Capítulo 28 - Não sou um monstro.

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Hinata.

Acordo. Olho em volta, não sei quando desmaiei, só sei que não vejo nada. Tudo está escuro e meu corpo doi.

— A inútil acordou. — Lembro dessa voz é Shione. — Pronta para morrer? 

— Eu é que vou te matar. — Digo.

— Vai nada. Não sabe nem onde estou. Eu sei tudo sobre os seus olhilhos, sei bem que não podia ativa-los mais uma vez, mas ativou. — Ela debocha de mim.

— Você uma mulher horrivel. — Digo e sinto um soco em meu rosto.

— Eu horrível? Posso ser sim, mas pelo menos meus sentimentos não me impedem de nada. Sabe por que te botei junto com aquele loiro idiota? Eu sabia que se ele se ferisse você  se entregaria, sabia que com ele você se sentiria bem para desabafar, eu sabia que com ele você faria meu plano dar certo. — Ela diz. 

— Você não sabe de nada sobre mim, não haja como se soubesse. — Digo. 

— É claro que eu sei. — Sinto meus cabelos sendo puxados. — Você é igual a mim quando eu era mais jovem. Eu tinha uma vida boa, meus pais eram os ninjas mais fortes da geração deles, tinha amigos e família, tudo lindo, até que a maltida guerra começou, meus pais foram recrutados para a guerra e morreram. — Sinto que estou sendo arrastada.  — Foi ai qur minha vida virou um inferno, minha vila ficou na pobresa e uma cara doido chamado Finoko me raptou, eu fui usada para fazer experiências, ele queria saber o que aconteceria se um humano tivesse o chakra fundido com a de uma bijuu, então foi isso que ele fez, fundiu o meu chrakra com o do Ichibi. Depois disso eu matei aquele cara e fugi, eu era a mais forte de todo o lugar que eu ia, mas nunca me sentia completa, sentia falta de meus pais. Anos se passaram e eu descobri a lenda do Kuro Kione, a raposa negra a qual realizava qualquer que for o seu desejo. — Sinto que não estou mais com meus pés em qualquer solo. — Pesquisei por anos uma forma de invoca-lo de descobri, mesmo que não tenho o sharingan puro, eu darei um jeito. Mas eu tenho os seus olhos e com eles resucitarei meus pais, para alguma coisa você servirá. 

— Você acha mesmo que sua história triste de vida muda os erros que vem cometendo? Pelo que eu saiba você tira as pessoas das próprias famílias para  virarem seus escravos pessoais. — Digo. Já que vou morrer vou morrer falando tudo que eu quiser nessa merda. 

— Isso é só as consequências, mas eles não importam, sei que se pudessem fariam o mesmo. E você minha querida criança inútil, matou vários deles. — Ela diz. 

— Posso ter matado, mas eu me arrependi. — Digo.

— Isso não trás ninguém de volta a vida. — Ela me provoca. 

— Acha mesmo que uma raposa do mal vai te ajudar a trazer seus pais de volta? se toca mulher, é mentira, ela só quer ser ressusitada para matar geral. — Digo. 

— Você não sabe de nada, não sabe nem o poder que tem em seus olhos. — Ela diz. Os olhos que me deixaram cega inclusive. 

— Posso não saber, mas você sabe que quer usar eles para matar mais pessoas. Você é um monstro.  — Digo. 

— Eu não sou um monstro, não nasci assim, a verdade é que me transformaram em um monstro, me moldaram para ser isso. Você sabe como é isso pequena idiota. A akatsuki fez o mesmo a você. — Ela diz. Sei bem o que ela quer dizer. 

— Mas eu sai desse caminho, o caminho do ódio so trás mais ódio. — Digo. 

— E o caminho do amor, só trás mais tristeza. — Ela diz. — Bom eu cansei de falar com você. — Sinto suas mãos perto dos meus olhos. — Te vejo no inferno, Hinata. — Ela ia tirar meus olhos, pude sentir, mas ouço algo a impede eu não faço ideia do que. 

— Olha só se não são os seus amigos idiotas. — Ela diz. — Todos aqui para te salvar, que lindo. Bom vocês vão morrer. 

Eu não sei o que acontece, mas sinto um vento passar por mim, como se em frações de segundos eu pudesse ver algo. Estava todos eles ali tentando me ajudar, homens de preto caídos, outros lutando contra eles, Sakura venho em direção a Shione tentando acertar uma kunai nela, mas ela me solta e não a acerta. 

Volto a não me nada, e agora eu entendi o motivo de eu não sentir o chão, estou caindo de não sei aonde. Ouço alguém gritar meu nome, eu conheço essa voz é de Naruto. Novamente por milisemos de segundos consigo ver as coisas, Naruto pulado de um lado de uma montanha para outro, ele consegue me pegar, era como se tudo estivesse em camera lenta,  eu me segurei nele, pude olhar em seus olhos, eles eram tão azuis. 

Logo ele fez a mesma coisa só que trazendo para cima, minha visão fica novamente escura, sem ver nada. 

— Está bem? — Ele me pergunta. — Você não devia ter se entregado, podia ter morrido. 

— Estou cega, de resto estou bem. — Não sei sua expressão, mas acho que não é boa. 

— Como assim cega Hinata? — Ele pergunta. 

— Nunca ouviu esse termo? Mas em fim. — sinto ao passando pelo meu corpo, uma sensação, eu precisava ver Kione, precisava mesmo. — Ajude eles, não se preocupe se eu ficar inconsciente.

— Inconsciente? Hinata....— Acho que coloquei a mão no rosto dele, espero. 

— Faça o que eu disse, não se preocupe comigo. — Digo e sinto que ele saiu. Fecho meus olhos e os abro. 

Não estava mais aonde seja onde eu estava, vinha visão voltou, a minha frente está Kione, me olhando.

— Está na hora princesa do byakugan, vamos ver se você será a pessoa a me ajudar. — Ele diz. Como se eu tivesse muita escolha. 

A princesa do byakugan. - Livro 2 - O ciclo se renova - Concluída.  Onde histórias criam vida. Descubra agora