Captain Park | Chaesoo (ABO)

Capítulo 9

Os tempos de seca acabaram por um tempinho pelo visto...

Ota coisa, a Chae aqui é loira natural mesmo, tá bom? "Ah, mas com o tempo o loiro escurece" Eu sei, mas aqui é fanfic, tudo pode ser possível.

Comentem, hein!

Park Jisoo

Ela colocou a mão em minhas costas, mas foi um pouco para trás então eu tombei um pouco a cabeça para o lado e coloquei a mão sobre a marca, não havia mais sangue, Chaeyoung estava com a boca um pouco suja no canto dos lábios. Ela passou o dedo no local tirando-o.

Seus olhos também estavam vermelhos, como naquele dia, e meus olhos estavam azuis. 

— Por que você fez isso? — Eu perguntei.

Ela respirou fundo antes de me responder.

— Não estamos ligadas, ainda. — Seu tom estava tão sombrio e sério que me deu um pouco de receio. — É só uma marca. Uma marca de proteção. — Eu franzi o cenho e por um momento fiz uma expressão desacreditada.

Marca de proteção? Tudo bem, eu compreendo ela querer me proteger, mas não faz sentido ela me marcar no momento em que eu citei sua família.

— Por que você me deu uma marca de proteção quando eu estou indo visitar sua família?

— O nome já diz para que serve. Proteção. — Chaeyoung respondeu dando-me as costas. 

Eu desci da bancada e senti uma pontada no meu pescoço.

— Proteção? Proteção contra sua família?

— Se você disse que minha família estará lá, eles também estarão lá, então sim, proteção contra minha família. — Ela disse virando-se e segurando meus braços.

— Sua mãe não falou nada sobre você porque não sabíamos se ainda estaria em missão, por que não vai? Está atoa mesmo.

Forçou uma risada sem humor.

— Para evitar contato com eles, eu invento qualquer tipo de compromisso. Ou nem precisa, eles já sabem que eu não faço questão de estar com eles.

— Como você pode ser assim?

Ela olhou para um ponto aleatório e em seguida ouvimos barulhos de buzina, seu olhar voltou para mim.

Chaeyoung tirou as mãos de meus braços e subiu as escadas sem olhar para trás.

Eu suspirei pesadamente, olhei para o lado e Dante estava deitado sobre suas patas dianteiras olhando para mim.

Aproximei-me e abaixei passando a mão no topo de sua cabeça, Dante apenas levantou mais a cabeça e lambeu minha mão.

Será que seu pedido de levá-lo para todo canto se encaixa quando tratando-se de um lugar com seus familiares? 

Eu me levantei, peguei meu telefone e uma bolsa pequena para em seguida ir até o portão.

Olhei para a sacada de nosso quarto e ela não estava lá, suspirei, abri o portão e o carro que me buscou no dia em que a conheci estava ali.

O motorista abriu a porta do banco de trás para mim e eu entrei, ele a fechou e voltou para o banco do motorista.

(...)

Não demorou muito para chegarmos, os portões se abriram e o motorista entrou com o carro deixando-me em frente as escadas como da última vez.

Ele abriu a porta e eu desci do carro, me deu um pequeno aceno e eu fiz o mesmo, subi as escadas e logo fui recebida por uma ômega que me disse que me levaria até onde estava Hyeji e os outros.