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§Bárbara Passos §
Eu estava assistindo e apaguei, acordei com alguém me chamando pelo codinome.
-Agente Passos? – soou uma voz grossa, eu dou um pulo fazendo meu pescoço doer, percorro os olhos pelo quarto e me deparo com Victor, DENOVO, ele usava uma regata preta que deixava seus braços musculosos e suas tatuagens visíveis, e um short moletom cinza, seu cabelo castanho com algumas mechas descoloridas estavam bagunçadas o deixando extremamente sex, porra, por que um traficante tem que ser tão atraente.
-Puta merda, o que você está fazendo aqui?
-Só uma visita. – ele responde simples se sentando na cadeira da minha escrivaninha.
-Espero que você não tente algo estupido, não estou em condições de atirar em um traficante maluco que faz visitas a chefe da patrulha que está responsável pela sua apreensão. – respondo convicta.
-Se te foder for algo estupido – ele da de ombros e se senta na beirada da minha cama, sinto minhas bochechas corarem.
-Tenha mais respeito comigo Victor, ou eu vou ter que deformar suas lindas feições com quatro tiros. – respondo entediada, normalmente, eu já teria feito algo com ele, mas por incrível que pareça eu não estou irritada pela segunda visita e nem aproveitei pra prendê-lo, nem cheguei a pensar nessa possibilidade.
-Então você admite que minhas feições são bonitas? – ele se gabou – Alias, que calor Barbara, pra que esse ar se você não liga?
-Por que eu não quero, por que estou com frio.
Em seguida ele tira a camisa e a atira longe. -Veste a ca... camisa augusto agora. -gaguejo
Ele se aproxima ficando em cima de mim e apoiando seu corpo nos cotovelos, me perco olhando seu abdome, músculos e as tatuagens. Observei uma águia no seu braço direito, meus olhos se encontram com os dele, e me arrepio, um choque repentino se instala no meu corpo.
-Gosta do que ver Barbara? – ele pergunta olhando em meus olhos, não sai nada da minha boca e ele se aproxima, seu nariz encosta no meu.
-Augu... sto, na... não – sai como um sussurro e o olhar dele permanece fixo nos meus olhos.
-Eu não vou fazer nada que você não queira faixa preta. –Ele deixa o peso do seu abdômen sobre mim, eu sinto sua ereção fazer contato com meu ventre, arfo com a pressão e fecho os olhos como resposta, eu estou completamente rendida a ele.
Coloco minha mão no peito dele, e ele aperta minha cintura com a mão desocupada, POR DEUS, que homem, que erro.
Nossas bocas se encontram, e ele pede passagem coma língua, cedo, e começamos um beijo perfeito, nossas bocas se encaixavam perfeitamente, e ele tinha um cuidado surreal com os movimentos, não senti incômodo algum. Levo minha mão desocupada ate sua cabeça e entrelaço meus dedos em alguns fios, ele se arrepia, sinto a ereção dele crescer, um formigamento surge entre minhas pernas, ele sobe a mão que antes estava na minha cintura e por cima do fino tecido de renda da minha blusa, ele apalpa meus seios e PORR@ que contato gostoso, ele puxa meu lábio inferior e aperta o bico do meu peito, solto um gemido e paro o beijo, de olhos fechados pronuncio um sussurro quase inaudível;
-Victor... is... Isso não e certo.
-Mas e bom Bárbara. – ele fala com aquela voz rouca e Extremamente sexy e eu volto a beija-lo.
-Bárbara? Onde você está?
Reconheço a voz de Milena, merda tinha esquecido que ele viria dormir aqui hoje assim que saísse do trabalho. Ele saiu rapidamente de cima de mim e catou sua blusa.
-É a Milena. – falo pra Victor que esta vestindo sua regata.
-Tchau faixa preta. – ele pisca e vai ate a varanda, posso ver que ele pulou. -Ei, tu vai morrer porra. – ele não me responde, com dificuldade eu vou ate a varanda e nem rastros de que alguém passou por aqui. Caramba como e que ele entra aqui, e impossível escalar tudo isso, o porteiro não deixaria ninguém de estranho entrar.
-Ei garota, por que não me respondeu – Milena invade o quarto, e ainda bem que eu já tinha chegado ate a cama.
-Ah, oi amiga, e que eu não escutei. -Estava fazendo o que? – ela pergunta se jogando na cama do meu lado.
-AM, e... Eu estava dormindo. Isso dormindo.
-Uai menina? – ela estava desconfiada.
- Mas como que foi hoje lá na delegacia?
-Ih Bárbara, cansativo to morta. Aquilo lá ta um porre sem você no comando, o Sandro e muito chato.
-Sim eu estou doida pra voltar, e o meu palpite foi você ou Carol ficar no meu lugar, mas não deu. – respondo
-Fé em deus tu está lá semana que vem amiga. – ela responde.
-AMÉM – grito e rimos.
-Agora vai tomar um banho pra ti descansar.
Ela assente e sai, UFA essa foi por pouco, se Milena me pegasse aos beijos com Victor, eu nem sei o que daria. Paro pra pensar na merda que eu acabei de fazer. Porra eu beijei ele. Eu beijei o dono da maior facção do DF. Eu estou na merda, se isso sair na mídia. Meu Deus. Só não corre um risco maior por que Victor tem sua identidade preservada, ele sai por ai e vive uma vida normal, as pessoas o tratam normalmente, sem saber que por trás daquele Victor Augusto bonito e atraente, ele é o Coringa, o dono da C’rime bom S2, que ele furta, faz rebeliões, sequestros e mortes.
Porra Bárbara para de pensar sobre isso que só piora sua vida. Ponha na sua cabeça que isso foi um erro e jamais vai acontecer.
Saio dos meus devaneios com Milena me chamando pra dormir, mas quando me deito a primeira coisa que me vem a mente é o que papai pensaria se soubesse que a sua filha, chefe da Patrulha da Força Tática beijou o traficante que ela esta responsável pela apreensão...
§Victor Augusto §
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Era a amiga de Bárbara, sai pela janela e passei facilmente na casa da velha Lurdes, isso seria muito fácil, sempre que eu quisesse fazer uma surpresa para a faixa preta eu entraria pelo apartamento da coroa lerda. Coitada se alguém quisesse assalta-la estava na mosca, desço e passo pelo porteiro Zé mane que nem me viu, subo na minha moto e vou pra casa, quando eu chego não tem ninguém acordado. Quando eu deito, penso diretamente m Bárbara, como eu queria foder aquela faixa preta todinha.
