Capítulo 22 - Armadilhas.

178 25 19
                                    

Hinata. 

Sabe quando você não tem paz? Pois eu agora, estamos lutando contra outros caras enviados pelo Haikage. Tá, Tá, vamos desdo do começo, estavamos andando, indo em busca do Sasuke, até ai tudo bem. Mas então abarece uma mulher de cabelos vermelhos, e um cara com um pirulito na boca, estavam procurando Sasuke e disseram que ele raptou o mestre deles e uma coisarada. O Naruto meteu o doido dizendo que não ia falar onde Sasuke estava, ai começou a luta. Estou lutando contra o cara do pirulito. 

— Seria bem mais fácil se vocês falassem onde ele está. — Fala o cara. 

— Não vamos falar nada. — Digo. Cara chato. 

— Por que estão protegento um renegado? — Pergunta ele. 

— Você não entenderia. — Digo, não sinto muito do meu chakra, vou guardar esse que resta para mostrar o que preciso para Sasuke. 

— Muito bem. — Ele me chuta, mas desvio, pego a perna dele e a torço, mas ele com a outra perna usa isso como impulso e me acerta um chute na cara. — Vou lutar para valer então. 

— Merda. — Expraguejo e pego minha kunai. Começo a desverir golpes que não tem resultados, ele segura a minha mão e pega a minha kunai de mim. 

— Acha que vai me vencer sem usar chakra? Ouvi falar que você fazia parte da Akatsuki.  — Ele joga minha kunai longe o que me irrita muito. — É só isso que você tem? — O olho com fúria, não por ter me chamado de fraca e sim por ter mexido com a minha kunai, ninguém toca na minha kunai. 

— Vou faze-lo buscar a minha kunai e me dar na minha mão, depois me pedir perdão por ter falado isso, e de joelhos. — O olho com raiva. Preciso controlar isso, não quero perder o controle. Vou até ele desferindo os golpes em taijutso, descontaria a raiva nisso. 

— Precisa de ajuda? — Pergunta Kiba que ia se meter, mas o olho com meu olhar mortal. 

— Não se meta. — Ele ficou paralisado, acho que nunca me viu assim. — Quer disser está tudo sobre controle. — Digo e chuto a barriga dele, a força o faz ir longe. 

Mesmo com isso ele já se levanta e faz um jutso no estilo raio. Rolo para o lado, saindo do ataque dele. Respiro fundo, corro para ter uma luta corporal, e a única chance que tenho para vencer. 

"Espere o inimigo atacar e depois ataque" como se Konan estivesse do meu lado dizendo, faço isso. Ele vem para me socar, mas pego o braço dele, o torço, chuto as suas pernas e ele fica de joelhos. Pego uma kunai do bolço dele e coloco em seu pescoço. 

— Eia zé mané, quem o perdedor? — Ele me xinga e prenso mais a kunai em seu pescoço. — Me peça perdão que poupo a sua vida. — Não vou mata-lo, até porque falei a Konan que não mataria mais ninguém. Os bandidos da vila foram para a cadeia e mesmo que eu tivesse vontade de matar aquele feioso, ele iria para um lugar pior que a morte. 

— Nunca. — Ele diz. Olho para o lado e vejo a outra menina rendida, perdeu. — Karui! — Ele diz. — Me solte maldita. — Puxo com mais força o braço dele, e prenso mais a kunai em seu pescoço, posso sentir o sangue em meus dedos. 

— Peça perdão, mané. — Digo, tentando controlar minha raiva. — Está bem, você prefere morrer sem sua cabeça ou coração? — Ele começa a tremer, eu sussurava no seu ouvido, eu adorava a sensação de controle que o medo dava. Eu adorava quando eu podia controlar as pessoas as amendrontando, essa era a parte de mim que eu nunca me conformei, a que adora a dor e adora a causar. — Melhor, prenderei a sua amiga e a torturarei na sua frente até a morte dela, o que acha? — Preciono mais a kunai no pescoço dele. 

— Perdão. — Sinto a falsidade em cada letra. 

— Muito bem, pegue a minha kunai e me de. — Digo-o o levantando ainda com a kunai prensada no pescoço dele, vamos até onde está a kunai, ele pega e me dá. Eu tiro a kunai do pescoço dele e o soco, um soco tão forte que o faz desmaiar. 

Era fato, a verdade era que eu queria o matar, meu corpo ansiava por isso, como ansiou matar aquele outro homem, mas prometi a Konan que não mataria mais e é isso que farei. Peguei o homem e o coloquei junto da amiga, Sakura amarrava a mulher. 

— Mandou bem. — Diz ela a mim, eu não consigo acreditar nesse jesto de boa samaritana, ela era a que mais me odiava. 

— Eu sei. — Digo. Um pouco pela raiva que deixava confusa e parte por não confiar nela, digo grossa. Passar uma tarde de meninas não significa que confiarei nela. 

A adranalina passa e coloco a mão no meu rosto, sinto ele arder pelo chuta que levei, xingo aquele cara mentalmente. 

— Vamos continuar caminho, acho que estávamos perto de Sasuke. — Diz Kakashi, Sakura já havia terminado de prender os dois. 

Andamos normais, meu corpo queria dormir, mas não era hora para isso. Minhas mãos tremem, talvez a raiva que estou sentindo está ajudando nisso, mas não posso seder, não novamente. 

— Ei Hinata. — Diz Kiba e me viro para trás, ele vem até mim e me entrega um pano molhado. — Sua cara está machucada, isso é um pano com água. — Cheiro o pano.

— Não é xixi do seu cachorro não é? — Ele ri, não confio no Kiba, ele me odeia. 

— Não, é só água. — Ele diz e cheiro de novo, não tem cheiro de cachorro então passo no meu rosto. 

— Obrigada. — Digo. De novo, não há lógica em falar essa palavra, que saco. 

— Você sabe dizer isso? — Ele debocha. 

— Quer levar mais um soco? — Digo e ele faz que não, volto a andar. 

— Você é sempre tão grossa. — Ele diz. 

— E você é sempre tão irritante. — Digo. De repente todos param de andar,  vejo então que tem alguém a nossa frente. 

— Konoha. — Conheço essa voz. É Sasuke, saio de trás dos outros e vejo Sasuke junto com o time Kata.

A princesa do byakugan. - Livro 2 - O ciclo se renova - Concluída.  Onde histórias criam vida. Descubra agora