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Oi, mais um capítulo daqueles, que me deixam tímida. Então comentem bastante pra eu sentir um pouquinho menos de vergonhs ajsksks (e pra eu saber o que vcs tao achando :D)

A propósito, me contem aqui o que vocês gostariam de ver aqui nos próximos capítulos. A fic pode estar perto de acabar mas eu queria alongar ela mais um pouquinho... Mas depende muito de vocês, claro!

—•—•—

Acho que uma das coisas que mais gosto quando estamos juntos é o pós-sexo. Não que eu não goste do durante, eu adoro. Mas tenho um fraco ainda maior por quando ele termina, respira fundo e vem se deitar perto de mim — ou me abraça.

Nós eventualmente sempre acabamos transando pelo menos mais um outra vez, mas eu adoro esse momento de pausa. Quando tem uma mexa de cabelo pregada na testa dele, quando os olhos dele parecem sempre mais brilhantes que o normal, e quando ele tem um cheiro forte de perfume, suor e sexo. E quando fica passando os dedos pelo meu rosto, como se eu fosse a coisa mais adorável do mundo inteiro pra ela.

— Você está parecendo... preocupado, agora. — eu pergunto.

Ele está mesmo. Meio aéreo. Estou olhando no fundo dos olhos dele e ele supostamente olhando nos meus. Mas só eu sinto que estou olhando de verdade.

— Impressão sua.

— Não, você está. Meio aéreo, sei lá...

Fico triste de repente, não sei porquê. Me viro de costas pra ele e me cubro com a coberta quase inteira só pra mim. A ideia de ter feito alguma coisa que possa o deixar magoado me deixa com vergonha.

— Não é nada disso, Amelie — a voz dele sai firme, e bem perto, porque ele se aproximou mais ainda pra me dar um beijo doce no pescoço — Você não fez nada, amor...

Viro rápido de uma vez, provavelmente meu cabelo bateu no rosto dele, mas não ligo pra isso agora. Preciso perguntar;

— Do que foi que você me chamou?

— Do seu nome — ele responde — Amelie.

Me aproximo mais ainda do seu rosto — se é que é possível — e encosto a ponta do meu nariz na ponta do nariz dele. Aperto os olhos e ele me imita. E então eu rio baixinho. Dele, e do seu ato falho. Ele quer me beijar, mas eu não deixo ainda. Me viro de volta e estou de costas pra ele de novo, mas dessa vez eu puxo o seu braço pra que ele me abrace forte. E não me importo em me cobrir direito com a coberta.

Ganho outro beijo no pescoço, esse não tão doce quanto o outro. Os dedos dele correm pelos meus quadris e pela minha barriga de um jeito tão levinho que me faz ter cócegas.

— Vou provar pra você que não estou aéreo, e que isso foi só impressão sua. — ele diz no meu ouvido e eu quase dou um gritinho quando me viro de novo pra conseguir agarrar ele.

Agora eu estou deitada com a barriga pra cima e ele meio inclinado em cima de mim. Me beijando. É faminto ao mesmo tempo que é calmo. O bigode dele roça no meu rosto e isso me dá calafrios. E as mãos dele já tocaram cada pedacinho da minha barriga.

Eu tenho um sorriso de orelha a orelha quando ele separa o beijo e passa a mão pelo rosto, afastando todo o cabelo e fazendo um certo tipo de carinho em mim.

— Não aguento você. — ele me beija na bochecha — Você é tão bonita. E tão esperta. E tão inteligente. E tão incrível. Como é que eu fiz pra você se interessar por mim?

— Deve ter me enfeitiçado, com certeza — brinco — E assim você tem conseguido se aproveitar de mim e me fazer ficar quase obcecada por você!

— Vou me aproveitar mais um pouquinho, com licença.

Mordo os lábios e sorrio forte quando ele beija meu pescoço de uma vez. No mesmo tempo que enfia o dedo na minha barriga pra me fazer cócegas. Eu dou um grito e ele dá uma risada. E eu acho que deveríamos fazer menos barulho porque estamos no meio da madrugada.

