Capítulo 6| Meu nome

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O imperador chega por volta das 20 horas em casa, larga a Glock em cima da mesa e sobe pra tomar banho, eu começo a preparar o jantar e descido fazer batata frita, arroz e feijão

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O imperador chega por volta das 20 horas em casa, larga a Glock em cima da mesa e sobe pra tomar banho, eu começo a preparar o jantar e descido fazer batata frita, arroz e feijão.

-O cheiro tá muito bom.

-Oi-Dou um pulo pois não tinha percebido que ele já estava aqui.

-Oi, como foi o teu dia?

-De boa, hoje tem pagode na casa do cobra, vamo?

-Sim.-Solto um sorriso sincero, arrumo as coisas pra nós comer, depois de comer eu subo pro banho.

Tomo banho e tô escolhendo uma roupa. Acho que vou com um short jeans mesmo e um cropped.

Descido ligar pra Maju só pra avisar que eu estou morando com o Imperador. Ela aceitou numa boa mas senti ciúmes em seu tom de voz, não entendi.

Tava terminando de me arrumar e realmente eu sou muito gostosa.

-Vamo logo, porra.

-To indo. -Digo descendo as escadas e acho que o Imperador não gostou muito.

-Curto pra porra, Anna.

-Eu não me importo.

-Eu também não, posso matar qualquer um que tocar em você.

Revirei os olhos e quando ele me olhou sério gelei.

Botei comida pra Bolo, sai pra fora e subi na moto dele junto dele. Chegamos em uma casa simples, mas bem bonita, na qual estava tocando várias músicas menos pagode até então. Começou a tocar malandramente, bons tempos...

-Oi piranha.

Virei pro lado e vi a Maju.

-Oi, como você está?

-Eu estou maravilhosa e você também como posso ver, ainda mais com um bofe desses amiga.

Eu olhei pra ela e fiquei toda vermelha, não gostei de como ela falou, sei lá e o Imperador fechou a cara.

-Cala a porra da boca Maria Júlia.-Imperador é sempre muito grosso com ela.

Maju abaixou a cabeça. PERA MAJU ABAIXOU A CABEÇA? Como assim? Maria Julia abaixou a cabeça, puta que pariu, eu nunca vi ela abaixando a cabeça pra ninguém, a gente é amigas desde sempre.

Ele começou a me puxar pelo braço, chegamos perto de uma mesa. Tinha algumas pessoas e uns homens bem bonitos, mas que não chegam aos pés do Imperador.

Imperador me olhou e apontou para o primeiro rapaz, ele era bonito e com os olhos castanhos, tinha uma mulher sentada na perna dele bem bonita, ele me olhou e sorriu.

-Cobra-o imperador disse após apontar pro garoto.

-Satisfação aí. -Ele disse com um sorriso

Próximo era o PH que também era bem querido, tinha uma menina do lado dele chamada Ariel, era irmã dele, depois tinha o G7 e a mina dele Ananda.

Imperador sentou e eu sentei ao lado dele, mas ele me puxou para o seu colo, fiquei super sem jeito. Logo depois a Maju chegou e sentou ao nosso lado, nós mulheres começamos a conversar e elas são bem queridas, Ariel tem 16 anos e Ananda 18.

Elas são bem de boa, a mina que tava no colo do cobra não falou quase nada.

-Oh gatinha de onde tu é? -Disse o PH sorrindo.

-Ta tirando onda, porra?-Imperador-Ela tem nome caralho.

-Claro, tu é de onde Anna? -PH pediu.

-Anna Beatriz pra ti.-Imperador reclamou como sempre.

-Cê é de onde Anna Beatriz?-Ph pediu da forma mais gentil possível.

-Bom eu sou daqui mesmo. Agora eu estou morando com o Imperador.

-Abom, que legal, um dia eu vou visitar vocês.

-Pra quê? -o Imperador disse sério.

-Imperador ele tá tentando ser simpático- Susurrei no ouvido dele, ele fechou a cara e acho que quer matar o PH.

-Vamos dançar amiga. -Maju disse me puxando e o Imperador me olhou sério.

-Ja volto, não se preocupa.- Ele concordou e fechou a cara me observando.

Eu e Maju começamos a dançar "gaiola é o troco" até o chão, um cara começou a se esfregar em mim e a me puxar, eu me afastei e ele me puxou pelo braço.

-Qual foi gatinha, bora alí.

-Por favor, me solta.

Ele não se importou e começou a me puxar, escutei alguns tiros e olhei pro lado vendo o Imperador com uma arma atirando pro alto.

-Que porra é essa caralho, cês tão me tirando? -Imperador olhou pra ele bem sério- ELA TÁ NO MEU NOME. -Nesse momento a música já estava desligada e todo mundo tava olhando pra gente.

-Qual foi imperador eu não sabia pô. -O babaca falou.

-E mesmo assim, foi puxando ela mesmo depois do não?

E pá, o barulho ecoou e ele matou o cara, PUTA QUE PARIU ele matou o cara, porra. Eu fechei os olhos e fui correndo até ele, ele passou as mãos nos meus cabelos e beijou a minha testa.

-Já passou. -Escutei ele falar e olhei pra ele e vi ele se acalmar.-Liga essa porra de volta. -A música voltou a tocar e todo mundo tentou desfarçar e fingir que nada aconteceu.

Voltamos pra mesa, eu sentei no colo dele eu vi ele puxando o celular.

No alto da favela: ImperadorOnde histórias criam vida. Descubra agora