Capítulo vinte e cinco.

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_Author's Notes_

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_Author's Notes_

Já se passaram duas semanas desde a última visita do Victor a Bárbara, ela se privou de tudo, não contou a ninguém e segura a sensação de erro para si mesma. Ela acha que esse foi o ápice, que ela não poderia cometer algo pior. Ela sente como se o seu pai estivesse a odiando lá de cima por essa barbaridade.

           §Bárbara Passos §

Estou sem animo algum pra hoje, ontem foi minha folga e Play Hard fez o favor de vim aqui na minha casa pra tratar assuntos de serviço, inclusive veio me lembrar de alguém que eu luto pra esquecer faz duas semanas, Victor Augusto, ele veio dizer que eu tenho que acelerar o processo de busca e apreensão da facção, já faz dois meses, eu já prendi dez envolvidos, mas é aquela coisa dez de duzentos.
Vesti meu uniforme e sai arrastada daquele apartamento, ao passar na portaria me vem à dúvida de como esse porteiro deixa Victor entrar nessa porra de prédio sendo que ele não e morador, e o que é muito difícil e que ele tenha um parente que mora aqui, enfim, eu tenho certeza que Victor já desistiu dessas visitas idiotas. O que me assusta é como eu fiquei vulnerável perto dele, parece que eu perdi toda minha raiva, toda minha marra, coragem e controle, é como ele me controlasse, como se eu perdesse o controle perto dele. Afasto essas paranoias da minha cabeça, e ligo o rádio, e o que não ajuda é a musica que passa “deixa confidencial” hoje o dia conspira contra.

                    •••

-Bárbara te prepara. – Carol cochicha pra mim assim que eu assino a fixa de frequência, ela enchia a sua garrafa com a maior cara de tedio possível.

-O que tem pra hoje? – pergunto bebendo um pouco da água dela.

-Agente nova – ela faz cara de nojo e arranca a garrafa da minha mão.

-IH lá vem. E já é do tipo “ninguém gosta”? – pergunto entrando no elevador.

-Veja com seus próprios olhos, Bruno esta te esperando na sala de reuniões. – ela responde jogando um beijo no ar e saindo do elevador no terceiro  andar.

Desço no quarto andar e me dirijo ate a porta, não vou bater, seria muita moral pra Bruno. Ao abrir a porta me deparo com Play hard sentado no sofá e uma loira falsificada de minissaia e um top preto em cima dele, com uma espécie de “preliminares”, dando algumas reboladas e lambendo a extensão de seu pescoço. Deixo um riso escapar e eles me olham

-Peguete nova s.r. Bruno? E posso saber por que escolheu a sala de reuniões da delegacia pra esse Love aí? – Pergunto de braços cruzados e eles se ajeitam envergonhados.

-Atrasada agente Passos. – ele fala se levantando.

-Isso não justifica o fato. E você querida, pode esperar o Bruno lá fora, creio que isso e uma reunião, já que a sala é pra isso? – pergunto me sentando na cadeira.

𝙾𝚜 𝚘𝚙𝚘𝚜𝚝𝚘𝚜 𝚜𝚎 𝚊𝚝𝚛𝚊𝚎𝚖! -𝔟𝔞𝔟𝔦𝔠𝔱𝔬𝔯- ©Onde histórias criam vida. Descubra agora