Our Worst Nightmare | Alex Turner (CONCLUÍDA)

Has it gone for good or is it coming back around?

Ponto de vista — Eileen Copeland.

Acordar com o som do despertador com certeza deveria ser considerado uma forma de tortura alternativa moderna ao ser humano, ainda mais quando o despertador que está tocando não é o seu. Eu sei disso porque são exatas 05h59 e meu despertador está programado para despertar às 06h00.

Que tipo de ser humano coloca um celular para despertar às 05h59? Ah, claro, o meu namorado.

— Alex, desliga esse despertador, eu vou fazer você engolir ele. — murmurei quase não entendendo o que eu mesma estava dizendo, aproveitando para desligar o meu antes mesmo dele tocar. Alex por sua vez resmungou algo que eu não entendi enquanto tateava a cômoda à procura do celular enquanto eu voltava a enfiar a cara no travesseiro. Não que isso me faça dormir de novo.

Logo, eu já estava de pé, ao invés de Alex que já se fingia de morto novamente com a cabeça e o braço para fora da cama. Fui até a janela, abrindo um pouco as cortinas e vendo que o sol nem havia nascido e o clima parecia frio por conta da névoa baixa. É, hoje seria um dia daqueles.

Fui até o banheiro, entrando naquele limbo entre acordada e dormindo mesmo depois de jogar água no rosto duas vezes. Então entrei debaixo do chuveiro, me arrepiando com a água em temperatura ambiente caindo por meu corpo por meros instantes. Aproveitei para escovar os dentes e lavar o cabelo, pois havia pelo menos uns três dias ou mais que eu estava enrolando para lavar ele.

Saí enrolada num roupão e com uma toalha sobre a cabeça, indo procurar uma roupa, mas desisti quando olhei para Alex sentado na beira da cama, com cara de alguém que estava esperando o corpo fazer o download da alma, se equilibrando para não cair de cara no chão. Dou uma risada, indo na direção dele.

— Bom dia, preguiçoso. — ri passando a mão pelos curtos fios de cabelo dele tentando os deixar ajeitados. Ele riu, esfregando um olho com a mão enquanto a outra pegou meu pulso para me puxar para seu colo.

— Bom dia, mam'. — respondeu com a voz mais sonolenta e rouca do que o normal, com aquele sotaque que sempre faz minha calcinha molhar. Não que eu esteja de calcinha agora. Ele afundou o rosto no meu pescoço, me abraçando mais a ele. — Hm, você está tão cheirosa... — murmurou por agora estar com o nariz enterrado no meu pescoço, respirando com força entre a pele, soltando um ''ah'' extasiado ao final.

— É porque eu tomei banho. — ri, dedilhando a pele quente do ombro dele, o fazendo soltar uma risada baixa. Sentei mais no meio dele, sentindo que ali já tinha um sinal de vida daqueles. — Você ainda não acordou mas pelo visto outra coisa está bem acordada aqui, hein. — brinquei, sentindo ele tirar o nariz do meu pescoço para soltar uma risada baixa.

— Ah, eu sempre acordo com a barraca armada, ainda mais com você do meu lado. — admitiu, e eu levantei as duas sobrancelhas rindo como quem não quer nada, alcançando a barra do seu short.

Acredito que é uma boa hora para dizer a vocês, caras leitoras, que vai ter vuc-vuc pela manhã sim.

— É mesmo? — perguntei cínica, já começando a massagear aquela extensão que estava mais dura do que o habitual. Homens realmente acordam assim do nada. Alex sugou o ar com força entre os dentes, desfazendo o nó do meu roupão com um simples puxão na corda.

— É sim. — Alex respondeu sem tirar os olhos de mim nem mesmo quando me ajudou a levantar para encaixar bem ali, tampouco quando desci deslizando devagar, o vendo morder o lábio inferior para reprimir um gemido.

Enquanto sua extensão me preenchia de forma entorpecente eu tive um belo vislumbre de seus olhos revirando enquanto ele os fechava de forma lenta, seu pescoço esticado me dando a visão perfeita de seu pomo-de-adão movendo-se sutilmente enquanto um gemido manhoso escapava de seus lábios, me causando um arrepio delicioso no ventre e me fazendo perder completamente a sanidade, como sempre.