Ciúmes

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A casa dos Dobrev era grande e bonita. Eles nitidamente eram ricos.

Eu e Gael nos sentamos na mesa de jantar. Ravi e Aurora se sentaram no chão, na mesa de centro da sala. Por sorte a sala ficava de frente a mesa, ou seja, eu conseguia ver os dois de onde estava. Mas não conseguia ouvi-los.

Eles conversavam animadamente. Vez ou outra a mão dela tocava seu ombro. Era como se eles estivessem se divertindo.

- Eu ia dizer que daria uma grana pra saber os seus pensamentos. Mas sinceramente acho que já sei - Gael disse me tirando do transe

- Han?

- Ela é incrivelmente bonita e você está com ciúmes - falou

- É tão nítido assim?

- Na verdade percebi seu ciúmes desde quando nos conhecemos. "Esse é meu namorado, Ravi" - disse me imitando

- É que ela tem uma beleza fora do comum - disse desanimada

- Sim, eu sei. Ela é o centro das atenções desde pequena. Teve uma época que ficava chateado, mas depois me acostumei. Não se vê pessoas com uma beleza como a dela com frequência...

- Pois é...

- Ei... - Gael segurou minhas mãos e me fez virar pra ele - beleza gera atração, isso é fato. Mas não amor - o encarei pra tentar entender o que ele queria dizer - apesar da aparência, ela é uma garota como outra qualquer. Cheia de defeitos, vícios... e como eu disse, a gente ama alguém pelo o que a pessoa é. Não só por ela ter um rosto bonito...

- Ta dizendo que ela é apenas uma vadia bonita? - ri fraco

- Não chamei ela de vadia - sorriu, me fazendo sorrir também - só quis dizer que ela não é perfeita. Você que deve estar criando essa garota perfeita na sua cabeça. E outra coisa... - disse encarando meus lábios, como sempre faz - o Ravi seria louco de trocar você por outra garota...

Nesse momento o Ravi chamou nossa atenção. Ele estava do outro lado da mesa com as mãos apoiadas na cadeira.

- Atrapalho? - perguntou

- Não, já estávamos finalizando aqui - disse soltando as mãos do Gael, que percebeu meu constrangimento

- Vou no banheiro - falou levantando de onde estava

Ravi seguiu Gael com os olhos, até que ele desaparecesse de vista.

- Vou pegar minhas coisas e te espero no carro - falou

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O caminho até minha casa foi silencioso. Ele nem olhava pra mim, estava com os olhos fixos na rua.

Quando estacionou na porta ele virou e me encarou.

- Vai me dizer porque estavam segurando as mãos um do outro? - quebrou o silêncio

- Não era nada de mais... - falei sem olhar pra ele

- Não parecia que não era nada demais...

- É só que... - olhei pra ele morrendo de vergonha - eu não consegui parar de olhar pra você e pra Aurora. Ele percebeu, veio me falar que ela não é perfeita e talz e depois meio que me consolou dizendo que você não seria louco de me trocar por ela...

- Ele é afim de você - riu nervoso

- O que? Não... nunca aconteceu nada, Ravi. Ele nunca foi desrespeitoso. Mas se ele é afim de mim aí também não é problema meu. Só estou fazendo o trabalho...

- E eu também, Lídia. Não estava ali flertando com a Aurora. Estávamos discutindo e preparando a apresentação. Mas não fiquei segurando as mãos dela...

- Eu sei.. mas é que não consigo não sentir ciúmes - falei abaixando a cabeça

- Amor... se eu pudesse trocaria de dupla. Mas uma das regras é que a dupla deve permanecer junta até o fim. E nem é por conta da viagem. É por conta da nota que eu não quebro essa regra. Preciso dessa nota...

- Tudo bem. Me desculpa... eu sei que tô sendo imatura. É que é novo esse lance de namorar. As vezes não me controlo...

- Ta tudo certo, não precisa se desculpar. Mas não esquece que sou louco por você e não é um rostinho bonito que vai mudar isso...

- Você acha ela bonita?

- Cacete, Lídia!

Demos risada. Quem não acharia ela linda, afinal?

- Quer entrar? Acho que meus pais não estão em casa...

- Quero... - falou malicioso

Já entramos em casa nos pegando. Custamos chegar no meu quarto.

- Tira a roupa - ordenou

Eu mandava quando ele era "agressivo". Fui me despindo lentamente, como se tivesse seduzindo ele. Seus olhos estavam cheios de desejo e percebi seu pau marcando a calça. Logo ele também se despiu, ficando apenas com sua cueca.

- Vem ca... - me chamou para o seu colo

Coloquei uma perna de cada lado do seu corpo. Eu já estava totalmente nua. Comecei a me esfregar nele.

Estávamos ofegantes, excitados. E ele ainda estava de cueca.

- Estamos transando sem meu pau dentro de você - ele riu - eu posso facilmente gozar só de te ter esfregando assim em mim!

Gemi. Ele sabia como me deixar louca.

Desci do seu colo. E me deitei na cama. Ele tirou a cueca, colocou preservativo e se ajeitou no meio das minhas pernas, me provocando.

Ele gostava de me ver implorar. E foi o que eu fiz...

- Me fode, Ravi. Para de me enrolar...

- Que boca suja, Lídia... talvez eu devesse te punir por falar assim comigo...

E sem aviso prévio penetrou. Bem fundo e forte, me fazendo gemer seu nome.

- Safada...

Ele tirava totalmente seu pau de dentro de mim e penetrava novamente, fundo e forte.

- Isso, eu gosto assim - falei

- Eu sei que gosta. E vou te foder assim até você entender que eu só quero você. É só você, Lídia...

Genteeee... vocês estão gostando? Deem sinal de vida hahaha

O garoto que me fez perder a linhaOnde histórias criam vida. Descubra agora