Accident- Rafe Cameron

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S/N

- Aonde você estava? — John B pergunta assim que me reúno novamente com eles.
- Fazendo besteira. — Falo pegando o copo de cerveja da mão de JJ pra dá um gole mas o cheiro me faz recuar e devolver a bebida ao loiro.
- Qual? — Kie pergunta.
- Beijando o Topper. — Falo fitando o chão e sinto os olhares de cada um deles em cima de mim.
"COMO É QUE É!?" "MEU DEUS COMO ISSO ACONTECEU?" "QUANDO FOI?" "ONDE FOI?" "PUTA QUE PARIU." saem de suas bocas e quando estou pronta pra respondê-los a voz de Rafe ecoa pelo ambiente.
- Você já foi melhor de amigos, Sarah. — Todos viramos em sua direção e vemos Rafe, Topper e Kelce. Nossos olhares se encontram e inconsequente sorrimos um para o outro.
- E você já foi melhor calado. — Falo séria e desvio o olhar para que ninguém perceba nossa comunicação.
- Cala a boca, pogue de merda.— Escuto Rafe gritar rispidamente.
- Como é? — Levanto a cabeça e quando olho em sua direção está encostado na árvore próxima de nós.
Rafe me olha com cara de desprezo mas no momento em que o encaro o sorriso reaparece novamente em seus lábios.

- Pense bem. — Falo dando um passo na sua direção.
- Garoto Kook, rico e mimado? Confere. — Me aproximo mais.
- Tem problema com o pai? Confere. — Estou na sua frente e me abaixo para segurar no cercado atrás dele.
- Tenta controlar a todos, inclusive seus amigos — Olho para Topper e Kelce que estão pasmos com a situação. — Somente porque não consegue controlar a própria vida.
- Confere, confere, confere. Quem parece um merda agora? — Falo olhando em seus olhos, bem próxima, encarando suas feições.
- Não ria. — Digo baixinho para que só Rafe escute e sua cara séria vacila mas rapidamente volta a se fechar.
- ESSA É A NOSSA GAROTA. — JJ grita e quando olho pra trás todos eles estão vibrando e sorrindo pra mim.
- VAI TER VOLTA, POGUE. — Rafe grita mas já estou de costas voltando para a companhia dos meninos então apenas levanto o dedo do meio como resposta.

- O que foi isso, porra!!! — S/A grita quando me junto a eles.
- Eu estou paralisada, em êxtase, perplexa. Viram como Rafe ficou caladinho? — Kie fala eufórica.
Meu olhar se encontra com o de Sarah que me encara nem um pouco supresa mas completamente convicta. Ela sabe.
- Nada demais, gente. Rafe só estava precisando de alguém pra peitar ele. — Falo.
- Peitar ele? Meu amor, você bateu de frente com o leão. — Pope fala ainda sem acreditar do meu lado.

O assunto cessa e todos voltam a cuidar de suas respectivas vidas. Não faço idéia de onde Rafe está agora mas estou me divertindo tanto que nem preciso pensar nisso.
Estou me divertindo completamente sóbria, sem nenhuma gota de álcool. De todas as vezes em que tentei o universo veio como um aviso e eu desisti de beber.
Mas não faz falta. Estou pulando na piscina, dançando, até cantando no karaokê como se não houvesse amanhã.
Sarah e John já subiram faz tempo e deixaram a Kombi sob minha responsabilidade, perdi Kie de vista, s/a e JJ estão na piscina e tenho quase certeza que estão brincando embaixo d'água, só restando Pope ao meu lado.
- Já estou caindo de sono. — Pope fala e recosta a cabeça em meus ombros.
- Eu dirigiria a Kombi mas amanhã tenho turno aqui cedo então não vale a pena voltar pra casa. — Falo e deito minha cabeça na sua.
- Sinto falta da Kie. — Pope fala tão baixinho mas ainda consigo escuta-lo.
- Pope... Ela nunca gostou de você e no fundo? Você sabe disso.
- Eu sei, eu só...
- Achou uma brecha e se apegou ao mínimo sinal de afeto, eu sei. — Acaricio sua bochecha e continuo falando.
- Você merece tão mais, Pope. Não é justo se diminuir pra receber o mínimo de atenção ou pra caber nas exigências da Kie.
- Ela sabe que você é incrível mas ainda assim ela não te quer. Conforme-se com isso.
  Pope está chorando e meu peito se aperta de pena. Sei que ele é apaixonado por Kiara a anos mas assim que cheguei em Outer Banks percebi que não era recíproco. O olhar de Kie para Pope é completamente diferente, é carinho, irmandade mas não segundas intenções como ele sempre quis que fosse.
- Hora de ir pra casa. — Me agacho na borda da piscina onde s/a e JJ estão.
- Ah... por que? — S/a protesta fazendo beicinho.
- Tem amigo precisando de ajuda, linda. — JJ aponta para Pope como se tivesse lido meus pensamentos.

