RAPOSAS

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HEY AMOREEES :)

Acharam que eu esqueci de vocês?

Passando para avisar as pessoas que não viram o meu quadro de avisos que está semana teremos 4 atts em comemoração aos 10K de WIMR.

E também que Scars terá 3 atts por semana, a partir da semana que vem.

Lembrando que esse é o 2 dessa semana, provavelmente os outros dois saíram quinta e sexta.

Esse é o maior capítulo da fic, com 3.300 palavras.

Do jeito que vocês gostam.

Tenham uma ótima leitura.


Neil

Acordo dando um pulo da cama e olho para os lados alarmado, ponho  mão embaixo do meu travesseiro procurando a faca que deixo lá e prendo a respiração ao não encontrar.

Sinto minha respiração ficar mais pesada e fecho os olhos tentando pensar.

Sinto uma mão me balançando forte e abro os olhos pulando para a outra ponta da cama.

-Calma seu idiota.- Escuto a voz de Andrew soar no meio daquela escuridão e forço a vista para ver ele.

-Andrew?- O chamo meio em dúvida e escuto o som de um isqueiro sendo aceso.

-Não, a mãe Joana.- Ele responde e pela sombra que o fogo faz em seu rosto consigo ver ele revirar os olhos.

-O que você está fazendo aqui? Se minha mãe te pegar, ela...- Ele me interrompe.

-Sua mãe? Do que você está falando?- Andrew pergunta confuso.

Ficamos um tempo em silêncio enquanto minha mente voltava a funcionar aos poucos, prendo meu olhar em Andrew forçando minha mente funcionar.

-Eu não estou na minha casa, estou na sede dos monstros.- Falo mais para mim, do que para ele.- Você me apagou naquele beco e me trouxe para cá, Nicky e Kevin são monstros também.- Falo me lembrando aos poucos.

Isso explica o porque de não ter uma faca embaixo do meu travesseiro.

Ponho a mão na minha cabeça ao sentir uma pontada forte de dor, e fecho os olhos.

-O que...

-Acho que tive um pesadelo.- Falo esfregando os olhos

-Isso é óbvio.- Ele fala e eu volto a olhar para ele.

-O que você está fazendo aqui? Sou útil para você enquanto estou dormindo?- Pergunto em um tom frio.

-Não tô com paciência para suas palhaçadas Nathaniel.- Andrew retruca.- Eu falei aquilo por impulso, você sabe que não era aquilo que eu queria dizer.

-Sei mesmo?- Pergunto e Andrew me fuzila com o olhar.

-Não sou tão inclinado a confiar em pessoas estranhas igual Nicky e Kevin.- Ele fala depois de algum tempo em silêncio.

-Eu não sou um objeto que você pode usar e jogar fora.- Falo abraçando meus joelhos contra o peito.

-Eu nunca disse isso.

-Não foi o que pareceu.- Retruco.- "Você só é útil, enquanto eu falar que é"- Repito o que ele falou.- O que isso significa para você?

Andrew permanece um tempo em silêncio como se procurasse as palavras certas, e eu dou um risinho de escárnio.

SCARSOnde histórias criam vida. Descubra agora