Capitulo 20 - Eu posso me encaixar?

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"Eu nunca confio em um nascisista
Eles me amam
Então os manipulo como um violino
Eu faço parecer tão fácil
Porque eu conto uma mentira para eles
Eles me contam três
É assim que o mundo funciona
Agora eles só pensam em mim"

Hinata.

Acordo cedo, eu preciso fazer umas coisas antes de ir em missão, a primeira delas é pegar a Kunai, que pelo o quê o cara disse estaria pronta hoje de manhã. Parando para pensar não é várias coisas não, era so isso mesmo. Mas vou fingir que faço alguma coisa da minha vida além de fugir de caras de preto, da Akatsuki, deixa para lá, não quero citar as coisas.

Me levanto da cama, que como disse, é a única coisa boa desse lugar. Eu troco de roupa, coloco a roupa que a Ino diz ser "rídiculo". Tudo bem, a roupa é sem graça, por isso mesmo usarei ela, caso rasgue ou estrague não será uma perca grande, na real do jeito que tenho sorte é capaz de nem sobrar roupa. 

Saio do quarto, a vantagem de acordar cedo é que não tem ninguém para te encomodar. É, eu achei que seria, mas vejo o Neji sair de uma porta, sabe quando você vê uma pessoa e seu coração palpita de vontade de matar? Está bem, eu sou meio psicopata, mas estou aprendendo que não posso matar todos que odeio. Passa direto por ele, espero que ele não me chame, espero que me ignore, espero que esqueça que me viu.

— Onde vai? — A zé mané.

— Te interessa? — Sou delicada, eu sei. 

— Quero falar com você. — Ele diz.

— Olha Neji, estou sem tempo para isso hoje, amanhã também, quando eu voltar falamos. Agora, tchau para você. — Digo e saio, mas sinto que essa conversa vai demorar.  Passo pela saida do clã, indo ate a ferraria, chego lá em pouco tempo, entro e já vejo o mesmo velhinho que me atendeu ontem. — Olá, vim pegar a minha kunai. 

— Olá. — Diz o velinho e sorri. — Vou pega-la, só um instante. — Ele sai do balcão e vai para não sei aonde. Observo o lugar, as diversas kunais, shuriquens e até katanas na parede sendo expostas como váriedades. — Aqui. — Diz o velhinho, pego a Kunai que está enrrolada em um pano. 

— Obrigado. — Digo. Pera eu disse obrigado? Que estranho, tenho que parar de andar perto do Naruto, ele está me influenciando a fazer coisas estranhas. 

Saio do  local e já tiro o pano da kunai, sorrio, ela é identica a kunai que Konan fez, a mesma flor na ponta, até o mesmos defeitos, é linda, a coisa mais linda que já vi. Sinto meu rosto molhado, estou tão feliz, então porque estou chorando? 

Seria chorar por felicidade? Na minha vida nunca tive um sentimento assim, sempre foi só felicidade ou tristeza, mas isso é tão incomum que se torna especial.

Guardo minha kunai no bolso da jaqueta. Vou andando para onde combinamos de nos encontrar, na frente da vila. Você deve estar pensando por que eu não peguei nada. Respondendo, porque não tenho nada, literalmente não tenho dinheiro para comprar. 

Chego a entrada da vila, sei que cheguei cedo, mas eu gosto de observar os lugares, é explendido observar a calmaria dos lugares sem medo. Normalmente eu fico alerta com tudo, já que normalmente eu tenho que lutar... Será que algum dia eu não terei mais que lutar? Essa é uma pergunta que sei a resposta, nunca. A minha vida é coturbada demais para algum dia eu me casar, ter filhos e cuidar deles como mãe de família. Parece patético pensar nisso, mas acho que se eu tivesse chance faria algo assim, lutar nunca foi uma escolha, foi uma necessidade, e se um dia eu puder escolher, escolherei não lutar mais. 

A princesa do byakugan. - Livro 2 - O ciclo se renova - Concluída.  Onde histórias criam vida. Descubra agora