Abro meus olhos e posso ver o peito nu de Ryder debaixo de mim, nossas roupas espalhadas pelo quarto e uma fresta da janela revelando que já é de manhã. A gente fez tanto sexo que eu perdi a noção do tempo. Olho no relógio e dou graças a Deus que tenho aula só mais tarde. Encaro seu semblante leve e seu rosto enquanto dorme. Minha mente pervertida me dá uma ideia!
Apenas o lençol fino cobre seu membro, já que ele está nu, saio de fininho dos seus braços para que ele não acorde e vou debaixo do lençol, pego seu membro devagar constatando que realmente fica duro de manhã, seguro delicadamente e deslizo meus lábios descendo pela extensão, passo a língua e desço até o fim soltando a saliva e deixando bem lubrificado.-Ah Lorenzinha, céus - sua voz é rouca de desejo e por ter acordado agora, é a primeira vez que faço oral nesse homem, e por mim eu ficaria aqui pra sempre.- meu Deus...- fala puxando o lençol pra me encarar, vou para o meio de suas pernas e empino de modo que ele veja meu corpo e o que estou fazendo detalhadamente.
-Acorde professor! - Passo a língua e desço a boca segurando a parte de baixo, aperto delicadamente e começo a subir e descer a mão sugando, ele urra e eu intensifico, suas mãos vão até a minha cabeça segurando meu cabelo, sorrio quando vejo seus olhos fechar denunciando o que já sei.
-Eu vou goz...- ele não consegue completar a frase, sinto o líquido na garganta e desço um pouco mais a boca até acabar, e por fim engulo ajoelhando na cama enquanto ele está largado.
-Vou beber água - falo naturalmente e dou um beijo na sua testa.
-Você quer ... Acab...acabar comigo Lorenzinha- solto uma gargalhada e ele segura o travesseiro no rosto.
Vou até o banheiro e pego enxaguante bucal, coloco na boca enquanto esvazio minha bexiga que já estava gritando de tão cheia. -aonde você aprendeu fazer um oral assim? - Ryder ainda está largado, saio do banheiro que fica no quarto dele e o encaro.
-Eu namorava o rei da perfeição, sempre que íamos transar ele falava como queria e ia ensinando - ele faz menção para que eu deite do lado dele - tenho que ir pra casa professor.
-Só dez minutinhos - me rendo indo até a sua cama, deito em seu peitoral e ele passa seu braço esquerdo por debaixo de mim me envolvendo - esse cara te fez mal né ?
-Porque a pergunta?
-Você sempre fala dele com um peso muito grande, como se fosse doloroso, não sei.
-Eu o amei demais, me imaginei casada, ele foi meu primeiro namorado. Eu tinha tanto amor por aquele homem, desejo também, e quando largamos eu sofri muito, dias e dias em luto, enquanto ele simplesmente apagou a nossa história e assumiu outra semanas depois de largarmos.
-Você merece alguém por inteiro - ele fica pensativo por um tempo - não é mulher para sofrer, é inteligente, gostosa - fico roxa - batalhadora, cuida das amigas bêbadas e faz um oral que meu Deus, estou destruído até agora.
-Quem sabe uma hora você não me assume? - seu sorriso desaparece - calma, estava brincando.
-Sabe que não podemos, eu estou gostando muito de ficar com você, me faz bem em todos os sentidos possíveis Lorenzinha, mas, sou seu professor sendo de faculdade ou não é uma ética que preciso seguir de algum jeito - beija minha testa.
-Eu sei, estou amando ficar com você, mas, é algo bem complicado.
-Mas, vamos pensar no presente - ele me puxa para seus lábios e sua mão afunda na minha nuca.
-Nem começa, tenho aula e você trabalho. - ele revira os olhos.
-Uma rapidinha?
-Nem pensar, preciso ir pra casa que hoje meu estágio é noturno e tenho mil trabalhos pra fazer, a sorte que hoje tenho uma única aula e não é com você.
-Meu Deus, essa mulher me odeia - dou uma risada e levanto da cama indo em direção a minha mochila.
-Pode ter certeza que não - sinto ele me abraçar por trás.
-Então eu te deixo em casa, vou para a faculdade, tenho alguns exercícios pra corrigir, e como é noturno seu estágio a gente se vê amanhã ?
-Sim, com certeza- sinto sua boca em meu pescoço em vários beijos delicados.- vou me trocar, nem comece senhor Ryder, tenho mil coisas para fazer só hoje - ele faz uma encenação como se estivesse sendo atingindo e eu solto uma risada.
Preciso me segurar, eu não quero interpretar o que não se deve, afinal ele não pode estar comigo e eu preciso entender isso o mais rápido possível para não acabar me apaixonando e ser tarde demais.
-Achei que tinha mudado, ou que tinha caído um meteoro na sua casa- Luma dispara quando entro em casa, maldita hora que dei uma cópia da chave pra ela- posso saber aonde a senhora estava?
-Mamãe?
-Sim, e produção independente! - ela sorri e me dá um beijo demorado no rosto - só me preocupo com você, fiz um suco de laranja e aquele bolo de fubá cremoso que você ama, e dessa vez não usei nada seu, comprei tudo.
-O que você quer Luma? - a encaro - eu já sei que isso não foi a toa.
-Hoje você tem plantão com o Drake, dá pra conversar com ele?- ah não, e lá vamos nós.
-Não dá não, que frescura de meter ela em tudo -Lincoln que já está acostumado em entrar sem bater aparece atrás de mim me abraçando suavemente- já cansamos de falar que isso é dos dois a gente não tem nada a ver.
-Ah não me enche Lincoln, estou pedindo para a minha amiga, que aliás vai ver ele hoje e não custa, eu detesto ficar sem falar com ele- pego o telefone e a entrego.
-Não seja por isso, é só discar.
-Você é muito ingrata, fiz tudo isso pra você e...- meu amigo corta um pedaço de bolo e a encara.
-Começou o drama, vamos pegar uma pipoca e nos divertir? -eu solto uma risada.
-Vocês são dois adultos, meu Deus parecem crianças. - ela junta as mãos -está bem, eu falo com ele- ela me abraça forte.- ai eu te odeio Luma!
-Você e essa mania de ser idiota- Lincoln senta no sofá nos encarando - quando você for mãe seu filho vai ser mal acostumado.
-Muito pelo contrário, vou criá-lo com excelência.
-Oi? O que eu perdi? - Luma me encara - Você falando que pode ter um filho? Ah céus é o gostoso? O professor? - gelo e meu amigo quase engasga com o bolo.
-Você está saindo com o seu professor? - reviro meus olhos e procuro alguma desculpa.
-É claro que não, eu nunca iria fazer isso, pelo amor de deus vocês dois será que podem parar de me encher? Vou tomar um banho e descansar que hoje viro a noite, e você - aponto para meu amigo - se tiver um farelo de todos que você derrubou eu faço você pegar com a língua!
-Credo!
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Paixão Inconsequente
RandomJá pensou como uma paixão repentina pode causar danos? Sophia tem vinte e seis anos e é estudante de medicina, cursando o último ano ela se orgulha em nunca ter dependido de ninguém para realizar suas metas. Ao sair de um relacionamento turbulento...