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Alaric adentrou o cômodo de celas com um enorme chaveiro em sua mão, ele caminhou até a cela que S/n estara e a abriu.

S/n se levantou da cama curiosa com o que o diretor estava fazendo, ela se sentou esperando que o homem falasse alguma coisa.

— Sua inocência foi provada.-Alaric suspirou.— Está livre da cela e mantém sua matrícula na escola salvatore.

— Está falando sério?.-S/n semi-cerrou os olhos.

Alaric assentiu.

S/n caminhou para fora da cela se despreguiçando.

— Ei, S/n.-O homem atraiu o olhar da garota para si.— Me desculpe.

— Tudo bem, você fez o que esperavam que fizesse.-S/n sorriu saindo do cômodo.

[...]

S/n teve uma noite de sono mal dormida por estar acostumada a dormir com uma certa tríbida.

Ela e seus irmãos haviam decidido na noite anterior que participariam dos testes, ao menos para que eles descobrissem o que são exatamente.

Os irmãoa entraram em uma sala que se parecia muito com uma enfermeria, mas coberta de ervas medicinais e bruxas.

— Vou precisar do sangue dos três.-Liza balançou uma seringa com uma enorme agulha.

Victor recuou.

— Não gosto de agulhas, tenho trauma.-Victor se "escondeu" atrás de sua gêmea.

— Você não vai chorar aqui, vai?.-Izzy riu junto com S/n.

— Vamos, irmãozinho.-S/n saiu da frente do garoto.— É apenas uma agulha, você nem irá sentir.

Victor fechou os olhos e esticou o braço.

— Vai rápido.

Liza enfiou a agulha no braço do garoto, encheu pela metade e retirou.

— Já.-Liza sorriu.

— Já?.-Victor abriu os olhos para bisbilhotar.— Nem doeu.

— Idiota.-S/n e Izzy disseram em uníssono sentindo as outras duas bruxas tirarem as agulhas de seus braços.

S/n olhou para a porta vendo Hope entrar na sala. As duas ainda não haviam se falado desde a pequena discussão na cela.

Mesmo que a quimera tenha ficado sabendo do que a tríbida fez com Max, ela não conseguira tirar a cena do olhar de Hope para ela.

— Oi.-Hope sorriu fraco.

S/n se manteve em silêncio voltando a olhar para Liza que colocava seus sangue em uma vasilha de aço.

— Oi, Hope.-Victor sorriu.

— Essa é a minha deixa.-S/n ignorou a tríbida e se retirou da sala.

— Hmm, alguém tá de castigo.-Izzy "jogou" no ar.

— Izzy!.-Repreendeu Victor.— Cala a boca.

— Tudo bem, ela tem razão.-Hope sorriu fraco.

[...]

S/n comia uma fatia de bolo escorada na mesa e de costa para a porta de entrada da cozinha.

S/n sentiu uma aproximação e quando se virou pra sair, deu de cara com Penélope com um sorriso no rosto.

— Mas que porra.-S/n levou a mão ao peito.— Eu poderia ter infartado.

— Calma, amor.-Penélope sorriu.— Eu não mordo, só se pedir.-A bruxa piscou.

— Não sei onde está Izzy, mas acho que eu vi ela flertando com Liza na enfermaria das bruxas.-S/n sorriu de lado.

O sorriso de Penélope brochou, o que fez S/n sorriu ainda maior.

— Já está com ciúmes?.-S/n riu.— Não achei que provaria do seu veneno tão rápido.

— Por que não cala a boca?.-Penélope sussurrou um feitiço fazendo com que S/n não conseguisse se mexer.

Penélope se aproximou de S/n passando a mão em seu rosto, a bruxa abaixou o rosto de S/n para ela, fazendo a quimera rosnar.

A bruxa aproximou o rosto do de S/n, quase encostando seus lábios.

— Me solta.-S/n rosnou.— Agora, porra.

Penélope aproximou ainda mais seu rosto de S/n, deixando seus lábios a centímetros.

A bruxa é afastada da quimera por magia.

Hope

— O que diabos você acha que está fazendo, Penélope?.-Hope perguntou impaciente.

— Hope Mikaelson sempre estragando a minha diversão.-Penélope sorriu.— Não se preocupe, eu não a beijaria, só queria ver até que ponto você aguentaria ficar só olhando.-Penélope desfez o feitiço.

S/n se apoiou na mesa para não cair, observando Penélope sair e Hope se aproximar.

— Tudo bem?.-Hope segurou o braço de S/n.

— Sim.-S/n respondeu ríspida.

A quimera puxou seu braço da mão de Hope.

— Ainda está chateada?.-Hope cruzou os braços.— Me desculpe, eu sei que não deveria ter acreditado nela.

— Você pode acreditar até em jesus cristo, Hope. Eu não me importo e não estou chateada por conta disso.-S/n respirou fundo.— Estou chateada pela forma que você me olhou, me olhou como se eu fosse um maldito monstro.

— O que? Não!.-Hope negou.— Eu nunca olharia para você desta forma, eu estava preocupada, irritada e nervosa com a situação toda.-Explicou a tríbida.

S/n sorriu negando com a cabeça.

— Não foi o que pareceu.-S/n encarou a tríbida.— É melhor a gente dar um tempo

— Se é o que quer, tudo bem.

Hope se retirou da cozinha claramente chateada, S/n fechou os punhos com força sentindo uma pontada em seu peito.

The New Hope For Me (HOPE MIKAELSON e S/N)1°TEMPOnde histórias criam vida. Descubra agora