Restaurant

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S/n pov

Quase não consegui dormir, pois pensava sobre a reação de seu beijo. Era de manhã e eu decidi me levantar e comer alguma fruta. Enquanto passava pela sala vi todos dormirem, provavelmente acordariam meio dia.

— Ah, oi senhorita Partridge — Alana falou, ela cuidava da casa nos dias de semana. — Precisa de alguma coisa?

— Espera, do que me chamou? — Perguntei. Ela havia mesmo me chamado de SENHORITA PARTRIDGE?

— Srta.Partrdige, algum problema? O Sr.Partrdige que pediu — Quem ele pensa que é!?

— Me chame de S/n — Digo e vou sair, mas ela me chama de volta.

— Jamais, Sr.Partrdige nunca deixa eu chamá-lo de Louis.

— Eu estou deixando, está claro? — A mulher sorriu e concordou com a cabeça. — Agora, quero que me ajude com uma coisa.

[...]

Pedi para que Alana me ajudasse no Jardim, ele estava sem vida. Passei tanto tempo que nem vi as horas passarem, até ouvir uma voz:

— Que sujeira, querida — Louis..

— O que você disse? — Levantei-me e me vire para encará-lo

— Sujeira — Repetiu ele, a voz baixa. — Você está coberta de terra. Tá suja. O que achou que fosse?

— Nada — Respondi — Tô cuidando do jardim. É normal se sujar fazendo isso.

— Existem formas bem mais divertidas de... se sujar — Ele sorriu de leve — Não que eu vá mostrar pra você.

— Ontem você parecia querer mostrar — Merda! Por que falei isso?

— Do que está falando? — Ele franziu a testa — Eu não consigo me lembrar muito bem do que aconteceu ontem.

— Quem você acha que te colocou na cama? — Cruzei os braços — Você ficou bêbado, fez um karaokê, vomitou, e eu limpei você. E depois..

— Depois o quê? O que fiz com você? — Louis pareceu preocupado.

— Você me beijou — Desviei o olhar. Mordi levemente os lábios, lembrando do seu beijo — E disse coisas... que você não gostaria de lembrar.

— Eu.. — Ele soltou uma risada nervosa — Eu jamais faria isso.

— Sério? Não foi o que pareceu ontem. Mas você estava bêbado.

— Sim, eu estava. E foi exatamente por isso que eu te beijei, nunca a beijaria sóbrio. — Me senti afetada por suas palavras, e eu não entendi o porquê.

O alarme tocou e nós dois pareciamos ignorar a porta. Estávamos parados na frente um do outro, e eu vi sua expressão de frustração em sua face. Eu não entendia tanta angústia, foi só um beijo. Não significou nada.

Até que um grito de uma criança ressoou sobre o cômodo. Era a filha dele? Simultaneamente, Louis se virou e a pegou no colo. Ela parecia uma cópia de sí, a única diferença era a cor de seus olhos. Emma tinha seus traços, o formato de seus olhos, o castanho dos cabelos..

— Olá, filha — Louis beijou suas bochechas. — Quem te trouxe?

— A vovó — Ela respondeu sorrindo. A garotinha me olhou e sorriu graciosamente — Essa é minha mamãe?

Abri minha boca para responder, mas nada saia, sua pergunta havia me deixado sem palavras. Partridge pareceu sentir o mesmo, pois apenas me olhava, perplexo. Onde estaria a mãe de Emma?

Obsessed With Me {Louis Partridge}Onde histórias criam vida. Descubra agora