Eu te amo, meu amor

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Ravi

Não era certo eu entrar. Mas eu entrei. Ela me contou que estava sozinha e eu queria me certificar que ela ficaria bem. Quando estivesse deitadinha dormindo eu iria embora.

Não estava sendo fácil ficar sem ela. Todos os dias eram intermináveis e eu morria de vontade de ligar e pedir mais uma chance. Mas no final sabia que faria ela sofrer ainda mais. E eu também sofreria.

Subi com ela até seu quarto, estávamos em silêncio. Ela disse que eu poderia tomar um banho quente e que ela ia pegar minhas roupas que estavam na casa dela.

Entrei no banheiro e encostei a porta, não tranquei. Tirei minha calça e minha cueca e me permiti relaxar quando a água quente escorreu pelo meu corpo. Ainda estava de olhos fechados quando vi ela entrar no banheiro.

Lidia simplesmente estava sem roupa, ali na minha frente. Ela entrou no box e nem olhou pra mim. Simplesmente começou a se molhar.

- O que ta fazendo? - perguntei surpreso

- Tomando banho, ué... - ela falou de costas pra mim, sem se importar que eu estava a poucos centímetros do seu corpo

A essa altura eu já estava excitado. Tudo que eu queria era tocar nela e foder ela ali mesmo, contra a parede.

- Você gosta de me provocar, não é? - perguntei baixo - quer que eu te ajude a tomar banho? - provoquei

Ela me entregou a bucha e o sabonete, e então eu conclui que ela queria o mesmo que eu.

Comecei a ensaboar suas costas, seus ombros, tudo bem lento, provocando. Senti ela se arrepiar, e então desci uma mão até o seu peito, fazendo movimentos circulares ali.

- Senti sua falta - ela falou de olhos fechados já entregue a mim

- Eu também senti, amor... gosta que eu te toco assim?

- Sim... não para...

Desci minha outra mão até sua bunda e dei um leve aperto, ela gemeu. E então fui provocando com a mão na sua coxa, até chegar no meio das suas pernas.

- Abre um pouco as pernas pra mim, linda - pedi no seu ouvido

Ela obedeceu. Fui fazendo movimentos leves e precisos, e ela já estava com a respiração pesada. Comecei a estimular seu clitóris e quando coloquei um dedo dentro dela, ela gemeu alto.

- Tão molhada e quente... eu amo te foder com os meus dedos...

Intensifiquei meus movimentos e quando vi que ela ia gozar, ela se afastou.

- O que foi? te machuquei?

- Não - respondeu seca

Fiquei ali parado, sem entender o que aconteceu. Ela simplesmente terminou de se enxaguar e saiu do box. Se enrolou em uma tolha e saiu do banheiro.

Puta que pariu, que maluca. Eu estava com o pau latejando de tão duro e ela me provoca assim?

Terminei de me enxaguar e fui atrás dela no quarto.

- Porque fez isso? - perguntei

Lídia então caminhou até mim com uma algema na mão. A safada queria me deixar maluco.

- Só queria terminar aqui na cama, amor - falou maliciosamente e com sua mão livre pegou no meu pau - ainda duro por mim?

- Safada...

Começamos a nos beijar e fomos nos aproximando da cama.

- Vou te algemar e sentar em você até você não aguentar mais - falou

Quando ela ia pegar meu braço e me algemar eu segurei ela e tomei as rédeas da situação.

- Que tal se eu te algemar e te foder lento e forte até você gozar gemendo o meu nome?

Ela riu. Ela gostava de ser domada. Ela gostava de me ver assim na cama. Prendi uma mão de cada lado da cama e abri suas pernas.

- Isso, fica bem aberta pra mim...

Era errado fazer isso. Não éramos mais namorados. Não ficaríamos juntos, não tinha como dar certo. E porque caralhos eu estava prestes a enfiar meu pau dentro dela? Isso tornaria as coisas ainda mais difíceis. Estávamos quebrados. Uma única coisa vinha a minha mente. Eu a amo.

Eu ia desistir. Eu ia falar pra ela que não era certo fazermos aquilo. Ou era? Mas quando a encarei, e a vi ali totalmente exposta pra mim, só pra mim, eu não consegui. Ela era, naquele momento, o tesão materializado. Seria só mais essa vez. 

Beijei sua boca como alguém que espera muito pra fazer alguma coisa. Com urgência. Eu necessitava dela. Ela retribuiu da mesma maneira. 

Fui descendo beijos por seu pescoço, mordisquei seus mamilos, desci beijos por sua barriga e quando cheguei entre suas pernas ela já estava com a respiração ofegante, sedenta por aquilo. 

Dei um sorriso malicioso ao olhar pra ela, que estava de olhos fechados. Comecei a torturá-la com a língua e sem aviso penetrei dois dedos dentro dela. Ela arqueou as costas e gemeu meu nome. 

- Por favor, amor, não para - suplicou... 

- Eu não tenho mesmo a intenção de parar... 

Eu poderia passar a minha vida toda fazendo amor com ela que nunca me cansaria. Ela era como uma droga. Viciante. Cada vez eu queria prová-la mais. 

Ela estava prestes a gozar quando parei e encaixei meu pau na entrada da sua boceta. Queria que ela gozasse olhando nos meus olhos, queria que ela se lembrasse desse momento para sempre. 

Novamente sem avisos penetrei fundo e forte, do jeito que ela gosta. Eu poderia gozar só de  ver ela daquela forma, totalmente entregue pra mim.

Quando seus olhos encontraram os meus, algo mudou, e desacelerei meus movimentos. Era como se ela quisesse pedir algo, mas eu sei que não pediria. Sem sair de dentro dela soltei suas mãos. Ela levou suas mãos pelas minhas costas e ficou me acariciando. 

Não houve mais nenhuma palavra. Nossos olhos estavam totalmente fixos um no outro. Era como se eu lesse seus pensamentos, como se eu estivesse vendo sua alma e seu coração partido. Uma lágrima escorreu dos seus olhos e eu colei as nossas testas. O único som que se ouvia era dos nossos corpos se chocando, se tornando um só. Era, sem dúvidas, o momento mais intenso que tivemos juntos. 

- Eu te amo, nunca se esqueça - ela sussurrou no meu ouvido 

Voltei a encará-la e quase mandei meus planos pro espaço. Foda-se tudo. Eu preciso dessa garota. Mas fui covarde, e a única coisa que fiz foi sorrir fraco. 

- Eu te amo, meu amor - respondi 

Gozamos em seguida e eu puxei ela para os meus braços. Sabia que era uma despedida... 

O garoto que me fez perder a linhaOnde histórias criam vida. Descubra agora