- Vai a merda, Keigo.
- Vou não, prefiro estar aqui com você.
- Te odeio.
- Te amo.
- Aqui, por que não vai incomodar o José?
- Que José?
- Aquele que te comeu atrás do armário!
- Nossa, mó otária, sabe nem fazer a piada. Foi o Mario.
- O Mario também?
- Aí, Aiko, você me cansa.
- Pega meu pau e balança.
- Caladinha, amor.
- Te comi na frente do ventilador.
- Aiko encarnou a quinta serie, não é possível.
- Seu pau é invisível.
- MANO!
- Tu sentou no meu cano.
- Chega, Aiko! Cansou, querida.
- Comi sua bunda.Parece que invertemos os papéis, ela tá conseguindo me irritar, coisa que só eu costumava fazer.
Não tô gostando disso não, ela não para de forma alguma.
- Tá pronta?
- Meu pau na sua garganta.
- Aiko?
- Oi, vida?
- Deu mole virou comida.
- Virar comida é sua deixa, chupou meu pau com camisinha de ameixa.
- Ameixa é fruta, te comi na gruta.
- Gruta é uma caverna, eu pisquei ce abriu a perna.
- Perna é de humano, te comi com você gritando.
- Fez nem sentido essa.
- Sentido é palavra, eu comia e tu gritava.
- Gritava é passado, comi com força e ce ficou assado.
- QUE SACO, AIKO! DESISTE.
- Desistir é bobeira, te como na beira.
- AAAAAA vamos jantar!
- Tá bom, eu tô pronta agora.Era só mais uma distração pra ela terminar a maquiagem e eu não ficar chamando ela.
Esperta demais, não dá com essa mulher não.
Com isso saímos de casa em direção ao restaurante escolhido por Aiko. Confesso que eu preferia um lugar que vende frango frito como especialidade, mas deixei ela escolher, então não posso reclamar.
Quando chegamos imediatamente fizemos nossos pedidos e enquanto esperávamos ficamos conversando.
- Não gostei de ficar em casa sozinha!
- Sabia que ia se arrepender, se quiser aquela proposta de ir comigo ainda está de pé.
- Não tô afim de te incomodar.
- Nunca incomoda, amor.
- Sei lá, eu só queria voltar a trabalhar. Cheguei a implorar minha secretária a deixar eu trabalhar.
- Funcionou?
- Quem dera, ameacei de demitir ela, mas ainda assim ela me recusou.
- Você tem que descansar mesmo, Aiko.
- Eu não preciso descansar, preciso trabalhar. Minha cabeça fica cheia, preciso fazer alguma coisa.
- Vem comigo até minha agencia amanhã, prometo que não vão te barrar de entrar.
- Sei não viu, ainda assim tem chance de me rejeitarem.
- Seu único proble_ Aiko me interrompeu pedindo silêncio, pois seu telefone estava tocando.Ela atendeu carinhosamente, mas aparentemente a voz da pessoa já a assustou, pois seu semblante mudou completamente.
- Respira, o que tá acontecendo?
- Como assim, Shouto?
- Você tá onde?
- Tô indo aí agora.Com essa frase ela desligou o telefone e se levantou.
- Vai me perdoar, passarinho. Mas minha criança precisa de mim.
- O que aconteceu?
- Vai vir comigo?
- Vou.
- Então vamos para o retiro que os alunos da U.A estão agora.
- O que aconteceu?
- Sequestraram um aluno, e o Shouto tá apavorado.
- Tá falando sério? Dá 1.A?
- Sim!
- Quem?
- Não sei, só vamos. Por favor?Ela saiu na frente e eu fui atrás dela. Poderia ser qualquer um, poderia até mesmo ser Tokoyami. Será que estavam feridos?
[...]
Com meia hora, mais ou menos, chegamos ao local. Estavam todos tensos, alguns com ferimentos, mas ninguém gravemente ferido.
Aiko tomou as rédeas da situação e ela quem começou a perguntar e tentar entender o que acontecia para poder ajudar.
- Qual aluno foi sequestrado?
- Katsuki Bakugou._ um menino dos cabelos vermelhos respondeu, ele parecia desesperado.
- Um loirinho com individualidade de explosão?
- Esse mesmo._ ele concordou rapidamente.
- Ele vai ficar bem, por enquanto. Quem o sequestrou?
- A liga.
- A liga?
- Sim! Tinha uns homens muito estranhos. Um deles colocou o Kacchan dentro de uma bolinha com sua individualidade e o levou._ dessa vez, quem respondeu foi um garoto de cabelos verdes.
- Sei exatamente de quem está falando. Vocês lutaram contra eles?
- Sim.
- Estavam onde?
- Andando pela floresta.
- Entendido. Quanto tempo tem que aconteceu?
- Mais ou menos uma hora agora._ uma menina rosa a respondeu.
- Muito obrigada, gente. Vocês foram de muita ajuda! Shouto vem comigo.
- Sim, Aiko.
- Você do cabelo vermelho, como chama?
- Eu?_ ele apontou pra si mesmo e Aiko confirmou. - Kirishima, Eijirou Kirishima.
- Okay, você vem comigo também, você e o Midoryia.
- Sim, senhorita Mind!_ responderam em coro.
- Vocês duas também, nomes?_ Ela apontou pra menina rosa e pra garota morena.
- Momo_ a morena respondeu.
- Mina_ a rosa respondeu.
- As duas comigo, o restante por favor permaneçam aqui sob vigília do Eraser Head._ as crianças deram um sorriso de alívio e entraram para a casa que estava segura. Menos um deles.
- Posso ir também? Kacchan também é meu amigo, posso ser útil.
- Qual seu nome, criança?
- Denki Kaminari.
- Denki...tudo bem, toda ajuda é bem vinda. Shouta, me da a permissão para leva-los?
- Tudo bem, você estará com o Hawks?
- Sim, ele vai nos escoltar.
- Okay então. São bons alunos e muito bons em campo, pode confiar nas habilidades deles.
- Muito obrigada, amigo.Descobri nesse dia que Aizawa, que também fora professor de Aiko, hoje é seu amigo de batalha. Cada dia uma surpresa com ela.
Saímos do acampamento e voltamos todos para a cidade, o carro de Aiko tinha espaço para 8 pessoas, então cabia todos.
Pov Aiko
Keigo estava conduzindo o carro e aproveitei pra mandar mensagem pra Touya.
Dabi
On-lineMeu querido, que história
é essa que sequestram a criança?Criança?
Katsuki Bakugou.
Então esse é o nome dessa
bomba humana que está em
constante raiva.Devolve.
Pra quê? Ele vai ser um
ótimo vilão.Pelo o que sei dele, ele nunca
aceitaria. Ele quer ser o herói
número um.Duvido muito que com um
pouco de conversa não mude
a cabeça dele.Solta ele, agora.
Mandona, não posso soltar
ele assim, sugiro que venha
em uma batalha, aí solto ele.Okay, tô indo preparada mesmo.
Pode vir.
Você tem que passar a me avisar as
coisas, se quer que eu trabalhe com
vocês.Tudo bem, madame. Mais
alguma coisa?Desisti de insistir com isso, mas pelo menos consegui saber que posso convencer de deixarem ele sair mais facilmente.
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Um amor improvável (Keigo Takami/ Hawks)
FanfictionKeigo é uma pessoa um pouco ocupada agora e percebeu que fez uma das piores escolhas de sua vida, quando ele resolve concertar seu erro do passado tudo da errado. Ela se esqueceu, e cabe a ele decidir se vale a pena lutar por ela. Será que ele fará...