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Hope não sabia o motivo de estar seguindo S/n até o corredor do hotel, tudo estava silêncio, aparentemente os hóspede saíram para festejar.

— Por que está me seguindo?.-A voz de S/n ecoou pelo corredor vazio.

Hope ficou alguns segundos estática antes de sair de trás da parede que se escondia, a Mikaelson a olhou de cima a baixo atrás de algo que nem ela sabera explicar.

— Como sabia?.-Hope perguntou confusa.

S/n se manteve em silêncio, a única resposta que a quimera deu foi um sorriso de lado.

— O que você é?.-Hope perguntou calmamente.

— Uma quimera.-S/n respondeu sem enrolação.— Mas você também é alguma coisa, só não consegui distinguir o quê.-S/n analisou o corpo de Hope e ergueu um sobrancelha com um sorriso de canto.

— Não é da sua conta.-Hope respondeu ríspida.

Tentando se lembrar de onde vinha o cheiro da garota em seu frente, os flashs de memória passou na cabeça tríbida que reviveu as imagens da chacina que "rolou" na escola de Mistyc Falls.

— Foi você.-Hope acusou apontando o dedo.

— Eu? Eu o que?.-S/n sorriu tentando não demonstrar confusão.

— O time de futebol, foi você quem matou.-Hope acusou certa de suas palavras.

— Oh.-S/n sorriu mostrando os dentes.— Eu diria que foi um dos mais belos trabalhos de arte que eu já fiz, você gostou?

A irritação de Hope só aumentava, ela se perguntara como alguém poderia zombar das mortes de "crianças" como se não fosse nada demais, mesmo que, para S/n realmente não fosse nada.

S/n observou os passos de Hope, ao perceber que a tríbida estara prestes a atacá-la, S/n mostra suas presas com um rosnado alto. As garras da garota expostas juntamente da cor vermelha de seus olhos.

Hope ficou surpresa no começo, mas ao ouvir as gargalhadas vindo da garota em sua frente, o corpo da Mikaelson formigou ainda mais em irritação.

Com um gesto de mão, Hope atirou o lixeiro contra S/n que se desvia facilmente antes de iniciar uma luta corporal com a tríbida.

Victor que se divertia junto com Mg, Lizzie e Josie desconfiou da demora de Hope em sua ida ao "banheiro" mas ignorou vendo Lizzie flertar com ele mais uma vez.

Victor desviou o olhar para Mg que estara visivelmente incomodado com os flertes entre o quimera e a sinfão, Victor entendeu os sentimentos do vampiro de primeira.

Então a quimera disfarçou e resolveu puxar assunto com o vampiro.

— Então Mg, de onde vocês são?.-Victor escorou-se ao lado do garoto.

— Não sei se você conhecer.-Mg encarou a quimera.— Escola Salvatore, um internato para crianças super dotadas.-Mg explicou.

Victor assentiu se lembrando que já ouvira falar da escola, na verdade a parte de crianças super dotadas não era totalmente mentira, exceto pelo fato das crianças serem sobrenaturais.

Victor teve breves pensamentos de se seria possível que ele e sua irmã fossem aceitos na escola, que eles pudessem finalmente encontrar um lar.

Uma nova casa, uma nova esperança.

"Bobeira" pensou a quimera.

Victor grunhiu de dor sentindo uma pontada em seu corpo, Mg virou-se completamente para o "amigo" com preocupação.

— Algo está errado? Se machucou?.-Mg perguntou.

— Isso é dor de gêmeo.-Victor grunhiu mais uma vez.— Minha irmã.-O quimera saiu as pressas a procura de sua gêmea mais velha.

O garoto foi as pressas em direção ao hotel sendo seguido pelo vampiro e as gêmeas bruxas.

Victor recuou para trás vendo Hope atravessar uma porta após ser jogada por S/n que mantinha o sorriso no rosto, desta vez, mostrara as presas.

S/n retira o cabo de vassoura que estava atravessado em seu abdômen e o roda na mão.

— O que tá acontecendo?.-Victor indagou chamando a atenção da tríbida e da sua gêmea.

— Hope?.-Mg correu até a amiga.

As gêmeas olhavam pasmas, esperavam uma explicação do motivo das garotas estarem distruindo um hotel inteiro.

— Mas que diabos está acontecendo, Hope?.-Lizzie indagou ajudando a tríbida levantar.

— São eles, eles mataram o time de futebol.-Hope disparou apontando para os gêmeos.—Eles são os assassinos.

S/n sentiu o peso da palavra "assassino" cair sobre si, não era nenhuma mentira, mas não era completamente verdade. Ela os matou porque eles mereceram, machucaram seu irmãozinho, o que ela podia fazer? Dar dois tapinhas na costa deles e os deixar livre para fazer novamente? Não, S/n não era burra o suficiente para acreditar na justiça divina ou justiça da lei.

— Do que está falando? Eu não matei ninguém.-Victor esbravejou.

— Você pode até não ter matado, mas ela matou. O cheiro dela estava por todo sangue.-Hope disparou.

— Sua..-Victor deu um passo para frente.

Pela primeira vez Victor mostrou seus olhos vermelhos, ele queria e "devia" proteger a irmã, mesmo que isso significasse matar os adolescentes em sua frente.

— Victor.-S/n suspirou.— Já chega, está tudo bem.

— Não, S/a.-Victor olhou para a irmã sentindo as lágrimas formarem em seus olhos.— Não está tudo bem.

— Está sim.-S/n sorriu.— Você não precisa.-S/n deu um olhar de conforto ao irmão antes de voltar a olhar os adolescentes.— E então? O que vai ser? Enforcamento? Fogueira? Apedrejamento? Por favor, só não me matem de cócegas, eu odeio.

— Matar?.-Mg perguntou confuso.

— Não viemos aqui para matá-los.-Foi a vez de Josie.— Viemos para levar vocês até meu pai, ele decidira o que é melhor para todos.-Concluiu a sinfão.

— Nem fudendo.-S/n riu ironica.

Hope percebeu que conversar com a garota naquele estado não resolveria nada, então a tríbida fez um gesto de mão e com isso, S/n caiu adormecida no chão.

— O que você fez?.-Victor correu até a irmã.

— Vamos levá-los até a escola, você pode vir por bem ou posso te colocar para dormir igual fiz com sua irmã.-Hope sorriu cruzando os braços.

— Vamos no carro de quem?.-Victor sorriu desajeitado.

The New Hope For Me (HOPE MIKAELSON e S/N)1°TEMPOnde histórias criam vida. Descubra agora