Capítulo 7| Amante

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-Vamo embora porra -Imperador já tava irritado, eu estava meio bêbada e a Maju tava caindo já, eu bêbada sou meio

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-Vamo embora porra -Imperador já tava irritado, eu estava meio bêbada e a Maju tava caindo já, eu bêbada sou meio...diferente vamos dizer assim.

-Não fala assim comigo não pô, tu me deixa triste assim.-Eu disse fazendo biquinho

-Anna só vamos pra casa tá- Ele disse tentando manter a paciência.

-Tá-eu disse revirando os olhos- Tchau amiga, amo você, fica bem, a gente se vê.

-Amiga do céu, tu vai embora com uma delícia dessas? Humm gostei.

-Xiuuuuuuu, ele tá aqui do lado. -Eu disse botando o meu dedo indicador na boca dela e vi o Imperador segurar o riso.

Estávamos indo embora e já tínhamos chegado na frete da casa do Imperador, quando ele abriu a porta a Bolo tava dormindo.

-Gente que bonitinha, neném ti mamãe...

-Porra Anna tu bêbada é um pé no saco, na moral.

-O gostoso, vem cá e me beija.- Imperador não perdeu a oportunidade já veio me puxando pro segundo andar enquanto me beijava.

-Sem sexo pra ti mocinha...você está bêbada.

-Af que chato, só um pouquinho vai.

-NÃO.

Ele deita e vira de costas pra mim eu começo a fazer um cafuné nele e ele adormece.

Eu tô sem sono vou ver Netflix, coloco um filme de terror e não deu muito certo, me deu um medo do caralho.

-Imperador. -Eu digo bem baixinho, nada. -IMPERADOR. -Eu basicamente grito.

-Quié porra.

-To com medo.

-Do que caralho?

-Assisti um filme de terror, não grita comigo. -Fiz beicinho.

-Vem cá vem.-Ele se vira pra mim e ergue a coberta ao seu lado eu desligo a tv e deito no seu peito, ele começa a fazer cafuné em mim e logo adormeço.

Acordo e olho no relógio vejo ser 13 da tarde, lembro que hoje é segunda e eu deveria estar na escola...

Levanto e vou até a cozinha, como um pedaço de pizza e volto pro quarto.

Durmo e acordo com alguém me beijando.

-Bom dia. -Imperador romântico? Ok né, olho no relógio e vejo ser 20 horas da noite, eu morri foi?

-Bom dia, onde estava?

-Por aí, vamos tomar banho?

-To afim não mô, sono pô.

-Dormiu o dia todo criatura.

-Não importa, eu ein.

-Amorzinhoooooooooo-Puta que pariu tinha que ser, Karina, eu tapo a minha cara com a coberta e não me movo.

No alto da favela: ImperadorOnde histórias criam vida. Descubra agora