Os meninos se despedem de mim e como não me resta mais nada a fazer decido que é hora de eu ir dormir também.
Estou indo em direção ao meu quarto mas como tem pessoas para todos os lados não consigo ter a visão ampla do espaço então hora ou outra tombo em algum desconhecido.
Uma mão aperta minha cintura e meu coração gela.
- Me solta filho da... — Vejo o anel dourado no dedo indicador e já sei muito bem quem é.
- Rafe, caralho. Precisa parar de fazer isso, tô falando sério. — Digo e seu sorriso lindo dá as caras.
- Você estava tão perdidinha nessa multidão, se encolhendo todinha pra passar nos espaços. Muito linda. — Rafe fala acariciando de leve minha bochecha.
- Dorme lá em cima comigo hoje? — Ele pede e nem preciso assentir porque Rafe já me carregou em seus braços e passou pelas pessoas na maior facilidade como se tivesse empurrado todos ou abriram espaço pra que ele passasse.

Agora que estamos em seu quarto Rafe não perde oportunidade e fecha a porta bruscamente para vir em minha direção.
  Seu beijo não começa calmo como das outras vezes, muito pelo contrário.
  É um beijo agressivo, forte e intenso o suficiente para toda minha intimidade umidificar.
- Dormir, né? — Falo sorrindo no meio do beijo.
- Eu falei que teria volta, Pogue. — Rafe fala ríspido mas sorrindo assim como eu.
  Suas mãos fortes apertam as minhas e as guiam para sua virilha. Rafe me olha como se dissesse pelo olhar "você já sabe o que tem que fazer". 
  E sei mesmo. Desço minhas mãos e começo a acariciar de leve seu pau que pulsa na minha mão direita e só pelo contato um gemido escapa dos meus lábios.
  Não consigo descer para complementar com a boca porque Rafe não parou de me beijar nem por um segundo mas não é necessário porque sei que estou lhe proporcionando prazer da mesma forma já que seus olhos se apertam e Rafe joga a cabeça para trás com vontade.
  Rafe não tem o mínimo cuidado ao me jogar em cima da cama e como da última vez, eu não ligo. Até gosto.
  Rafe não é o tipo de cara que me toca como se eu fosse quebrar a qualquer momento. Ele instiga um lado agressivo que eu nem sabia que tinha em quatro paredes.
  O estalo do tapa que Rafe acaba de deixar na minha bunda ecoa pelo ambiente mas não consigo gritar porque suas mãos firmes estão apertando com toda força meu pescoço.
  Sua boca encontra a minha num feroz, intenso e muito gostoso. Rafe abre um preservativo, rapidamente encaçapa em seu membro e quando me dou conta seu pau já entrou completamente dentro de mim.
  Em seguida, seus quadris começam a se mover. Empurrando e recuando num ritmo preguiçoso que arranca um ruído entrecortado da minha garganta.
  Rafe tira e bota o pau devagarinho como se quisesse me provocar e hora ou outra desliza o pau somente pelo meu clítoris.
- Me envolve com as pernas. — Ele ordena com a voz áspera.
  Obedeço, e o ângulo muda na mesma hora, aumentando o contato, aproximando nossos corpos.
  Meu clitóris está inchado, pulsando e como se soubesse, Rafe leva a mão até ele o esfrega, e o estímulo adicional é maravilhoso.
  Me agarro a ele, enfiando os dedos em suas costas fortes quando as investidas de Rafe começam a ficar mais rápidas e mais fortes.
  Rafe me soca e enforca com tanta força que sinto minhas pernas bambearem.
  Quando atingimos o clímax, a tensão explode num orgasmo tão intenso que nem sequer emito um som. Arqueio a coluna e aperto os olhos com força, a respiração presa na garganta e os lábios colados aos dele.