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Oi, vi que uma gente nova começou a ler a fic. Sejam bem vindos! Espero que gostem, tudo aqui é meio experimental!
Não esqueçam de votar no capítulo e comentar bastante, me motiva a continuar e escrever mais rápido hehehe.

Também gostaria de saber o que vocês gostariam de ver nos próximos capítulos!
No mais, boa leitura:
—.—.—.—

Aos poucos, vou aprendendo a administrar o pequeno caos que eu causei. A vergonha sumiu ainda, ela volta pra me assombrar às vezes — principalmente antes de dormir —, mas eu estou aprendendo a lidar de maneira menos pior com isso.

Essa já é a terceira semana seguinte que eu levo minhas anotações pra ele verificar. Eu estava ainda muito envergonhada na primeira vez. Mas agora, minha mente criou um mecanismo de defesa pra lidar com o constrangimento; tentar fingir desinteresse, e até um certo nível de implicância. E, eu não sei porque, mas ele parece até se divertir com isso.

Numa ocasião especial, ele veio até a biblioteca entre uma de suas aulas. Me questionar sobre um dos resumos sobre Vampiros.

— ...Não sei, Amelie — ele diz encostado em uma das prateleiras, sem tirar os olhos do pergaminho amarelado em suas mãos — Parece que está... faltando alguma coisa.

— Não tem como estar faltando nada — protestei — Usei todas as referências de vampiros que eu encontrei nessa biblioteca. De todos os livros.

O vejo coçar a bochecha e franzir as sobrancelhas, como se estivesse diante de um enigma complicado.

Todos?

— Aham.

— Até aquele? — ele aponta para uma prateleira e um livro vermelho se sobressai de lá.

Finjo que não fiquei surpresa de ver que ele conseguiu fazer magia sem a varinha, mas eu fiquei sim. Vou lá e me estico pra pegar o livro, leio o título; Excursão com Vampiros, Gilderoy Lockhart.

Esse livro é uma fraude, você sabe disso, não sabe? — eu pergunto entregando-o o livro.

— Gilderoy é uma fraude. — me corrige, enrola o papel que estava na sua mão em um cone e, com ele, dá uma leve batidinha na ponta do meu nariz — Mas as histórias que ele roubou para o livro não são uma fraude.

Reviro os olhos comicamente mas não consigo segurar um sorrisinho de canto de lábio. Meu nariz coça depois disso, e eu sinto que vou espirrar.

Ele passa por mim e sai da biblioteca, não sem antes deixar o livro e o pergaminho em cima da mesa. Não sei se ele já quer a correção para o fim dessa semana, mas eu não demoro em tentar folhear o livro e garantir as novas informações de que eu preciso. Às vezes parece que ele está testando os limites do que eu consigo escrever, e isso me é motivador, em certo nível.

[...]

Eu escrevi mais algumas coisas com o que vi no livro novo, mas não me sinto satisfeita com nada do que formulei. Tive uma pequena discussão com a Madame Pince por não ter acesso à sessão reserva da biblioteca, o que é muito sem sentido; Eu estou aqui, em Hogwarts, única e exclusivamente pra pesquisar na biblioteca. Não entendo porque não podem me dar acesso à ela integralmente, é quase incoerente.

Me odeio por isso, mas decido ir procurar Lupin pra saber se ele pode me dar acesso. Acesso à sessão restrita da biblioteca. Espero que a aula dele acabe pra que eu consigo pedir isso. Espero na porta, não quero ter que entrar na sala porque me faz reacender a chaminha da vergonha que já estava morrendo. Mas, de qualquer forma, não precisei mesmo entrar, ele veio até a porta.

Mr Moony's New Assistant - Remo Lupin Onde histórias criam vida. Descubra agora