Capítulo 4

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NAMJOON

Fiquei tão revoltado com aquela situação no jantar mais cedo, que descontei minha raiva no álcool. Bebi tanto que acabei fazendo besteira. Peguei meu celular e liguei para a minha secretária Anne. A mesma atendeu no primeiro toque, conversamos por alguns minutos até eu resolver ir até sua casa. Como eu estava muito alterado, pedi pra que meu motorista me levasse até lá.

***

— Anne eu não suporto a ideia de ter que continuar casado com aquela mulher desprezível. Eu simplesmente quero me divorciar e encontrar uma mulher boa, assim como você. — Falei desabafando.

— Mas Namjoon, você manda em sua vida é só ir lá e se divorciar. — Falei inocente.

— Anne, você não me entendeu. Meus pais são extremamente possessivos em relação à isso. Eles preferem me ver infeliz com alguém que eu não ame do que manchar o nomes deles com um filho divorciado. — Suspirei.

— Esqueci que na Coreia ainda tem esses princípios. Mas você é um homem independente, e deve enfrentar seus pais, pois a vida é sua. — Falou firme colocando as mãos em meus ombros.

— Você fica tão linda quando está séria. — Falei me esquecendo por um minuto o meu problema.

— Assim eu fico sem graça Namjoon. — Ficou corada.

— Não precisa, você sabe o quão atraente é? -—Perguntei me aproximando da mesma.

— Sou? — Me olhou com interesse.

— É, e se você continuar a me olhar assim, vou ter que te beijar de novo. — Falei olhando fixado em seus lábios que na mesma hora mordeu seu lábio inferior.

— Mas você é casado, seria traição de qualquer jeito. — Disse cabisbaixa.

Apenas me aproximei ainda mais dela, que timidamente foi levantando o rosto até olhar para mim. Sei que estou um pouco alterado mas quero muito beijá-la desde o dia em que a vi entrar pela minha sala.

— Eu vou te beijar agora. — Avisei.

— Hum. —Apenas concordou balançando a cabeça positivamente.

Assim que trisquei meus lábios nos seus, pude sentir a ereção subir. Fazia tempo em que eu não chegava perto de uma mulher assim, não pude conter o volume. Passei uma mão por baixo de seu cabelo trazendo-a para mais perto de mim. Foi natural de ambas as partes, Anne retribuiu calmamente o beijo, colocou suas mãos em cima de meus ombros, pude sentir os bicos de seus seios eriçados. Estava quase arrancando sua roupa e a fodendo ali mesmo, mas não pudia perder o controle da situação. Parei o beijo por falta de ar, a mesma também parecia sem fôlego e com as bochechas vermelhas de vergonha, eu deduzo.

— Eu esperei muito por isso. Tive que ficar bêbado para tomar coragem. — Falei acariciando seu rosto.

— Confesso que também já estava com vontade de novo a alguns dias. — Falou tímida.

— É? Que bom saber. — Sorri.

— Mas você é meu patrão e é casado ainda. Isso nunca daria certo. — Suspirou revirando os olhos.

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