Os beijos dele vão descendo do pescoço pro resto do corpo. Eu não sabia que eu tinha tanta sensibilidade nos seios até ele realmente me mostrar que eu tenho. E, puta merda, como eu tenho! Eu já estou nua — ele também — então não vou ter nenhum aviso quando ele chegar na minha virilha, a não ser abraçar minhas coxas e afastar elas.

Mas antes ele para, de repente. E ergue o rosto pra olhar pra mim. E eu fico tímida e cubro a cara com o travesseiro.

— Você não esconderia o rosto se soubesse o quanto fica bonita assim.

Não me convence de primeira, mas alguns segundos depois eu tomo coragem de olhar pra ele.

— Assim como? — pergunto.

Assim — ele diz um segundo antes de colocar um dedo em mim, quase de surpresa, e me fazer me contorcer inteirinha. E foi muito bom.

Cubro o rosto de novo com o travesseiro, pra morder o tecido, e escuto ele rindo de mim.

Parece que eu nunca vou me acostumar com o jeito que ele usa a língua em mim, e, sinceramente, agradeço por isso. Cada vez parece melhor que a antiga — ou ele realmente se supera sempre. Depois que eu percebi que ele gosta de fazer isso tanto quanto eu gosto que ele faça, eu comecei a gostar mais ainda! O que faz com que ele goste mais ainda também.

Não sei o que estou falando, estou desconcertada demais. Se ele estivesse fazendo um oral em você, você também estaria meio fora dos sentidos...

Só sei que ele parou pelas sensações — ou pela súbita falta delas —, porque estou de olhos bem fechados e apertando o travesseiro no rosto. Sinto os joelhos dele se arrastando na cama e ele colocando força no corpo pra se erguer. Sei o que vem agora e fico animada.

— Tire a almofada do rosto, Amelie. Eu quero beijar você.

O tom dele é doce, e um pouquinho firme, e é o suficiente pra me fazer queimar inteirinha por dentro. Ele próprio tira a almofada de mim antes que eu tente fazer isso. Usa as mãos pra suportar o peso do próprio corpo e se inclina na cama pra me dar um beijo. Eu não retribuo, não é por mal, é só porque eu não consigo fazer outra coisa que não seja grunhir e morder os lábios quando ele move os quadris e entra em mim.

Mas ele está realmente decidido a me dar um beijo, ele segura meu rosto e, enfim, me beija. E aqui eu retribuo. Tanto. Que estou até movendo os meus quadris pra ajudar ele. É o suficiente pra fazer ele sair um pouco do controle. Se afasta de mim e ergue o corpo de novo, e leva as mãos pra minhas coxas de novo, onde ele pode me segurar e controlar o ritmo do jeito que quiser — e ele quer rápido e forte.

Me contraio inteirinha — voluntária e involuntariamente — e aperto ele ainda dentro de mim. Tenho certeza que isso o afetou de alguma forme porquê ele fincou as unhas tão forte nas minhas coxas que quase me fez gritar alto.

Eu sinto quando ele se esgota e sai de mim. Respirando fundo, ofegante e barulhento enquanto murmura algo que soa como "Porra, Amelie". Meu nome sempre soa bonito na voz dele, mas eu confesso que quando ele diz com a voz rouca e trêmula, logo depois de ter gozado, é ainda mais bonito.

Num segundo já estamos deitados e entrelaçados um no outro novamente, muito perto e muito íntimo. Eu disse, essa é uma das coisas que eu mais gosto.

Eu gostaria muito de um banho agora também, mas não quero desgrudar dele. E ele também parece não querer desgrudar de mim.

— Eu acho que eu me enganei, Amelie — ele diz, ainda meio ofegante.

Não entendo direito o que ele está falando mas deixo ele continuar falando;
— O que foi que você vez? Pra me deixar obcecado por você!

Mr Moony's New Assistant - Remo Lupin Onde histórias criam vida. Descubra agora