Entro no apartamento do meu amigo e me jogo no sofá, acho que já chorei tanto que a única coisa que quero e ficar ali, no único lugar que me sinto bem, porque nem na minha casa tenho me sentido a vontade, porque sei que lá terei que ficar sozinha, e isso me remete lembranças de Ryder a cada momento. É muito ruim pensar o quanto uma pessoa pode te fazer mal, por não poder ou não querer te dar o que você precisa, seja amor, carinho ou só responsabilidade afetiva.
-Tudo bem agora? - Dani me entrega uma cerveja e eu pego da sua mão.
-Esse cara fez com que nem com meus amigos me sinta bem. Eu não sei mais nem o que pensar, queria muito que tudo isso não estivesse acontecido, fosse somente um sonho, ou melhor, a merda de um pesadelo. - Dani liga o som no Spotify e a música Feel so Close começa baixinho, ele aumenta e pega a minha mão me puxando para si, começamos a dançar , a sala está meia luz e sem nenhuma palavra estamos seguindo as batidas da música como se meu coração não chamasse pelo Ryder a cada dez segundos, em cada batida na verdade, fecho meus olhos e me entrego em seus braços me sentido segura, coloco a cerveja na mesa e abraço seu pescoço, sinto seu cheiro amadeirado do qual sempre amei mas, nunca senti tão perto das minhas narinas, é mais doce quando o contato está eminente, a música continua e de repente sinto seus lábios em meu pescoço de uma maneira que não esperava, ele coloca delicadamente a língua e me puxa mais para si, por mais que o certo seria empurrar ele e acordar para a vida, decido pela primeira vez ser a inconsequente.
Sinto sua boca subindo até meu queixo, meu corpo entra em transe, deito minha cabeça para trás e ele aperta minhas costas descendo as mãos para a minha bunda, aperta de maneira inesperada e me pega no colo, por fim estamos em um beijo quente e intenso, sua língua invade a minha boca e eu me deixo levar por nossa sincronia, seguro ainda mais firme em volta do seu pescoço enquanto sem parar de me beijar ele anda comigo em seus braços até o seu quarto, de uma maneira atrapalhada Dani acende a Luz do abajur e me deita na sua cama.
-Eu não vou conseguir evitar nada se continuarmos - Ele fala em cima de mim, sua camisa ainda está abotoada e sua calça presa por um cinto. Coloco as mãos na fivela do seu cinto, abro e puxo de uma vez jogando longe, ele volta o corpo sob o meu e continua o beijo quente, agora desabotoou cada botão da sua camisa, entrelaço as minhas pernas em suas costas e sinto seu membro pulsar, sinto todos meus músculos pulsarem e meu corpo implora por esse homem. - vou entender como um "continue Daniel"- ele comenta saindo dos meus lábios e me encara.
-Pode entender como um "cala a boca Daniel"- volto ao nosso beijo, por fim desço a camisa dele e sinto seu peitoral, senhor que delicia é essa? Passo meus dedos em cada extremidade, ele se senta na cama e me puxa para si, puxa minha blusa me deixando de sutiã preto. Beija meus seios olhando de uma maneira vislumbrada, me ajeita em seu colo e de uma maneira rápida desabotoa meu sutiã deixando meus seios a mostra. Sua língua vai até o bico de um deles e suga de uma maneira que me faz soltar um gemido, sua mão apalpa o outro e eu sinto minha intimidade encharcar nesse momento, é algo quente, gostoso e úmido.
-Você é uma delícia Sophia.- ele fala no meu ouvido e isso me derrete. Me deita na cama e puxa a minha calça juntamente com a calcinha, atira as peças longe e o que eu mais queria acontece nesse momento, sua língua quente e gostosa invade a minha intimidade, me fazendo gritar, me contorcer, é algo tão bom, ele passa ela de forma aberta, em cada extremidade.
-Dani, céus, meu Deus- ele segura minhas mãos e sem parar me olha fazendo questão de mostrar cada movimento, tirando e colocando a língua, me fazendo delirar de tesão e desespero, quero ele dentro de mim. - Por favor, eu quero você dentro de mim - falo quase sem forças e ele sorri vindo até os meus lábios.
-Antes, quero você gozando na minha boca. - isso soa de maneira forte e gostosa, abro minhas pernas e ele volta a dançar com sua boca na minha intimidade, meu corpo inteiro fagulha e meus gemidos são inevitáveis, me viro e me contorço todo momento e sinto algo que vem de cima para baixo, dentro pra fora, um lapso algo que faz eu fechar meus olhos, tremer meu corpo inteiro e de fato soltar tudo que estava preso dentro de mim. - Agora sim! - estou mole e sem forças, vejo ele tirar a calça e pegar uma camisinha na gaveta da cabeceira, ele me encara ainda de cueca. - tem certeza? Se quiser, tomo um banho frio e ainda assim vou me sentir útil de ter feito feliz por esses minutos - beija a minha testa.
-Eu nunca tive tanta certeza de algo. - falo convicta- ele tira a boxer devagar e seu membro salta rígido e duro, com uma habilidade ele coloca a camisinha e se posiciona entre as minhas pernas.
-Eu te amo - isso é estranho, mas finjo que ouvi qualquer outra coisa, para não me sentir culpada, Dani coloca seu membro todo dentro de mim e eu sinto ele me preencher, começa a se movimentar devagar e eu solto gemidos, ele aumenta as estocadas e eu solto gemidos alto, ele deita sob meu corpo e geme no meu ouvido, aperto suas costas e sinto ele entrar e sair de forma rápida e gostosa, nossos corpos suados, e a intensidade que está, ele aumenta a velocidade e eu continuo no seu ritmo, sentido meus seios balançarem, de repente sinto meu corpo em colapso e ele solta um urro caindo mole em cima de mim, meu corpo parece um próprio fogo de artificío nesse momento.
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Paixão Inconsequente
RandomJá pensou como uma paixão repentina pode causar danos? Sophia tem vinte e seis anos e é estudante de medicina, cursando o último ano ela se orgulha em nunca ter dependido de ninguém para realizar suas metas. Ao sair de um relacionamento turbulento...