Capítulo 14| Vitória

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Bom depois de tudo o que aconteceu o Imperador saiu com o G7, PH e Ananda

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Bom depois de tudo o que aconteceu o Imperador saiu com o G7, PH e Ananda.

Ainda não tinha entendido como o G7 foi capaz de fazer aquilo, convido a menina que ele maltratou pra entrar e conversar comigo e Ariel.

A gente conversa o nome dela é Vitória e ela é um anjo, acho que nunca vi uma pessoa tão pura, o Cobra ficou numa cadeira os lado do sofá escutando tudo.

Ela contou que até hoje não tinha nem beijado na boca, quando ele a estuprou, nem tocou em seus lábios. Me assustou pensar que a poucos minutos ele estava aqui com a gente, parecendo ser da família. E a Ananda, sabia de tudo isso e não comentou com a gente e continuava com aquele filho da puta.

As aparências enganam demais, meu deus.

Ela contou que tinha 16 anos, e foi mandada embora de casa depois que seu pai descobriu que ela tinha sido estuprada, diz ela que ele pensou que ela tinha virado mulher de bandido e quando se viu sem rumo veio correndo contar tudo pro Imperador, na esperança dele ajudar ela com moradia ou coisas do tipo até ela arrumar um emprego.

Está amanhecendo e o Imperador chega. Corro até ele e ele me abraça forte. Sinto seus braços em torno da minha cintura e ele me chama pra ir pra cozinha.

-O que ela te contou? -Ele diz tentando manter a calma.

Explico tudo e ele só concorda com a cabeça.

-Vou arrumar um lugar pra ela, talvez ela fique um tempo na casa do pH, lá é grande e tem espaço e vai ter a Ariel pra fazer companhia.

-É pode ser, talvez seja uma boa idéia. O que fez com eles?

-Matei. -Ele diz como se fosse a coisa mais normal do mundo, mas aqui é.

-Tá.

-Só isso? Eu te digo que matei duas pessoas e tu me responde um "tá".

-Ele estuprou aquele anjo, e ela foi cúmplice de tudo.

-Não foi só ela Anna. -Como assim teve mais meninas? Meu deus, que nojo.

-Como assim Imperador? -Eu digo com voz de tristeza, que horror meu deus.

- Foram 5 meninas Anna, 5 meninas.

Eu fico mal, sem ar e sinto minhas mãos suando.

-Acho que o que tu fez foi pouco. -Eu digo isso, e percebo que no tom da minha voz tem maldade e me apavoro com isso.

Olho no relógio e vejo já ser 7 horas da manhã. Voltamos pra sala e o PH já chegou.

-Qual seu nome? -PH pergunta pra menina.

-Vitoria, prazer. -ela diz

Todos seguram a risada, aqui prazer é só na cama.

-PH, satisfação ai. -eles dão as mãos e vejo ela corar.

ELA GOSTA DO PH.

-Anna, ajuda a Vitória levar as coisas dela pra casa do pH, ela vai passar um tempo lá, vai ter a Ariel e tu pode ir lá sempre.

Faço que sim com a cabeça.

-Você é? -Ela pergunta olhando pro Imperador.

-Ah que descuido nosso, eu sou Imperador.

-Cobra.

-Ariel.

-Anna e essa é a minha cachorrinha, Bolo. -Eu digo vendo a bonita vindo na minha direção, só dorme nunca vi.

-Imperador, minhas coisas estão lá no meu pai e ele não vai me deixar pegá-las e provavelmente vai tentar me bater de novo, então acho melhor eu não levar nada.

-PH, acompanhe a menina e por favor, mostre ao pai dela o que a gente faz com homens que batem em mulheres.

Ele fez que sim com a cabeça e saiu junto da Vitória.

Larguei a bolo no chão e fui conversar com o cobra.

-Assim, vou te falar uma vez, porque antes não deu. Você não vai magoar a minha amiga, você não vai machucar ela, você vai assumir ela e vai cuidar dela tá me entendendo? -Sim eu fiquei sem medo da morte e disse isso pra um homem que tem uma Glock em cima da mesa.

Ele olhou bem sério pra mim e depois pra trás de mim onde estava o Imperador, fez que sim com a cabeça. E abaixou seu olhar para o chão.

-Ótimo.-Digo olhando agora pra Ariel. -Amiga tu precisa descansar um tempo, botar a cabeça no lugar, tá tarde vamos subir.

-Não, vou levar ela pra minha casa. -Disse Cobra pela primeira vez em bastante tempo.

-Tá. -Eles saim e eu e Imperador vamos pra cama e dormimos na hora, senhor que dia mais comprido foi esse?

No alto da favela: ImperadorOnde histórias criam vida. Descubra agora