter o feito. － Falei e ela se atentou ainda mais a mim. － Eu nunca teria recusado. － Mordi o lábio inferior em meio a um sorriso.

Eu sentia as unhas de Maraisa cravarem-se em minhas coxas, tamanha devoção que sentia.

Abaixou seu olhar para o decote entre o tecido azul marinho, a observei morder os lábios sutilmente, quase me fazendo pedir para que se conectasse à mim logo.

Devagar ela deixou que seu nariz passeasse sobre meus seios ainda cobertos pela lingerie, inalando o aroma doce de meu perfume.

－ Sentir seu cheiro neles deixa tudo mais excitante. － Disse com seu tom rouco. Suspirei ao sentir sua língua lamber a polpa de meu seio direito uma vez e então um sorriso safado surgiu nos lábios de Maraisa. É surreal a forma como ela reage quando me causa prazer, o mínimo que seja.