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Falei que eu não ia demorar! Voltei!
Olha, comentem bem muito nesse capítulo aqui. Primeiro, pra valorizar a exclusividade das 2 mil palavras daquilo-que-vocês-estavam-esperando.
Segundo, pra me ajudar a não me sentir tão tímida de ter escrito tudo isso KKKK
Mas, é isso, boa leitura ❤️

—•—•—•—

Não tenho certeza quem começou o beijo mas, sinceramente, nem consigo pensar na diferença que isso faria agora.

Ele me segura e me aperta mais perto dele com mais muito mais força do que todas as outras vezes. E se eu já tinha reclamado alguma vez que eu estava "fazendo todo o trabalho do beijo sozinha" então, ah meu deus, ele está me fazendo pagar com a língua. Literalmente.

Ele começa a me guiar (ou me empurrar) pra alguma direção que eu não faço a mínima ideia de qual seja. Eu penso que seria muito menos complicado, e eu tropeçaria menos nos meus próprios pés, se ele me pegasse no braço ou coisa do tipo. Mas só a ideia de parar esse beijo me deixa irritada. Não quero que tire a língua da minha boca nunca, e eu acho que ele também não planeja isso.

Lupin tira uma das mãos das minhas costas rapidamente só pra abrir uma porta, e eu compenso isso me lançando ainda mais em cima dele — se é que é possível. Ok, estamos indo pra outro cômodo. Aqui a temperatura parece mais quentinha, mesmo que eu esteja sentindo meu corpo arrepiar de frio a cada vez que o bigode dele arranha minha pele no meio do beijo, ou quando ele aperta meu corpo com mais força.

Preciso lutar contra a minha vontade — e contra a dele — pra separar o beijo, mas é só porque estou ficando sem ar. Ele quase não deixa, me puxa de volta e me segura pela nuca. Mas eu estou realmente precisando de ar, então ele consegue esquecer da minha boca por alguns segundo pra atacar meu pescoço.

Ele vai me empurrando até me colocar sentada no que parece ser a cama dele. É impressão minha ou é muito mais macia que a minha?! Já é o bastante pra começar a ficarmos ofegantes, e eu sei que mal começamos aqui.

Ele sai dos sapatos enquanto ainda me beija e eu já nem sei mais onde colocar as mãos. Agora ele parou de me beijar e eu grunhi em desaprovação.

Quero que volte. Quero que continue com esse beijo molhado e quente que deixa a minha boca quase irritada. Mas ele não voltou ainda. Fez um combo de movimentos bonitos de passar a mão no cabelo, arrancar a gravata pelo nó e desafivelar o cinto. Por um segundo eu penso que ele vai me colocar de joelhos e me fazer chupar ele, mas parece mudar de ideia rápido e, em vez disso, me afasta pra deitar mais na cama.

Uma parte de mim agradeceu por isso; a parte que talvez fosse ficar insegura de fazer isso pela primeira vez. A outra parte me faz ficar molhada só de imaginar. E aí eu fico um pouquinho mais tímida porque me achei uma pervertida. Mas tudo bem, faz parte.

Ele volta a me beijar mais forte agora que me colocou deitada. Gemi nos lábios dele quando senti que ele estava prestes a parar. Agora está com os dedos perto da gola da camisa do meu pijama, tentando desabotoar os botões. Não sei se ele não consegue enxergar bem no escuro ou se só esta muito impaciente. Desiste de tentar usar a calma nos botões e os abre todos de uma vez. Espero que ele saiba um feitiço pra costurar eles de volta. E espero que ele use essa mesma força mais vezes.

Ele se livra da minha blusa e isso me faz perder mais um pouco da vergonha. O puxo de novo para o beijo e ele não mostra resistência. E então junto uma força pra tentar virar ele e trocar as posições. Mal consigo o fazer deitar, ele já enfia os dedos com força no meu cabelo. Eu mordo o lábio pra esconder um sorrisinho.

— Não, hoje você fica quieta. Certo? — ele diz com a voz baixa e rouca, e eu já estou tremendo — Sabe ficar quietinha e obedecer, Amelie?

Mr Moony's New Assistant - Remo Lupin Onde histórias criam vida. Descubra agora