CAPÍTULO II: Ajuda de qualidade

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-Tu és belíssima moça. - Diz o homem barbudo para mim, o mesmo era dono de uma lanchonete numa pequena cidade. -Mas no possuí documentos. _?- Seu sotaque era muito forte.

-Por favor me dê esta oportunidade! Eu sei cozinhar e servir. - Digo já implorando pelo emprego, claro que eu podia muito bem controlar a mente daquele homem porém era algo que exigiria muita energia. - Eu lhe imploro, só uma chance!

-Tudo bem. - Ele respira fundo em tom de confirmação. -Agora vá se trocar que estamos em horário de expediente.

-Obrigada, muito obrigada. Digo caminhando até o local aonde os funcionários poderiam trocar de roupa que foi me informado pela mulher do dono do estabelecimento Emanuella, visto o avental na cor branca que estava todo engordurado e amarro meu cabelo em um rabo de cavalo. Deixo minha mochila por ali mesmo e vou ao trabalho.

-Kaly pode atender aquela mesa ? Pergunta Emanuella que estava no caixa para mim, claro que não diria meu nome verdadeiro graças Claus acabei perdendo minha identidade falsa e teria que conseguir outra rapidamente.

-Claro. Pego a bandeja e o cardápio e vou em direção a mesa aonde estava três pessoas uma garota de cabelos vermelhos e olhos verdes, um cara loiro dos olhos amarelos e por último um cara com aspecto misterioso assim como os demais que estavam na mesa, o mesmo possuía a pele morena, os cabelos negros e os olhos castanhos escuros. Sinto cheiro de confusão no ar, os três eram vampiros meu faro para estas coisas chegava a me impressionar e algo me diz para tomar cuidado olho em todas direção mas não avisto mais ninguém, o lado bom era que se tratava apenas de três. -O que irão querer ? -Pergunto voltando a minha atenção a eles depois de ter entregue o cardápio, fico em posição de defensiva tenho certeza que eles não estavam ali somente para lanchar.

-Garçonete não é um trabalho digno de uma princesa. Diz a ruiva um pouco baixo porém alto o suficiente para que eu posso ouvir.

-Princesa ? Acha mesmo que sou uma ? -Falo em tom de ironia encarando a garota, fecho os punhos. - Se não vão querer nada, me dêem licença. -Antes que eu possa me virar o homem dos olhos inigmáticos segura meu pulso e no mesmo instante uma corrente elétrica passa pelo meu corpo. -Não toque em mim renegado! -Digo depois de ler sem querer sua mente, era algo muito vazio como se ele não soubesse nada de si mesmo apenas o fato de ter sido deixado. A mente dele era uma grande mancha embora seu toque, pele e olhar era muito mais familiar do que eu poderia imaginar.

-Como sabe ? -Essa é a hora do garoto loiro se pronunciar.

-Vão embora, não quero arranjar problemas. -Aviso olhando diretamente para o cara misterioso e logo em seguida olho para os demais que ali estavam. -Já dei conta de 16, tenho certeza que 3 será fácil.

-Sabemos o que pode fazer, não precisa repetir o que já temos conhecimento. - A garota me olha como se estivesse me matando com olhos.

-Ótimo, estamos conversados. -Digo com cara de poucos amigos. -Tem inocentes demais neste lugar.

-Quero um X-Burguer. O rapaz loiro olha para mim e logo em seguida me entrega o cardápio.

-X-Bancon. Diz a garota.

-Um suco de laranja. O carinha dos olhos castanhos escuros diz, o que conseguir ler da mente dele foi algo tão estranho e também não foi o suficiente para saber o que estavam fazendo ali, era como se existisse uma barreira. Mas já pude perceber que eles estavam agindo de uma maneira diferenciada, pois invés de atacar já vieram "conversando" estratégia diferente que pode acabar na mesma coisa.

-Anotado. Saio em direção ao balcão e entrego um papel com os pedidos para Emanuella que me recebe com um largo sorriso. Olho mais uma vez para a mesa e percebo que os três conversavam entre si e isso me deixava muito preocupada, saio sem que eles percebam e caminho em direção a sala de funcionários para pegar minha mochila. Depois de alguns minutos já estava pronta caminho de forma sorrateira para a porta dos fundos e no caminho agradeço por não me encontrar com ninguém. Pude perceber que o barulho dos clientes havia diminuído isso para a situação não era nada positivo, não arrisco e continuo meu caminho.

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