Apesar de ter muito medo dos pais de Dani, a noite foi muito agradável e cheia de coisas boas, me senti muito bom com homens maravilhosos contando tudo o que passaram e passam até hoje, é como se fosse um exemplo a se seguir. As vezes me fecho em uma bolha tão grande que esqueço como existem coisas maiores, como essas questões.
-O que a senhorita tanto pensa?- Dani me pergunta enquanto faz um carinho nas minhas costas, estamos deitados e o quarto está meio escuro, apesar de ser bem cedo, as cortinas estão tão bem fechadas que nem uma fresta nos incomoda.
-Em como eu amei conhecer seus pais, eles deveriam ter ficado aqui conosco- ele sorri- não tinha necessidade de alugar um Airbnb, não acha?
-O meu pai Otávio disse que nem de longe queria atrapalhar a nossa noite.
-Eu tenho vergonha demais só de imaginar que ele disse isso- ele ri alto.
-Meu amor, se ele ficasse aqui ele teria certeza! Reparou os gritos que a senhora deu?
-Daniel- falo em tom de reprovação.- Eu não grito!
-Pouco né?- bato no peito dele e ele sorri ficando em cima de mim- vou te provar que não grita pouco queridinha- sem que eu conteste seus lábios grudam nos meus e sua língua encontra a minha em um misto gostoso, um beijo quente e sucinto ao mesmo tempo. Suas mãos passeiam em meu corpo e eu fecho meus olhos apertando cada dimensão do seu corpo, apesar da camisola fina, estou nua por baixo, o que facilita o encaixe perfeito de seu corpo no meio do meu, a única coisa que nos separa nesse momento é sua boxer que roça em minha intimidade a cada movimento.
Sua boca desce para o meu pescoço e eu sorrio quando seus dedos sobem pela minha perna em um jeito calmo, desenhando cada parte da minha pele.-Está gostoso minha princesa?- assinto e ele sorri convencido, sobe os dedos sem parar de se aproveitar do meu pescoço, abro mais as pernas e ele se aproveita tanto que sua mão rapidamente escorrega para a minha intimidade circulando cada pedaço dela.
-Ah céus- reclamo ainda baixinho e ele vai até meu clítoris certeiramente e começa a passar o dedo devagarinho deslizando perfeitamente na parte mais delicada.- Dani - grito - ah céus- solto um gemido e ele ri alto no meu pescoço.
-E vem me dizer que não grita?
-Continua, pelo amor de Deus - Ele assente e volta a me beijar na boca, fecho meus olhos e abro mais a perna quando ele começa a mexer mais rápido, grito em seus lábios. Meu corpo recebe choques por todos os lados, estou com a pele suada e quente demais, sinto aquilo fortemente passar por tudo, minha mente só se concentra na sua mão, céus, aquilo é tão bom, tão gostoso-Ah Daniel- grito mais e ele me beija sem parar de mexer nela, só interrompe para tirar o único tecido entre nós, pega a camisinha na mesa de cabeceira, rasga com a boca o pacotinho e coloca ela sem tirar os olhos de mim, os meus viajam no seu.
Cheios de tesão, vontade e... Paixão.
Sem demora ele desliza dentro de mim, estou tão molhada que não demora muito para que eu me sinta preenchida, soltos gemidos quando ele começa a se movimentar de forma rápida e precisa, volta a me beijar e aumenta as estocadas.
-Ah meu Deus que delícia meu amor.
-Grita, geme, faz o que quiser princesa- ele fala voltando a me beijar, minhas mãos passam por seu corpo suado ele aumenta a estocada, forte e gostoso. O barulho de sua pele batendo na minha com força se mistura com nossos gemidos, meu cabelo gruda no meu corpo de tão suado, eu poderia ficar um dia todo aqui.
-Ah- meu corpo solta estilhaços e eu me sinto pronta para ter um orgasmo maravilhoso, tremo, sinto prazer, desejo, vontade. Ele estremece e urra em meu ouvido, aumenta mais as estocadas e para me encarando com gemidos altos- te amo- cai sobre meu corpo e eu logo em seguida sinto meu orgasmo falar mais alto.
Beijo sua testa e ele retira o membro e a camisinha dele para me retribuir o beijo.
-Eu disse que você gritava- ele fala enquanto vira o volante- é por isso que fazer amor contigo é a coisa mais deliciosa que eu faço. - sorrio convencida.
-Pois eu vou gritar cada vez mais alto.
-Espero que sim- pega a minha mão e beija olhando na rua com atenção- O que vai ser hoje? Aula e...?
-Preciso ir na biblioteca estudar um pouco, aproveitar que estou de folga do hospital.
-Está certa! Ah, peguei minha moto na oficina ontem e nem te contei- o encaro- sempre gostei de andar, mas, estava meio recluso. Estava pensando em darmos uma volta hoje! Ela é linda, e eu juro que não vou correr.
-Eu não gosto de motos, você tem um carro maravilhoso, para que se aventurar?
-Tem coisa melhor que o vento batendo no rosto enquanto você anda pelas ruas? Poder passar entre carros, sentir o movimento.
-Está bem, você me convenceu, podemos ir, mas cuidado pelo amor de Deus.
-Vai ser a noite mais deliciosa da sua vida, que tal irmos para um lugar deserto e fazermos amor ali?
-E sermos mortos né?
-Credo, quanto pensamento negativo- solto uma risada- assim que te deixar na faculdade, vou até a oficina, deixo o carro lá e em seguida pego a moto para ir no trabalho. De lá vou direto a biblioteca te buscar- assinto- te amo sabia?- fala assim que para no sinal. Mais uma vez o eu te amo vem na ponta da minha língua mas eu o sufoco apenas assentindo.-muito, nunca se esqueça disso.
-Você é o cara mais especial e importante - falo em seguida- obrigada por cuidar de mim e me fazer gritar- ele solta uma gargalhada gostosa.
-Meus pais acertaram em não ficar em casa.
-E eles?
-Vão sair romanticamente como diria o pai Otávio- sorrio - amanhã podemos almoçar junto, o que acha? Eles vão amar.
-Com certeza, eu amaria também!- ele estaciona o carro e tira o cinto.
-Fica ai que quero abrir a porta para a minha princesa- permaneço e ele vem, abre a porta e vejo Ryder encostado na parede de longe nos olhando, a sorte é que meu namorado não viu.- boa aula, você é a pessoa mais importante que já permaneceu na minha vida.
-Dani, para que estou com medo- ele sorri.
-Ué, não posso falar? Só estou sentindo- seus lábios grudam nos meus em um selinho gostoso e demorado.- te amo.
-Se cuida meu bem- observo ele sair e ignoro Ryder antes que ele venha atrás de mim.
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Paixão Inconsequente
RandomJá pensou como uma paixão repentina pode causar danos? Sophia tem vinte e seis anos e é estudante de medicina, cursando o último ano ela se orgulha em nunca ter dependido de ninguém para realizar suas metas. Ao sair de um relacionamento turbulento...