Capítulo 28| Fofoca

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Tô bebendo mais que opala, Imperador está sério conversando com seus aliados

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Tô bebendo mais que opala, Imperador está sério conversando com seus aliados.

Aqui no camarote só tem eu e as putas, não tem uma mulher assumida, só puta. Não que eu julgue as puta, mas não tenho muito assunto já que não converso com elas.

Me sento no colo do Imperador e o amigo dele me encara.

-Olha assim pra ela de novo e eu vou desgrudar a tua cabeça da porra desse teu pescoço. -Diz o Imperador colocando a mão na minha coxa e eu escoro a minha cabeça em seu pescoço, Imperador é tão grande.

-Qual é Imperador...-O cara tenta se defender e o Imperador aperta a minha perna com força mostrando que tá ficando irritado.

-Cala a porra da boca e sai da minha frente.

-Imperador...-O homem diz e o sangue do Pedro já está fervendo.

-Sai da porra da minha frente caralho. -O Imperador grita e o homem sai puxando a mulher que está praticamente nua junto com ele. Dou um beijinho no maxilar do Imperador e o mesmo arrepia.

-Não se estressa. -Sussurro no ouvido dele e ele se arrepia. -Sou toda sua. -Ele sorri de lado e sinto algo duro em minha bunda, volto a ficar escorada em seu peito e eles voltam a falar de negócios.

Já se passaram alguns minutos e o Imperador acendeu um baseado. Eles nunca mais pararam de falar e tem um pau no cu falando de como que foi comer uma mina aqui do morro, ele tá dizendo pra geral comer que é bem fácil. Já entendi porque o Imperador precisa da maconha, é pra não matar todo mundo nessa porra.

-Cara sinceramente...cala a boca. -Eu digo já um pouco bêbada e o homem me olha, ele não retruca o que eu acho estranho. -A gente já entendeu que tu transa ok? Agora, pelo amor de Deus. Imperador...isso aqui tá pior que o inferno.

Imperador sorri de lado e me puxa pra pista, a música no último volume, bebidas em nossas mãos e imperador me sarrando. Sinto a arma dele em sua cintura e reviro meus olhos.

Vem uma ruiva na nossa direção, ela é sinceramente muito bonita.

-Oi Imperador...-Ela começa e o Imperador aperta mais forte a minha cintura.

-Essa aqui é a Anna.-Ele diz me botando de frente pra ela e a mesma faz cara de desgosto.

Eu fico completamente chocada como mesmo depois de anos, o Imperador nunca dando moral pra elas, as mesmas insistem em chegar nele, e na minha frente muitas vezes.

-Eu sou a Valentina...-Ela força o decote o Imperador me olha com medo, dou risada e nego com a cabeça e ele solta a fumaça de seu Beck. -Eu sou nova, e eu não diria que eu sou uma Bibi perigosa, mas eu adoro essa vida, bailão e armas...

-O garota. -Imperador praticamente grita, mesmo estando longe do som. -Se some vai, eu tenho mulher... não tô interessado, segue teu baile que até o fim da noite tu acha alguém pra te comer. -Ele me puxa de volta pro camarote e a menina fica me encarando sem reação, nem eu entendi.

-E ela é assim, vou assumir ela sipá. Mó gata, ruiva e gostosa pra caralho, ela curti pra caralho essa vida.. -Diz o menino que faz questão de contar que transa por aí.

-Uma coisa Coringa.-Diz o Imperador apontando pro cara.-Acha uma que odeie.

-Mas a Anna ama essa porra.-Diz o Coringa.

-Que nada, essa loca finge.-Ele diz apontando pra mim. -No começo vivia brigando comigo, até hoje odeia arma e só tá aqui no baile porque eu prometi arrastar ela até aqui de pijama se fosse preciso. Semana passada ela tava me pedindo por que a gente não abandonava tudo e ia pra praia vender a nossa arte... -Completa o Imperador e eu olho pra ele de braços cruzados.

-E você ainda não me deu um bom motivo pra gente não ir. -Digo braba.

-Que arte Anna? Pelo amor de Deus, a gente não sabe nem fazer pulseirinha. -Reviro os olhos e escuto os meninos darem risada. -Mas eu mataria por ela Coringa, vivo por ela, morro por ela. Se alguém encostar um dedo nela eu mato sem pensar duas vezes, a vida dela vale 10 vezes mais que qualquer um aqui na porra desse baile. Tá comigo e não troco por porra nenhuma, sou fiel a minha mina porque na cadeia, no tiro, em tempos de crise...só a minha mulher tava comigo. Vocês são meus aliados, mas eu mataria todos nessa mesa se fizessem uma coisa se quer pra prejudicar ela. Então escuta o que eu tô te falando, ache uma que odeie essa merda, essa sim vai te ajudar.

-Pensa no chá de boceta. -Disse o Coringa e ninguém riu, ficou todo mundo se encarando e quando o Coringa ficava sem jeito.

-Pensa no buraco que tu vai ficar no meio dessa testa. Te liga pau no cú. -Disse o Imperador e os cara mudaram de assunto, também o Imperador se estressa e já que matar todo mundo.

-Ele é tão apaixonado por ela, não sei o que ela fez. Desde que ele conheceu ela não ficou com mais ninguém...-Diz uma das putas atrás de nós achando que eu não tô escutando. O resto provavelmente não tá, mas eu estou sempre prestando atenção.

-Ano passado uma menina foi pelada no escritório dele, acredita que ele não deixou a menina entrar e mandou o ZN expulsar ela do morro. -A outra menina fala e eu arregalo os olhos, ele não me contou isso.

-Sim, também teve aquele cara que falou pra geral que comeria a Anna, o homem tava bêbado e drogado.

-O Imperador matou o cara.

-Sim, como pode ele amar tanto ela? Queria que ele me amasse assim, imagina ser a dona disso tudo. Ela tem tanta sorte!

-Não é tão fácil. -Digo cortando as duas e ambas me encaram com os olhos arregalados. -Não é simplesmente ser a Imperatriz, é questão de honra. Poder nas mãos erradas é uma maldição, você tem que lidar, o Imperador é impulsivo, se ele fazer tudo de cabeça quente já teria matado até vocês. Demonstrem respeito garotas, vocês não estão falando com bicho.

-Desculpe Imperatriz.

-Eu desculpo...ele não. -Aponto pro Imperador que está com os braços cruzados encarando as duas. Não acho que eu fui a única que escutei.

-Não mentiram, eu amo pra caralho a Anna, mas não façam fofoca. Vocês não sabem o que eu fiz ou deixei de fazer, se vocês querem falar merda falem sobre vocês mesmas. Beatriz, tu ja fodeu com mais caras do que muita prostituta e você Tifanny, fez um aborto, transou com 7 caras de uma vez. Tu participou de tantas orgias que olha...

-Imperador...

-Eu quero as duas fora. -Um segurança vem e arrasta as duas pra fora do camarote, elas não fazem escândalo, só parecem tristes. Eu tento manter o Imperador calmo, mas ele odeia que façam fofoca dele pra mim, ou que dêem em cima dele, ou de mim. Ou que me olhem, ou que me ofereçam drogas, ou que me ofereçam bebidas...em fim. O Imperador é mais impulsivo, porém é algo que eu gosto nele.

No alto da favela: ImperadorOnde histórias criam vida. Descubra agora