Mr Moony's New Assistant - Remo Lupin

27*

Olá queridos leitores perdi completamente o restinho de vergonha na cara que ainda me restava KSKSKSKSKSKSK mas eu acho que vocês gostam disso...

Comentem bem muito, pra valorizar esse sem-vergonhice, pra me ajudar a não ficar tímida, e pra eu saber o que vocês tão achando :)

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Agora que estou de olhos fechados, todas as sensações do beijo são triplicadas, quando ele volta a me beijar; Levemente mais calmo.

O calor e a textura dos seus lábios envolvendo o meu. Suas mãos soltando os meus pulsos e tocando minha pele; meus ombros, minha cintura, minhas costas... O barulhinho molhado que faz quando ele enfia a língua na minha boca, e aí aprofundamos noutro beijo demorado.

Me inclino pra trás e tento puxar ele comigo, me abraçando em volto do seu pescoço. Sua resposta é me segurar mais forte pela cintura, e eu gemi nos lábios dele com a fricção que isso me causa.

Meu deus, como eu esqueci o tanto que eu gostava disso? Da mão dele firme segurando na minha pele, da sua respiração pesada... de tudo isso.

E de todas as outras coisas que nós ainda nem experimentamos ainda.

Ele interrompe meus devaneios quando enfia a mão na minha calcinha. Eu levo um susto. Nas outras vezes — pelo o que me lembro delas —, ele sempre costumava começar devagar com os dedos, me tocando por fora antes de atingir dentro.

Ora pra me provocar, ora pra me preparar. Desse vez ele não se prende a isso, o toque já é penetrativo; firme, forte e rápido. Não precisava me preparar pra isso, o som molhado entrega que não precisava. Mas, mesmo assim, não consigo me conter.

Ele brinca com a velocidade, como se isso não estivesse me levando pro céu e ao inferno ao mesmo tempo. Já arranhei o braço dele e a minha coxa inteirinha. Tudo pra tentar não fazer muito barulho.

Simplesmente não aguento mais ficar de olhos fechados, mas se ele não quer que eu o olhe, tudo bem. Decido olhar pras mãos dele, que agora, uma delas, não está mais dentro da minha calcinha. Agora estão indo em direção ao próprio quadril, desatando o cinto. Me arrasto um pouquinho pra trás, pra tornar a tarefa menos impossível.

Minha ficha caí, estamos transando de novo, depois de mais de um ano de completa inatividade — pra mim, pelo menos. Espero que ele não esteja me olhando, como pediu que eu não o olhasse, porquê eu devo estar com sorriso muito largo e muito bobo estampado no rosto. Parece até que é minha primeira vez, de novo.

Porque ele consegue fazer parece com que todas as vejam sejam a primeira vez.

Tenho algumas opções do que fazer agora, mas decido ser educada. Ele me tocou antes, então eu acho posso retribuir.

Afundo meu rosto no pescoço dele assim que encosto as mãos nele. Consideração especial pra algo que já repeti milhões de vezes: Amo o cheiro dele. Amo. Amo. Amo.

Acho que não sou mais um desastre com os movimentos, ele não me interfere nenhuma vez e parece que está adorando, se eu ainda conheço bem os padrões dos suspiros dele. Como estou meio curvada, a pontinha encosta bem na minha barriga, e em algum tempo eu já consigo sentir o primeiro liquidozinho encostando na minha pele.

Eu decido parar aqui, porquê ainda quero mais coisas. E ele também.

Ele segura meus quadris e me ajuda a encaixar no lugar certo, e quando encaixa eu preciso morder o lábio. Não sei se é porque desacostumei com isso, ou porque a posição é relativamente nova, mas demora um pouco mais até que pare de doer — por mais que eu até goste disso...

E ele espera. Não tão pacientemente, porque hoje, especialmente, ele parece completamente impaciente. Mas espera até que eu comece a movimentar sozinha. E aí ele começa a se mexer por nós dois. E me atinge de tantas maneiras diferentes que eu nem sei mais raciocinar.

Ficamos nisso por algum tempo. Tem um momento que eu quase grito, e aí me contraio todinha ao redor dele.

Ele geme, e goza. E eu tremo inteirinha.

— Senti tanta falta disso, Amelie. Você nem imagina.

Talvez eu não imagine. Mas acabou de me dar uma boa amostra do quanto. Gozou antes de mim e isso meio que é um milagre...

Mas acho que ele não vai me deixar desamparada.

Agora estou deitada. Nem prestei atenção em como ele conseguiu me deitar aqui, mas saber que ele fez isso já me deixa animada.

Hoje ele não faz nenhum rodeio, pra nada. Eu mal deito no colchão e ele já abre minhas pernas. Num minuto já está me lambendo e chupando inteirinha, e eu não consigo nem mais controlar os calafrios que correm meu corpo todinho.

Hoje ele está barulhento, veloz e bem menos delicado que absolutamente todas as outras vezes que ele me chupou. E dedicado. Não parece dar a mínima pra me lamber mesmo que ainda tenha o resto dele ali.

O que, confesso, me deixa ainda mais excitada. Se é que é possível.

Estou quase lá. Quase mesmo. Ele sabe que pode apressar tudo e me fazer me contorcer inteirinha num orgasmo se usar um dedo, mas não faz isso. Porque ele sabe que consegue fazer melhor ainda se continuar só com a língua.

E consegue mesmo.

Minhas pernas tremem e ele para. Passo as mãos pelo rosto na tentativa de me recompor — ou de me esconder. E então fico quietinha, com a cabeça pendendo um pouco pra trás, me concentrando em respirar devagarzinho.

Sinto um beijinho leve na minha barriga, de repente. É a primeira coisa delicada de tudo isso hoje. É meio a primeira vez que ele parece ele de verdade, o que eu estava acostumada.

Me faz ficar nostálgica e me dá um pouquinho de vontade de chorar — mas eu sei que isso é culpa da montanha-russa-hormonal-pós-sexo.

— Desculpe por isso — ele diz, a voz sai meio abafada porque ainda está com a boca encostada na minha barriga.

Não faço a mínima ideia de pelo o que ele está se desculpando. Mas acho que deva ser alguma mania...

Depois de algum tempo, tento me levantar;

— Acho que preciso de um banho. — digo.

No fundo, acho que queria que ele viesse comigo, mas ele parece não pensar a mesma coisa.

Então eu vou sozinha.