CAPÍTULO XXXVII- A missão II

1 0 0
                                    

-MÃOS PRA CIMA! NÃO VOU REPETIR DE NOVO! Grito mais uma vez para Jack que estava prestes a embarcar no veículo com mais dois Scabs o acompanhando. Ele era idêntico ao meu pai a não ser pelos cabelos escuros e os olhos vermelhos, que me causava aflição e me deixava cada vez mais nervosa pois o sentimento era de perigo. 

-Você não é tão boba quanto imaginava, pensei que fosse demorar mais. Sua voz é grossa e consegue me deixar arrepiada, o medo era grande mas não poderia deixar que ele soubesse disso, efetuo um disparo não mão de um dos seus que estavam tentando pegar sua arma. 

-SUA VADIA! O vampiro grita indignado sorrio diante sua dor por um breve momento.

-FICA PARADO PORRA! Meu olhar se mantêm focado no mais traidor que eu conhecia, apesar de ser minoria teria que dá conta deles não poderia deixar eles saíres daqui se não seria o fim da missão.

-Você está machucada. Jack olha diretamente para minha barriga que a essa altura estava em processo de cura porém o sangue que ainda saia era muito. -Pare de ser infantil, você está só e machucada. 

-Ainda sim consigo te matar. Digo o matando com os olhos, seus braços estavam para atrás e sabia que ali tinha uma arma. 

-Vai matar seu pobre tio? Sua família? Seu olhar era sarcástico e repleto de escuridão. 

-Você não passa de um traidor lixo. Ao dizer isso vejo a movimentação rápida de Jack que efetua um disparo em minha direção e consigo desviar, a bala pega somente de raspão porém a dor era grande pois já estava muito machucado. Rolo para atrás de um dos veículos e disparo em direção aos três que estavam focados em me matar, acerto a coxa de um e logo em seguida o braço do outro porém não consigo observar Jack. Atiro em direção aos pneus ele não iria fugir, não hoje. -Qual é Jack não me deixe no meio da brincadeira! Vejo estilhaços dos vidros caírem em minha cabeça cubro meus olhos. 

Precisava atacar já que sabia que os outros dois estavam machucados deixo a arma de lado e pego a adaga e pulo no capô do carro surpreendendo o vampiro que estava com a mão e o braço cheios de sangue acerto um golpe na sua garganta. Observo ao redor aquele lugar era grande e existia vários veículos porém a porta da garagem não foi aberta, ele ainda tava ali. Pego a arma e ando calmamente olhando cada interior do veículo.

-VAMOS SEU COVARDE! Grito tentando ao todo custo fazer ele me enfrentar, seu ego só funcionava quando estava com mais de seus e sua coragem só aparecia nesses momentos.  Antes que consiga perceber sou acertada com uma coronhada na cabeça e o vampiro logo me  imobiliza, assim que o vampiro me coloca de joelhos Jack aparece com um sorriso de vitorioso. 

-Tem tantos dos seus lá fora e nenhum deles aqui para te defender. Ele se agacha em minha direção, aproveito a sua aproximação e dou uma cabeçada do nariz do mesmo que sangra. -Sua desgraçada! Seus olhos vermelhos dão lugar para o preto, era as trevas dele.

-Você não tem a cura ao seu favor. Estava muito ferida ao contrário dele que se encontrava  muito bem, teria só uma chance de assumir as trevas e seria no momento certo. Ele se aproxima mais uma vez enquanto o vampiro começa a me enforcar sua mão vai direto na minha barriga e ele começa a enfiar o seu dedo no ferimento, grito de dor. 

-E você não também não. Começo a perder a consciência e tudo vai apagando aos poucos, ouço três disparos seguidos e o braço que me sufocava fica frouxo até que consigo vislumbrar o vampiro caído no chão morto e Jack com o ombro machucado. Essa era a hora me recomponho e sinto as trevas tomando conta, sorrio vitoriosa e concentro toda a minha força no mesmo dou uma sequência de chutes no mesmo que cambaleia para trás porém não cai, ele se esguiva e acerta meu rosto sinto um ódio enorme e dou outro em seu rosto. Ele encosta na parede e olha para atrás de mim com os olhos ainda pretos e um sorriso aonde seus dentes estavam sujos de sangue. 

HumamOnde histórias criam vida. Descubra agora