Capítulo 14

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Namjoon

— Faça o que você quiser, você está achando que eu não tenho meu dinheiro? Trabalhei desde novo nas empresas que o senhor jogou nas minhas costas, tá achando que só porque é o dono vai me tirar o que é meu por direito? — Falei com os olhos flamejados de odio.

— Garoto insolente! Você está achando que vai ficar com essa mera secretária, pobre e de outra nacionalidade, está muito enganado! Só por cima do meu cadáver. — Um suspiro profundo escapou da boca de meu pai, o mesmo rapidamente volta a se sentar.

— Quer me deserdar? Fique à vontade. Eu não sou um objeto seu, pra você me usar como bem querer não, eu sou seu filho! E se você não é capaz de me amar e me respeitar como tal eu não vou prestar respeito à um velho amargurado, egoísta como o senhor é. Passar bem ! — Virei as costas para eles, peguei nas mãos de Anne novamente e fomos embora.

Ao sair da sala de jantar, encontro minha mãe que estava ouvindo atrás da porta.

— A senhora nunca perde a mania de ficar ouvindo atrás das portas né? — Falei beijando sua testa.

— Filho, não contrarie seu pai. Ele não está bem de saúde! — Falou ela baixinho.

— Ele que vai cuidar da saúde dele invés de querer cuidar da minha vida. Mãe preciso ir, o clima aqui está pesado e eu estou nervoso. — Dei-lhe um beijo e sai de lá.

Entramos no carro, Anne não conseguia nem olhar para mim. Após estarmos quase chegando no quarteirão de sua casa, paro o carro em frente à um galpão abandonado.

— Me desculpe por hoje! — Falei pegando em sua mão.

— Seu pai está certo, você não pode manchar o nome da sua família comigo. Vamos terminar, é melhor pra você. — Falou ela segurando o choro.

— Você não pode fazer isso comigo Anne, não se deixe ser manipulada por as palavras que aquele amargurado fala. — Falei acariciando seu rosto.

— Mas ele vai te deserdar, tirar suas riquezas. Não vou suportar saber que isso é culpa minha. — Indagou limpando rapidamente uma lágrima que escorre pelo seu rosto.

— Ei, ei, olha aqui. Princesa, eu tenho quase 30 anos, sou independente, meu pai não pode me tomar a empresa já que sou o acionista majoritário. Fiquei tranquila ok? — Beijei seus lábios e a mesma suspirou fundo.

— Vamos jantar, já que não tivemos a chance de fazer isso na mansão do seu pai. Vamos pra minha casa, que vou cozinhar pra você!— Falou Anne já soltando um lindo sorriso em seu rosto.

YOONGI

Se o senhor percebeu eu já estou noivo, e vou me casar em breve. E vai  me deserdar também, caso eu não faça as suas vontades? — Pergunto arqueando uma sobrancelha.

— Vocês só me dão desgosto. Pega essa mulambenta e some da minha casa, eu não estou me sentindo bem. Em breve, teremos outra reunião para combinar o casamento. — O velho fala colocando a mão no peito e saiu da sala resmungando.

— Mulambenta? Ele me chamou de mulambenta? — Estela perguntou bufando.

— Vamos embora. — Falo virando as costas e saindo.

Se eu soubesse que meu pai só me mandou voltar pra Coreia pra me casar, eu não teria atendido aquele telefonema. Estou com a Estela todo esse tempo pra enganar o velho, não quero me casar com alguém que eu não ame, acho que desnecessário casamentos arranjados.

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