CAPÍTULO IX: Saída em grande estilo

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A boate parecia mais uma grande casa, estava localizada no meio do nada por mais que ficasse em uma típica cidade pacata acredito que toda sua movimentação era causada por vampiros de outras regiões.  Existia pouca iluminação entorno da boate, porém dava para perceber que a cor das paredes eram roxas com alguns detalhes, de fato muito bonita. Mesmo de fora já se dava para ouvir a música eletrônica que tocava lá dentro, haviam vários carros estacionados a frente do estabelecimento. A movimentação era intensa ao lado de fora, existia apenas uma porta de entrada que estava sendo vigiada por dois vampiros e enormes. Ambos estavam vestidos de preto, um era ruivo muito alto e o outro um negro ainda mais alto e bonito.

—Você vai ter que ficar aqui. Digo a Bianca que já estava para sair do carro.

—Por quê?  -Ela ja fala um pouco alterada com o que eu disse. — É o meu cheiro ? Se for isso, eu acabei passando uma porção que a feiticeira me deu não corro perigo.

—Bianca não se arrisque. Digo já tentando convencê-la coisa que seria impossível.

—Vamos Lizzie você tem que acabar logo com isso. Ela diz colocando sua arma e saindo do carro, faço o mesmo logo em seguida e coloco as chaves do carro no bolso esquerdo. Dereck e Josh já estavam ao lado do carro nos esperando. —Prontos para a noitada ?

—Nem brinque com isso. Josh já adverte Bianca ao andarmos em direção aos grandalhões, ficamos alguns segundos parados sendo bastante observados pelos dois seguranças, que depois de um tempo abrem passagem e nos deseja uma ótima noite.

—Tenho certeza que Emília estar no andar de cima. Digo ao olhar para todos os cantos daquele lugar em busca da escada que daria acesso ao andar de cima porém na passagem da mesma havia mais um rapaz, também vampiro só que esse era loiro com os olhos vermelhos. As luzes piscavam de uma forma desgorvenava, cheiro de sangue invadia a cena digo até sangue humano. Vampiras com grandes decotes tomando suas taças de sangue e vampiros se vangloriando das pessoas que mataram durante a semana, muito típico de uma boate.

Dereck estava ao meu lado observando todos que passavam por nós, os outros dois estavam logo atrás estávamos tentando ser o mais discretos possíveis já que tinham muitos vampiros e todos eram estranhos. Fomos em direção ao bar, acredite vampiros também desfrutam do prazer de uma bebida alcoólica. Nos sentamos nos bancos que tinham perto do balcão e eles nos davam uma visão de tudo que acontecia por ali. Devido a iluminação não ser muito boa tivemos que deixar todos os nossos sentidos no máximo, nada poderia dar errado. Depois de alguns minutos  o vampiro que tinha como nome Edgar numa plaquinha de identificaçãode funcionários nos atende.

—O que vão querer? - Diz ele com uma cara muito séria olhando diretamente para mim, revido na mesma intensidade com os olhos queimando.

—Wisk. Dereck diz ao vampiro a nossa frente.

—Uma batida de frutas vermelhas com vodka. É a vez de Bianca se pronunciar.

— Wisk também. Josh por fim diz dando pouco importância à aquilo.

—E você gatinha ? - Ele olha agora de uma forma ainda mais nojenta, de puro desejo.

—Como ousa? - Dereck se põem de pé pronto para atacá-lo.

—Tá ficando doido? - Digo olhando possessa de ódio para Dereck que estava prestes a estragar nosso plano na mesma da hora ele já muda sua posição.  —Um Wisk. -Volto a minha atenção para o vampiro que estava com uma expressão indecifrável como se percebesse que algo estava errado.

—Já trago as bebidas. Ele se retira deixando nós  4 sozinhos de novo.

—O que pensa que tá fazendo? -Empurrou Dereck. —Se você partisse pra cima desse maldito iriam nos expulsar na mesma hora da boate! E já era nosso plano!

—Foi mal. É a única coisa que ele diz voltando o deu olhar para uma vampira que estava fazendo strip stis, reviro os olhos na mesma da hora. Tinham muitos vampiros ali, um mais diferente que o outro, uns convencionais de terno já outros nem tanto assim. Vampiros costumam ser imortais mas ultimamente é bem difícil de se ver um vampiro de 500 anos, depois de travarem uma série de guerras e batalhas a morte de nossa espécie foi gradativamente aumentando cada vez mais.

A busca pelo poder é o maior motivo, acredito que os vampiros desse local não me reconheceram  pelo motivo de estarem ocupados com outros assuntos de seu interesse. A iluminação também não facilitava o reconhecimento de ninguém e além do mais sempre estive afastada desses lugares, não deve passar pela cabeça deles que eu iria me arriscar vindo até aqui. Várias possibilidades são criadas em torno daquilo, estava fazendo o máximo para aliviar minha mente coisa que era impossível naquele momento. Precisava encontrar o mais rápido Emília e acabar com tudo isso.

—Aqui estão. O garçom nos entrega a bebida e lança seu último olhar para mim. Bebemos em silêncio até que sinto um sentimento muito ruim, uma sensação de que algo ia dar muito errado.

—Vamos. Aviso e ambos entenderam que já havia chegado a hora de iniciar de verdade o plano. Pulo o balcão e caminho em direção aonde é feita as bebidas, Josh e Bianca iriam ficar vigiando o balcão e dando um jeito nos guardas de modo silenciodo, por fim Dereck iria ficar me esperando.  Ao entrar na mini "cozinha" acabo dando de cara com o garçom que havia nos atendido. O mesmo de primeira me olha confuso porém logo em seguida reage dando um soco em minha barriga, me recupero rápido e o acerto com um soco em seu maxilar aproveito esse seu momento de fraqueza e o imobilizo. —Você vai me levar até Emília agora!

—Não sei de quem está falando. E por fim resolvo mesmo acreditar no vampiro pois Emília podia muito bem não usar o mesmo nome por questão de segurança, o que seria óbvio.

—Me leva até a dona desse local.- Não vendo nenhuma reação, dou um chute nos meios de suas pernas. —Agora!  -E por fim o vampiro começa a andar em direção às escadas, que agora invés de ser protegida pelo vampiro de olhos vermelhos era vigiada por Josh.

—O que fez com Hércules?- O vampiro se revolta e para acalma-lo dou uma coronhada no mesmo instante ele já não diz mais nada. —Ela não gosta de receber visitas. - O homem volta a se pronunciar quando já estávamos no início do corredor.

—Qual das portas? - Perguntou ao ver todas aquelas portas, tanto do lado esquerdo como direito.

—Aquele. - Ele diz de maneira sério olhando para a porta que ficava a minha esquerda, algo em meu interior dizia que tinha muita coisa errada ali. Por fim deixo o vampiro sob os cuidados de Dereck e vou em direção a porta que havia sido indicada.

Essa é a grande hora de descobrir o que realmente aconteceu com Emília.

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