Duas semanas depois
Shouto estava se despedindo da gente para ir ficar nos dormitórios da U.A, confesso que vou sentir falta de conversar com ele durante a semana. A convivência com ele pôde me esclarecer porquê a Aiko gosta tanto daquele tampinha.
- Se cuida, napolitano, e vê se não fica sem mandar notícias, não que eu me importe...
- Admite que vai sentir minha falta, passarinho.
- Para de se gabar, ainda vou ter que te aguentar nos finais de semana.
- Ainda bem que sabe que vou vir aqui te importunar.
- Tchau, meu pequeno. Toma cuidado, me mande notícias, come direitinho, não arranje brigas, estude direitinho e se precisar de alguma coisa me liga.
- Tudo bem, não precisa preocupar, Aiko. Eu dou conta de mim, mas se precisar eu ligo.Ela o deu um beijo no topo da cabeça antes que ele pudesse entrar no local, e mesmo com a diferença de idade Aiko não era tão mais alta que Shouto, não sabia dizer se ele que era muito grande ou ela que havia esquecido de crescer.
Eu agora estava ficando na casa de Aiko todos os dias para a segurança dela, eu tinha tirado uma licença de quinze dias da agência, para descansar como pediu Tokoyami. E hoje eu voltaria ao trabalho, não me agradava muito a ideia de deixa Aiko só em casa, mas ela insistiu que não queria ficar na minha agência atoa.
Eu não pude discutir com ela sobre, então fui dirigindo até a casa dela e a deixei lá. Eu não estava com o pressentimento muito bom, mas eu não iria insistir muito para não deixar Aiko com raiva.
- Beijinhos, passarinho._ ela já ia adentrar o condomínio quando a gritei.
- Aiko?!
- Fala, amor._ por mais que ela fale assim normalmente com qualquer um o adjetivo usado para mim mexeu um pouco comigo.
- Tem certeza que quer ficar sozinha?
- Tenho sim, pode ir trabalhar em paz, qualquer coisa eu ligo.
- Tudo bem então._ dei partida no carro e ela me mandou um beijinho.Eu estou realmente preocupado, meus sentidos estão em alerta, tenho impressão de que algo vai dar errado. Mas pode ser só paranoia pelas coisas que veem acontecendo.
Pov Aiko
Esses últimos dias foram um pouco estranhos, eu não passei um momento sequer sozinha, e nós três parecíamos uma família. Era tudo que eu queria, uma família.
Apesar de estar tudo correndo muito bem, algo não parecia certo, eu estava mal constantemente.
Nessas duas semanas que se passaram eu não vi Dabi, por isso, tratei de mandar mensagem para ele imediatamente. Eu estava com saudades e era sempre bom conversar com ele.
Mandei mensagem pra ele que logo respondeu.
Dabi
On-lineQuer sair?
Animo sim
Mesmo lugar de sempre?Sim sim, 14hrs?
Ok.
As vezes falar com Dabi era algo extremamente fácil e prático.
Ainda eram 8hrs, era impressionante que ele estivesse mesmo acordado. O dia seria longo, e marquei as 14hrs justamente pelo fato de que Keigo ainda viria almoçar comigo.
[...]
Eu e Keigo almoçamos fora, ele escolheu meu restaurante favorito, mesmo que eu não me lembre de já ter dito a ele que era meu favorito. Talvez eu tivesse dito algum dia antes de perder a memória.
Nós comemos e conversamos bastante antes de ele me deixar em casa, esses momentos assim com ele me faziam sentir segura.
Esse meio período do dia passou voando, e quando percebi já eram uma da tarde. Quando cheguei em casa entrei para tomar um banho e escolhi uma roupa qualquer.
Resolvi que solicitaria minha volta para a minha própria agência, já que eu tinha sido afastada por incapacitação. Mesmo que não pudesse ser colocada em batalha eu poderia trabalhar com a parte burocratica.
Mandei mensagem para a minha secretária que estava responsável por me manter no afastamento.
Layla
On-lineLayla?
Sim, senhora!
Eu quero voltar!
Seus poderes voltaram?
Não...
Temo que eu não possa
aceitar que volte, seu
afastamento é por questões
médicas, senhora.Me deixe voltar pelo menos
para mexer na parte dos
negócios e administração.A senhora já tem pessoas
que fazem isso para que
a senhora não precise
fazer.Pois demita essas pessoas
para que eu possa trabalhar
então.A senhorita Rumi está
comandando no seu
lugar, senhora Aiko.
E como a senhora está
afastada por questões
medicas minhas ordens
são para não tomar decisões
precipitadas vindas da senhora.Quando eu voltar vou
é demitir você, Layla.
Posso nem trabalhar
em paz, maldito dia que
eu decidi a parceria com a
Rumi.Eu não podia nem trabalhar na minha própria empresa. Eu estou cansada de tudo se resumir a minhas individualides, se eu não as possuo não tenho poder algum nem para comandar a MINHA empresa.
Eu já havia cansado de todo mundo ditando o que eu tinha que fazer, eu não sou mais criança.
Mas eu já não tinha mais tempo pra isso, logo me encontraria com o Dabi. Então quando acabei de me aprontar fui diretamente para o local.
Quando cheguei ele já tava lá, como de costume sempre adiantado. Quando questionei isso ele disse que era mais seguro para mim que ele verificasse o local antes.
- Eai, priminha. Tudo em cima?
- Em cima só minha vontade de morrer, e tu??
- Ultimamente tô bem.
- Tá tramando o que?
- Acho que ia gostar, mas deixa pra outra hora. Tá estressada por quê?
- Não me deixam trabalhar na minha própria empresa, tô cansada de minha individualidade ser tudo que eu tenho.
- Como não te deixam trabalhar? Não é vc que manda?
- Não, eu tô afastada, então por enquanto quem manda é minha sócia.
- Tá achando ruim de não trabalhar?
- Tô sim, tá um saco ficar o tempo todo em casa enquanto tenho várias babás preocupadas porquê minhas individualides não voltaram.
- Entra pra liga então e me ajuda a fazer o velho cair.
- Quê!?
- Falo sério, não precisa ir pra batalha, só planejar ataques com a sua capacidade incrível de estrategista.
- Derrubar o velho?
- Eu sei que você odeia aquele filho da puta mais que eu.
- Eu topo.
- Como!?
- Eu topo!Não era má ideia, afinal não ia acabar com minha carreira por isso, e como não me deixavam trabalhar seria uma ótima distração.
Derrubar o velho seria a minha maior vigarice, eu sonhava isso por anos e estava com mais fogo nos olhos agora que ele tomara o cargo de herói número um.
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Um amor improvável (Keigo Takami/ Hawks)
FanfictionKeigo é uma pessoa um pouco ocupada agora e percebeu que fez uma das piores escolhas de sua vida, quando ele resolve concertar seu erro do passado tudo da errado. Ela se esqueceu, e cabe a ele decidir se vale a pena lutar por ela. Será que ele fará...