Jantar com os Todoroki

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[...]

Depois de um tempo conversando com Shoto nós fomos jantar, estavam em casa Shoto, Fuyumi e Natsuo, a tia Rei ainda não está em casa.

Ela está fora já faz um bom tempo, ela está internada, e felizmente Enji não está mesmo em casa.

As coisas estavam indo bem, como eu disse "estavam", até um certo alguém chegar.

- Estão jantando sem mim..._ disse Enji tentando parecer recentido.
- Você disse que estaria em reunião, achei que nem viria pra casa._ disse Shoto.
- É quem eu tô pensando mesmo? Então a pirralha resolveu dar as caras...Bom, tanto faz._ Enji disse olhando para mim.
- Para de falar com ela assim._ Shoto disse seco.
- Ah para, Shoto, vai me dizer que ela fez falta?_ Enji disse como se eu não estivesse ali, ou simplesmente não ligava para esse fato. Acho que a segunda opção.
- Pra mim fez._ Shoto disse olhando para seu prato de soba.
- Só pra você então..._ Enji disse indo para cozinha.

Pois é, as coisas nunca mudam, nunca mesmo. Ele continua sendo o babaca desleixado de sempre.

- Vi teu namoradinho hoje, Aiko._ Enji voltou da cozinha.
- Namoradinho? Eu nunca nem namorei._ disse sincera e claramente.
- Ah, vai dizer que você e aquele garoto passaro nunca nem se beijaram?

Isso fez uma memória vir átona, como ele pensara isso? Será que ele viu?

Flashback on

"Keigo viria até minha casa, nós tínhamos um trabalho da escola pra fazer, era em dupla? Não, mas Keigo e eu quisemos fazer juntos.

Estamos no último ano da escola, finalmente iremos nos formar, nesses últimos anos eu evolui bastante, aprendi melhor o controle da minha individualidade, além de aprender novas coisas que eu poderia fazer com esse poder.

Descobri que posso abrir portais, controlar eletrônicos, ler mentes, flutuar e obter qualquer tipo de conhecimento com apenas um olhar.

Parece que minha individualidade não é tão inútil assim, né tio...

De repente ouço a campainha tocar, não acreditava que fosse Keigo, já que ele sempre entrava pela janela do meu quarto, ele detestava passar pela porta de entrada.

Mas eu fui atender mesmo assim. Corri para a porta, e assim que abri avistei o loiro todo ferido, me desesperei na hora.

- O que aconteceu, Keigo?_ eu perguntei preocupada.
- Não foi nada demais..._ ele disse com os olhos baixos.
- Como não?? Você tá todo machucado!_ eu estava indignada e desesperada, os ferimentos não eram nada bons.
- Eu caí de bicicleta..._ ele mentiu.
- Você não anda de bicicleta, se me falasse que caiu de skate eu até poderia acreditar.
- Não foi nada não...vamos fazer o trabalho?_ ele insistiu.
- Me conta o que aconteceu!...Se não me contar eu vou ver!
- Me prometeu que nunca usaria em mim!_ medo estava estampado no seu olhar.
- Então me conta o que foi! Se eu tivesse que quebrar uma promessa não teria problema algum em fazê-lo se fosse para o seu bem.
- Relaxa, é só um arranhão.

Cara de pau, só um arranhão, ele está com o olho roxo, nariz sangrando e vários cortes pelo corpo. Mas não adiantaria insistir mais.

Um amor improvável (Keigo Takami/ Hawks)Onde histórias criam vida. Descubra agora