Capítulo 32| Bandido de Glock

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Primeiro a gente janta, quando eu já estou com a barriga tão cheia que parece que eu estou gestante começa a tocar funk no último volume

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Primeiro a gente janta, quando eu já estou com a barriga tão cheia que parece que eu estou gestante começa a tocar funk no último volume. Só os pesados mesmo.

As luzes começam a se apagar e luzes coloridas começam a brilhar. As meninas começam a ir pro meio da pista e eu vou atrás puxando o Imperador.

-Bandido de Glock é o que nois gosta, fogo no baseado wiskyzada e corola. Sarra devagarin que hoje tu degusta da xota. O porte da 40...

Eu a Vic, a Ariel e mais algumas meninas que frequentam o mesmo salão estamos cantando juntas. O Imperador tá com um sorriso no rosto e atrás de mim segurando a minha cintura enquanto eu rebolo.

Cobra e Ph vem pra pista também, Ph se aproxima da irmã e diz alguma coisa no ouvido dela que apenas concorda com a cabeça e da um sorrisinho.

-O que tu disse pra ela?-Peço e o Ph se aproxima.

Ph-Eu disse que deixei os meus sobrinhos com a babá e a babá acabou de ligar dizendo que está tudo bem e eles já estão dormindo.

Concordo com a cabeça.

Ph-Metida. -Ele vira as costas e dou um tapa no braço dele vendo ele ir em direção a Vic, ele puxa a mesma pela cintura e logo depois ambos somem de vista.

Imperador -Alguém vai transar...-Ele diz se referindo ao Ph e a Vic.

-E não vai ser só eles. -Digo sorrindo e ele olha pra mim e nega com a cabeça com um sorrisinho no rosto.

Um homem que tem uma barba enorme e várias tatuagens e piercings se aproxima de nós. Ele cumprimenta o Imperador e ambos começam a falar de facção e rivais. Eu viro as costas e puxo a Ariel voltando a dançar.

Depois de algumas horas estamos tudo bêbados, menos o Imperador, O cobra e o Ph. Acho que na verdade os únicos bêbados da festa sou eu, a Ariel e a Vic.

Tirando um menino que deve ter uns 16 anos, ele está dormindo em baixo de uma das mesas.

Imperador -Já chega, vamos embora.

Ph vai pro volante e a Vic senta do lado dele, Ariel e o Cobra do nosso lado e eu no colo do Imperador, como sempre.

Imperador praticamente expulsou as últimas pessoas da festa.

Novamente estamos cercados de carros pretos e eu remexo o meu corpo.

Imperador-Para porra. -Ele diz no meu ouvido e eu nego com a cabeça me mechendo de novo. Sinto um puxão no meu cabelo e ele cola os nossos lábios. -Para. -Ele diz brabo e eu decido parar.

Acordo com o Imperador gritando um monte de palavrões, eu ainda estou com a roupa de ontem e tem um vaso de flores quebrado no chão.

-O que tá acontecendo? -Pergunto e o Imperador me olha.

-Bom dia princesa, dormiu bem? -Concordo com a cabeça e ele começa a juntar os cacos de vidro do chão. -Tava indo pra sala arrumar o resto das nossas coisas e acabei derrubando o vaso.

No alto da favela: ImperadorOnde histórias criam vida. Descubra agora