Captain Park | Chaesoo (ABO)

Capítulo 16

Park Chaeyoung

Eu simplesmente não estava com bom humor, fui dormir estressada e acordei estressada, ainda tinha que ir fazer missão e outra, eu estava sentindo uma dor irritante em minha cabeça e parecia ser diretamente em meu cérebro. Como se tivesse um maldito bichinho segurando um martelo e batendo lá.

Levantei e fui correr, a dor não passou e eu tomei um remédio, felizmente ele funcionou.

Jisoo parece fingir que eu não existo e eu estou retribuindo, nem mesmo me despedi quando sai para o quartel.

Quando cheguei lá, vieram tantos soldados falar comigo e eu só queria ir logo para minha sala. Depois de responder várias perguntas e ajudá-los em algumas coisas, eu fui para minha sala e logo me arrependi de vim trabalhar hoje.

— O que você está fazendo aqui? — Eu perguntei olhando para Sana.

— Eu vou com vocês.

— Não! São só quatro vagas no carro, eu lido com quatro alfas diariamente, não tenho paciência para mais uma integrante e ainda mais sendo uma integrante ômega. — Sentei-me em minha cadeira e massageei minhas têmporas.

— Eu não tenho o que fazer aqui.

— E você tem o que fazer lá? Em praticamente um campo de batalha? — Perguntei e ela cruzou os braços fazendo feição emburrada. — Tzuyu, controle sua ômega.

— MINHA ÔMEGA? — Ela perguntou alto e apontando para si mesma.

— Ué, é em você que ela está grudada desde ontem. — A pequena Chaeyoung disse baixo porém todas ouvimos.

— Por pura gratidão por eu tê-la salvo.

— Aonde ela dormiu? — Eu perguntei.

— Parem de falar como se eu não estivesse aqui.

— Onde você dormiu, doutora? — Soojin, Lisa e Chaeyoung começaram a rir enquanto Tzuyu ficava vermelha.

Eu também comecei a rir e eu nem sabia ainda onde ela dormiu.

— Elas dormiram juntas, a senhora tinha que ver. — Lisa disse baixo fingindo me contar um segredo e foi aí que eu ri mais ainda.

— Isso é mentira! Não acredite nelas, Capitã! — Tzuyu estava tão nervosa, eu nunca a vi dessa forma. — Eu apenas cedi minha cama e ficamos longe uma da outra.

— Isso é verdade, ela caiu da cama de madrugada, eu ouvi. — Soojin falou e Tzuyu revirou os olhos. — Se quisessem ficar pertinho uma da outra, Tzuyu não teria caído e tem mais, ela agora tem um novo apelido.

Tzuyu bufou e levou as mãos ao rosto.

— Soojin!

— Qual apelido?

— Baby Yoda. — Sana respondeu olhando-a. — Ela não parece um Baby Yoda? Olhem só! — Ela segurou o rosto de Tzuyu que pareceu ficar mais vermelha ainda.

— Não é que é verdade?

Tzuyu se afastou das mãos de Sana.

— Temos uma missão para fazer, não?

— É, você não vai, doutora.

— Eu posso ser útil lá. — Neguei com a cabeça.

— Você será muito útil aqui, protegida, fique a vontade no dormitório. — As quatro me olharam com o cenho franzido. — Agora vá, preciso conversar com elas. — Ela suspirou.

Fechei os olhos fortemente, a dor parece que voltou.

— O que está sentindo? — Sana me perguntou.