Capítulo trinta e oito.

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 Bárbara Passos 

Acordo com a claridade na cara e sinto minha cabeça latejar. Porra, por que eu não fechei essa droga?

Espera...

Acabo de me lembrar de sopros do dia de ontem, merda, merda, merda.

Forço para abrir os olhos e minha cabeça dói mais. Cacete, maldita hora que eu aceitei ir a esta balada.

-Dificuldades para levantar Bárbara? – sua voz rouca e áspera soa como musicas para meus ouvidos.

-É o que parece. – respondo torturada, abro os olhos e posso ver que ele estava sentado no meu pufe cor violeta. Ele usava a mesma roupa de ontem, e aquela cara de dormida dele o deixava extremamente gostoso. Arrasto meus pés ate fora da cama e gemo de dor, paro quando vejo que estou com meu pijama de alças. Olho pra ele que mantem uma expressão sínico.

-Não me diga que... – eu falo e ele sorri sínico.

-A ruiva de ontem. – ele responde simples.

Suspiro de alivio. Lembro-me aos poucos dela.

-Era uma ideia tentadora, mas eu resistir – ela fala debochando e eu o lanço um olhar de raiva. Finalmente me levanto e vou até o banheiro vendo minha mine-arma sob a pia, escovo os dentes e visto um short e uma blusa regata, vou ate meu closet é guardo minha arma. Vou até a cozinha e Victor estava lá, o olho com desdém, eu não sabia o que fazer ali, naquele momento.

Coloco água para ferver, porra, a ultima pessoa que fez café aqui em casa foi Milena, ela é gigante e sempre coloca o pó nas prateleiras altas, dou pulinhos na esperança de alcançar a vasilha, o que é em vão. Sinto o calor de Victor e seu braço forte pega a vasilha de café, quando penso em agradecer ele vira meu corpo o prensando na bancada. Aperta forte minha cintura e com a outra mão aperta minha bunda, sua respiração quente atinge minha face me deixando mais excitada.

Isso me lembrou o beijo da noite passada.

Nossos olhares se cruzam e ele sussurra;

-Diga que me quer Bárbara.

-Victor, eu... sussurro e ele me corta.

-Foda-se. – ele cola nossas bocas e uma mista sensação de desejo e excitação me invade, o beijo dele era maravilhoso. Suas mãos exploravam meu trazeiro e minha barriga. Ele leva uma mão até meu rosto colocando um cabelo por trás da orelha. Ele desce os beijos até meu pescoço e eu gemo em resposta.

-Caralho Bárbara, você.. – ele para de falar e volta a me beijar com força e intensidade, eu sinto seu membro força contra minha intimidade e ele me coloca em cima da bancada. Nos afarmos juntos de desejo. Ambos com os corpos pedindo por mais.

-PORRA... - ele sibila quando se afasta bruscamente. Estávamos ofegantes, muito ofegante.

-Eu não posso. – eu sibilo perplexa e ele passa a mão pelos cabelos.

-Não podemos... – ele sussurra

Sinto lagrimas virem a tona e eu pisco na tentativa de espanta-las.

-Tchau Bárbara. – escuto a voz de Victor longe e em seguida a porta sendo fechada.

Coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha e suspiro sentindo um nó se formar na garganta.

𝙾𝚜 𝚘𝚙𝚘𝚜𝚝𝚘𝚜 𝚜𝚎 𝚊𝚝𝚛𝚊𝚎𝚖! -𝔟𝔞𝔟𝔦𝔠𝔱𝔬𝔯- ©Onde histórias criam vida. Descubra agora