Captain Park | Chaesoo (ABO)

Capítulo 35

Presente duplo bebês.

Eu escrevi essa parte com tantos... Enfim, eu literalmente me coloquei no lugar da Chaeyoung e pude explicar pequenos detalhes que ainda estavam faltando, como o porquê dela ter se afundado em trabalho.

Espero que gostem.

E preparem a pipoca para a treta.

Park Chaeyoung

— Eu preciso me preparar para tanta coisa... — Eu murmurei bebendo um pouco de minha bebida.

— Eu também, inclusive, acho que seria uma boa ideia eu ir conversar com aquelas ômegas.

Jennie e Jisoo estavam conversando em nossa frente, assim que ouviu isso, Jennie apenas, APENAS virou o rosto para olhá-la com uma feição séria.

Eu ri enquanto terminava meu whisky.

Lisa que estava prestes a levantar, quando olhou para Jennie, sentou-se novamente e cruzou os braços.

— Eu não queria ir para lugar nenhum mesmo.

— Óbvio que não.

Eu deveria ter ido falar com o aniversariante, mas Jisoo não deixou, nem ela nem as meninas, eu estava até rindo com isso imaginando o que poderia ter acontecido.

Meu pai é outro que não para de olhar para cá, Jisoo sentou-se ao meu lado após almoçarmos, ela antes estava ao lado de Jennie, que sumiu, ela e Lalisa sumiram, e eu vou fingir que não sei que sumiram juntas.

Jisoo me contou sobre como foi os primeiros dias de nosso casamento, pelo menos os dois primeiros, e eu já tenho a ideia de que eu de fato fiquei paranoica com esse negócio de proteção.

Tudo bem que é super compreensivo conhecendo a família que eu tenho, eu realmente faria de tudo para protegê-las dele, para que não ocorra com ela nada do que me ocorreu. Não só ela, capaz de eu não querer nem que meus filhotes tenham contato com esse povo e não tem Jisoo que me impeça de fazer isso.

As vezes acho que ela é bipolar, ou nós duas somos, preciso marcar uma terapia de casal.

Ela estava brigando comigo agora pouco por causa da aliança e neste momento, ela está aqui, apoiada em meu ombro, com os braços em volta do meu corpo, eu tombei a cabeça para seu lado, vez ou outra ela me dá um beijo no rosto e está sussurrando uma música em meus ouvidos.

You & I, para ser exata.

Jisoo tem uma voz tão hipnotizante, sinto até um pouco de sono apenas por ouvi-la tão perto.

Além do seu toque em meu rosto ser tão reconfortante e preciso, devem fazer no máximo cinco dias que eu a conheci, novamente, mas já posso dizer que não me vejo sem ela.

Eu tenho necessidade do seu toque a cada instante.

Creio que já entendi o que se passou comigo.

Depois da morte do Jimin, Jisoo foi a única ômega com quem eu tive que me relacionar de fato, seja no amor, seja na paixão e seja na amizade, as meninas vieram e me fizeram esquecer um pouco daquilo que me afligia, afinal, eu tinha quatro pessoas no meu pé boa parte do tempo, mas quando eu chegava em casa, aquela sensação de solidão, mesmo que apenas um pouco, se fazia presente em meu coração e aquilo doía como o inferno.

Eu entendo exatamente as circunstâncias que atrasaram a vinda de Jisoo para minha vida, mas se ela tivesse vindo exatamente naquele instante, talvez, só talvez, não teríamos que passar por tudo o que passamos por conta do meu trabalho.