Soba?

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Eu tive que arrastar ele aos tropeços para a minha casa, o mais difícil foi subir as escadas, pareciam infinitas e a cada degrau que subiamos, ele parava por uns 3 minutos para olhar para mim.


- Por que foi me buscar?_ perguntou assim que entramos e eu o empurrei no sofá ignorando a pergunta dele.
- Opa, gatinha, que isso, não sabia que você era assim.

- Opa, gatinha, que isso, não sabia que você era assim

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- Keigo!
- Relaxa vem cá. _ ele me puxou e cai sentada no colo dele.
- Isso é meio indecente.
- Desculpa._ ele me abraçou, comigo ainda em seu colo.

Pov Keigo

Aiko estava ali comigo, mesmo não lembrando de mim ela cuidou de mim, como sempre fez. Como eu não tava no controle de minhas ações depois de puxa-la contra mim eu a abracei, e sem querer lágrimas começaram a escorrer por meu rosto.

- Keigo, tá tudo bem?
- Tá, só...eu senti falta de abraçar você. _ e inexperadamente ela me abraçou forte de volta.

Eu poderia ficar ali para sempre e estaria contente por isso.

Aiko sempre foi meu ponto seguro, sempre me ajudou, sempre esteve lá por mim. E estou feliz que pelo menos isso não mudou entre a gente.

Então ela se soltou do abraço e começou a me encarar. Eu me lembro desse olhar, dessa mesma situação. De repente eu era um adolescente ferido de novo. Todo o grau da bebida havia passado, eu estava são.

Seu olhar ficou cada vez mais profundo e nesse momento percebi que a dor e o vazio haviam cessado.

E então Aiko se aproximou mais e mais até que nossos rostos estivessem centimetros de distância. Eu involuntariamente apertei a cintura dela e ela deu um suspiro abafado.

E ali eu perdi o resto de controle que me restava. Aiko tocou seus lábios nos meus e iniciamos um beijo calmo que se tornou mais quente quando eu pedi permissão com a língua e ela concedeu.

Ela começou a se mecher lentamente em meu colo e eu senti que meu amiguinho estava acordado.

Quando ela percebeu ela parou o beijo e me olhou nos olhos.

- Eu...me desculpa._ ela voltou a me beijar, mas dessa vez com necessidade.

Então ela se levantou e me guiou até o quarto e novamente me empurrou.

- Você tá bêbado, vai dormir agora._ fiquei incrédulo com o que havia escutado.

Acredito que ficou tão transparente que ela quando olhou no meu rosto deu uma risadinha.

Um amor improvável (Keigo Takami/ Hawks)Onde histórias criam vida. Descubra agora