CAPÍTULO XXIV: Baile conturbado

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-Victor pedindo assim com tanta educação sou obrigado a concordar. Erecks zomba, eles pareciam ser muitos amigos. -Mas acho que Lizzie não vai querer trocar um ótimo dançarino como eu por um como você. 

-Vamos deixar ela decidir. Victor agora diz com um tom brincalhão e ambos começam a me encarar.

-Vou dá uma chance, caso seja tão ruim assim vou ter que te chamar. Pisco para Erecks que faz cara triste mas logo se recompõem sorrindo. 

-Sendo assim. Ele pega minha mão e a beija. -Obrigada pela dança, você está de tirar o fôlego e até mais. O mesmo brinca caminhando até outra vampira que estava parada, deixando apenas eu e Victor ali em meio a todos. 

-Ainda esta com raiva de mim? -Victor coloca sua mão em minha cintura me conduzido a mais uma dança. 

-Você terá que descobrir. Falo colocando minha mão em seu ombro e me aproximando dele, seus olhos vermelhos eram encantadores demais. 

-Bom, seria mais fácil se me dissesse. Ele respira fundo ainda mantendo o contato visual. -Não entendo muito bem de sentimentos. 

-Percebi isso desde que cheguei. Digo séria me lembrando da primeira vez que nos vimos o tanto que ele foi grosso e a maneira como falava de Jack e sua relação comigo que apesar que existisse, seu tom demonstrava certa superioridade sobre mim. 

-Nunca achei que você deveria ser o centro das atenções. Sua fala me surpreende. -Você é uma princesa que viveu fugindo e passou por vários momentos difíceis e não quero diminui-los mas todos nós já passamos. 

-Refere-se a seu irmão? Pergunto. 

-Deve ter ouvido várias histórias sobre isso. Ele rir de canto mas seu olhar fica triste. 

-Se não quiser falar tudo bem. Coloco minha cabeça sobre seu ombro.

-Não tem problema, só imagino que me veja como um monstro de ter retirado a liderança do meu próprio irmão. Ele diz colocando sua cabeça encostada a minha. 

-Não o vejo como um monstro. E não era mentira, via ele de muitas formas mas sei que ele ter chegado a esse ponto depois de o conhecer tenha um motivo. 

-Mas você disse que eu te odiava. Ele diz. 

-E ainda acho isso, você sempre tem um ar diferente para falar comigo. Digo por fim lembrando de nossos encontros. 

-Não é bem assim. Victor faz uma pausa pensando no que dizer. -Não queria ser uma escolha para você, almejo me tornar um rei mas não queria que fosse tudo por conta de você. E mais uma vez o líder me surpreende, olho em seus olhos de maneira confusa. 

-Então não quer que eu o escolha? Pergunto. 

-Você não entendeu, eu não queria. Ele diz com um olhar indecifrável. 

-O que mudou? 

-Você. Ele diz colando sua mão a minha. -Não precisa acreditar se não quiser, nem eu acreditaria se eu fosse você mas essa é a verdade. Permaneço em silêncio. -Te ver desmaiar daquele jeito me deixou muito preocupado e não faço ideia do por quê. 

-Achou que eu ia morrer? Indago sorrindo. 

-Talvez. Ele volta a se aproximar de mim, conduzido novamente ao ritmo da nova música que estava tocando. -Não sabia aonde esconder o corpo. Ele brinca, dou um leve tapa em seu ombro. -Imagina você morrer bem quando eu sou o único líder no castelo, eu levaria toda a culpa. 

-Engraçadinho. 

-Brincadeiras a parte, tenho um trato com você. Ele diz mudando totalmente sua expressão. 

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