Capítulo 25| Corte de tempo

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Vou atualizar vocês, Cobra e Ariel, ainda juntos, poisé, eles foram feitos um para o outro

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Vou atualizar vocês, Cobra e Ariel, ainda juntos, poisé, eles foram feitos um para o outro.
Eles já se casaram, fazem uns dois anos quando a Ariel ganhou o Vitor, que agora já está grandinho e tá tão lindinho. A Ariel já ganhou outro bebê. Ela deve ter uns 5 meses e é a coisinha mais fofa desse mundo. Victoria.
Cobra tá bastante focado na família agora, ele foi feito pro crime não adianta, comprou uma casa top pra ele e a Ariel aqui perto, a casa é linda e a Ariel está tão feliz. Ele cuida dela e das crianças como eu jamais vi.

Eu sempre considerei Cobra um irmão e agora que moramos perto um do outro é melhor ainda. Bom ele é uma pessoa boa.
No começo o Imperador e a Ariel estranhavam a nossa proximidade, mas hoje já estamos todos acostumados, somos como uma grande família.

Ph e Vitória, bom não deu muito certo, ele ficaram pegando e não pegando por um ano quase. Mas se o Ph visse ela com outro surtava e ele tava sempre por aí com um monte de puta. Um dia ela chegou nele na frente da favela toda e mandou a real. Ou eles namoravam ou ela ia passar o rodo. Não deu 3 dias e ele pediu ela em namoro agora da até pena dos pia que querem ela. Homem possesivo da porra. E ele, tá tão apaixonado que nem vê mais as outras meninas.
Semana passada ela contou que estava grávida e meu deus pensa num homem que chorou. Daquele tamanho, armado, sub dono do morro agora e chorando. Foi bastante engraçado, pra ser sincera.

Imperador e eu. Que história mais comprida né? Fuji com ele mesmo sendo menor de idade, fui pra bailes, perdi o BV e depois a virgindade. Fui pra mais bailes, tomei um porre. Perdi minha melhor amiga de infância, vi a Ariel matar uma mulher. Vi alguém considerado da família ser estrupador e ter a namorada como cúmplice.

Vi mais um monte de coisas depois disso, Guilherme aquele filho da puta do meu "melhor amigo" voltou.

Ele estava bêbado e tentou me abusar, eu mesma matei ele com a minha arma. Poisé agora eu tenho uma arma, sou a porra da rainha desse lugar. Não sou mais só a namorada do Imperador, sou a primeira dama, caralho.

Meu pai também voltou e bom, não exatamente. Soube pelas pessoas aqui da favela que ele foi morto, estava devendo demais pra muita gente.

Enfim...

Imperador foi preso por alguns meses e não deu em nada. Foi considerado inocente e pode sair.

Matei algumas pessoas, pedófilos, estupradores e até alguns polícias que tentaram invadir a comunidade.

Imperador, ainda é o rei da porra toda e espero que isso não mude nunca, ele fez um trato com o Comando vermelho e os caras ficaram com medo dele e viraram nossos aliados.

O CV trabalha pra gente, e o Imperador só se tornou mais frio ainda com os de fora, comigo não, a gente transa basicamente todo dia, e ele me faz massagem, cafuné e é um amor. Agora com os outros chega a dar dó.

Esses dias eu fui fazer uma surpresa pra ele na boca, e a porta estava meio aberta, tinha uma mulher lá dentro e se não me engano deu nome era Vanessa.

Eu espiei e vi ela tentando beijar ele, fiquei furiosa até ver ele desviando e chamando ela de tudo quando é nome.

Meteu um tapão na cara dela e disse que ela não tinha vergonha de dar um cima de um homem casado. Ok tecnicamente não somos casados, mas aí somos sim. Eu moro com ele desde o dia em que a gente se conheceu, então somos casador sim. Temos alianças pra provar isso e não precisamos de mais nada além do nosso amor.

Ela saiu chorando e eu entrei e fui beijar ele, que me chamou de metida me fazendo dar uma gargalhada.

Tem uma regra aqui na comunidade, se você trai a sua mulher, você não é de confiança, se você trai a pessoa da qual você dorme todas as noites então pra trair o morro é dois toques. Aqui ou tu é fiel a tua mina e a mina é fiel ou homem dela ou morre.

Eu e o imperador ainda não temos nenhum bebê, ainda me acho nova e gosto de mandar em tudo por aqui e ser a chefona. Um bebê talvez atrapalhe isso.

Por fim consegui botar o implante lá e já tem dois anos que estou sem, e eu e imperador estamos na base da fé, ele sempre esquece a camisinha e eu nem lembro.

No alto da favela: ImperadorOnde histórias criam vida. Descubra agora