Capítulo 1| O baile

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*Avisos*

Esse livro é mais 18.

•Vai haver palavras de baixo calão.

•Sexo explícito.

•Agressão e tortura.

•Obsessão e Possessão.

•Automutilação.

•Pode conter mais gatilhos.

Não romantizem relacionamentos abusivos, no fictício eu gosto de ler, mas na vida real é assustador. Qualquer coisa procure ajuda psicológica e se você estiver em um relacionamento abusivo também procure ajuda.

Se você não gosta desse tipo de conteúdo por favor, não leia, não denuncie o livro ou a autora.

Muitas vezes eu não concordo com as atitudes dos personagens ou com o que eles pensam/falam.

Se eu ver alguém fazendo comentários ofensivos a mim, aos personagens ou aos meus leitores, eu irei denunciar e bloquear. Não admito esse tipo de atitude aqui. Peço que se caso encontrem algum comentário assim, me marquem.

Espero que gostem ❤️

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Sou Anna Beatriz, tenho 16 anos, tenho 1,68 de altura, moro com o meu pai no Brasil, em um lugar conhecido como morro do Alemão, meu pai tá se matando aos poucos com o álcool eu fico triste já que ele é a única família que me resta

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Sou Anna Beatriz, tenho 16 anos, tenho 1,68 de altura, moro com o meu pai no Brasil, em um lugar conhecido como morro do Alemão, meu pai tá se matando aos poucos com o álcool eu fico triste já que ele é a única família que me resta.

Minha mãe morreu tem uns cinco anos, de câncer. Não tenho namorado nem nada.

Tenho uma melhor amiga desde a infância, a gente se conheceu no colégio no primeiro dia de aula do primeiro ano do fundamental, Maria Júlia ou Maju, bom a maju é mais solta, já teve alguns relacionamentos, ama ir pros bailes aqui do morro, e ela não abaixa a cabeça pra ninguém, eu amo isso nela.

Tenho uma cachorrinha também, ganhei da Maju no meu aniversário ano passado ela se chama Bolo.

Acordo com o meu celular tocando, olho e vejo que é a Maju.

-Oi puta.-Eu digo quando atendo e escuto sua risada no fundo.

-A gente vai pro baile hoje né?-Ela me pedi indo direto ou ponto.

-Não posso, o pai não vai deixar e eu tô cansada.

-Foda-se ele, e se arruma tô passando aí. Amanhã tu descansa pô. Não é todo dia que tem um baile desses.

Ela desligo o celular ignorando tudo o que eu fale, olho a hora são 20 horas da noite. Eu dormi o dia todo, santo Deus.

Peço para ir para o meu pai que está caído na sala, ele não gosta porém concorda.

Começo a me arrumar, boto uma roupa bem bonitinha até. Um vestido vermelho, justo e curto. Não botei nada muito marcante e um salto preto.

Escuto uns gritos e saio pra fora, só podia ser uma pessoa pra fazer essa gritaria toda.

-Gostosaaaaaaaa -diz maju

-Oi amigaaaaaaa.-Eu digo sorridente e ela me avalia.

- Anna Beatriz, tu tá muito linda.

-Maria Julia tu também mulher, que sonho tu ein.

Eu e Maju e fomos o caminho todo cantando "tudo aconteceu" até o baile, a música tava bem alta e o pessoal tava bem animado. Eu gosto de bailes só que eu me estresso muito com o meu pai e com o meu emprego e escola, acaba não sobrando tempo e acontece, depois que a mãe morreu o pai não está nada bem.
Mas como não tem nada que eu possa fazer eu passo grande parte do tempo ouvindo palavrões da parte dele.

Eu ainda não era acostumada com tudo isso de arma e mulheres seminuas, drogas e sei lá mais o que, quase nunca saio de casa, na verdade esse é meu segundo baile, no primeiro que eu vim o dono do morro tava em viagem, nunca nem vi ele, mas a fama dele é bem grande.

Ninguém sabe o nome dele, mas ele é conhecido pelo apelido, Imperador. Acho que não tem ninguém nesse morro que se bota pro lado dele, a fama dele é horrível. Dizem que ele não tem coração, mata sem do, é frio e só usa as mulheres pra sexo.

Não que eu me importe com o que ele faz ou deixa de fazer, só que eu não gostaria de ser apenas um objeto sexual sabe, acho que as mulheres tem muitas mais qualidade do que apenas sexo.

Não consigo acreditar que uma pessoa possa ser assim como eles falam, tão frio e sem sentimentos. Como um verdadeiro monstro, acho que na verdade ninguém nunca tentou ver o ponto de vista dele ou procurou saber o por que dele fazer tudo isso.

No alto da favela: ImperadorOnde histórias criam vida. Descubra agora