- Doentes.
No inverno, é comum que as três mulheres, Sana, Dahyun e Momo, viajem a uma cabana de férias para curtir a estação "com estilo".
Na maioria dos dias, elas viam filmes agarradinhas, brincavam com ursinhos, jogavam jogos de tabuleiro, cartas e jogos de video game infantis. Juntas viam, sentadas em um sofá perto da janela, a neve caindo lá fora, enquanto tomavam um achocolatado quente dentro da casa. É isso que as Dahmo estão fazendo agora, tomando achocolatado nas mamadeiras (uma rosinha para a Momo e uma amarelinha para a Dahyun) e vendo a neve cair
Mas, somente isso não prende a atenção de duas babies como Momo e Dahyun, logo ficaram entediadas e não faltou imaginação para bolarem um plano com o objetivo de irem brincar na neve. Sana estava fazendo o jantar, consequentemente, não escutou a idéia mirabolante das outras duas, ou seja, não pode impedir ou dar melhores ideias para as meninas.
Dahyun decorou um bilhete para caso Sana terminasse o jantar, antes que voltassem da diversão e Momo pegou dois casacos grossos de cor amarela.
Momo e Dahyun saíram da casa e começaram a brincar, mesmo com muito frio. Sana terminou o jantar, a comida estava linda, cheirava bem e o gosto estava impecável.
- Dahyun! Momo! Venham comer enquanto está quentinho - Sana disse com carinho em sua voz, porém, não obteve respostas e foi até a sala ver o que suas bebês estavam fazendo - Meninas?! - Sana desesperou-se ao achar e leu o bilhete de Dahyun, rapidamente pegou um casaco grosso, calçou botas quentes, colocou uma toca em sua cabeça e saiu de casa.
- Mamãe! - As meninas gritaram ao ver Sana se aproximando.
Sana esforço-se e conseguiu levar as duas em seus braços para dentro de casa.
- O que vocês pensam que estavam fazendo? - Sana perguntou, com um tom de voz nada amigável, e fechou a porta.
- Blincando? - Dahyun sugeriu de cabeça baixa.
- Brincando? Vocês poderiam se perder ou pior, morrer! - Sana falou com rígidez mas seu tom era calmo, sem intenção alguma de assustar as duas.
- Dixculpa - Momo pediu, envergonhada, e também de cabeça baixa.
- Vão para o banheiro! - Sana pediu e ambas obecederam - Eu vou procurar alguns remédios, enquanto isso, tirem suas roupas que eu irei dar banho em vocês.
Após achar os remédios que servirão para prevenir uma gripe ou pior, Sana voltou para o banheiro, deu banho nas suas meninas, vestiu- as com fraldas e peças quentes. Ambas espirravam e ficavam vermelhas, por essa razão, Sana não as castigou, estarem doentes já é, de certa forma, uma punição.
- Abra a boca, Momo - Sana pediu, uma última vez, para terminar de alimentar ambas as garotas e poder dar o remédio - Daqui a pouco, a mamãe vai dar o remédio
- O qui amaga? - Dahyun perguntou preocupada.
- Ele mesmo, amor - Sana respondeu e começou a comer.
- Eca - Momo murmurou e fazer uma expressão de nojo.
- Eli naum - Dahyun pediu e Sana ignorou, continuando sua refeição.
[...]
Sana colocou as meninas em seus berços, deu beijinhos de boa noite e desligou a luz do quarto, deixando o abajur de estrelas ligado. A japonesa foi dormir em sua cama, que cabe mais de duas pessoas.
- Mamam - Dahyun chamou a mulher.
- Mamam acoda! - Momo pediu e balançou a outra japonesa.
- O que aconteceu, bebês? - Sana perguntou mole pelo sono.
- Quelemo dumi con a momm - Momo pediu com uma vozinha rouca.
- Dada tamem - Dahyun concordou.
- