Capítulo vinte e nove.

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Nota da autora:

ATENÇÃO: O tema retratado no capítulo pode causar gatilho, toque ou sensibilidade em alguns leitores.
Caso tenha sensibilidade a esse assunto, NÃO LEIA.

Caso esteja passando por algo parecido não se cale denuncie!

A autora não romantiza o assunto.


(uma semana desde o ultimo capítulo)

(uma semana desde o ultimo capítulo)

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§ Bárbara Passos §

Hoje recebemos cinco denuncias de três casos diferentes, mandamos para a ação militar, parece que um maníaco preso por sequestros, estupros, roubos e irregularidades, fugiu da cadeia nesta manhã, e já começou a devastar a cidade, estamos indo em duas viaturas á reforço da policia militar.

-Passos, está em qual avenida? – recebo no rádio.

-456. – respondo focando no trânsito.

-A próxima a direita, são quantos homens com você? –

-Dez. – repondo

-C.R.T . - a atendente confirma

-Bárbara, por que você não vai pela direita logo, isso facilita. - Lauren reclama.

-Estratégia, Santos, estratégia, tudo que é fácil demais não compensa. – respondo e ela se cala.

As pistas estão muito movimentadas, e tem um acidente na rua próxima a casa que o fugitivo está com uma mulher e duas crianças, ele as fez de refém desde as 5h da manha, agora são oito e vamos começar a agir, a casa estava cercada de policiais, eu estava na lateral, nos comunicávamos com gritos e pelo alto falante com o fugitivo.

-Você está cercado Mont., e melhor se entregar. –um policial grita.

-Ai meu Deus me ajuda, me ajuda, a minha filha – uma voz soa abafada lá de dentro e um choro de criança se instala mais forte, pode se ouvir chingamentos que Mont. pronunciou a mulher.

-Calma senhora, mantenha a calma – grito para que ela possa ouvir.

-MOUNT, SE ENTREGUE OU TEREMOS QUE ATIRAR CONTRA VOCÊ - Um policial disse, mas apenas para amedronta-lo, nessa situação não podemos  atirar por ter uma refém em risco, o choro da criança não se cessa, e meu coração se aperta com isso.

-Me deixem sair ileso que eu libero a moça e a menina, caso tentarem algo contra mim vou mata-las. – ele responde lá de dentro.

Os policiais se olham e algum comandante fala;
-O jeito é atirar.

-NÃO – Eu e Pedro gritamos ganhando a atenção deles.

-Tem uma mulher e dois bebês ali, a vida delas está em risco. –Laser fala.

𝙾𝚜 𝚘𝚙𝚘𝚜𝚝𝚘𝚜 𝚜𝚎 𝚊𝚝𝚛𝚊𝚎𝚖! -𝔟𝔞𝔟𝔦𝔠𝔱𝔬𝔯- ©Onde histórias criam vida. Descubra agora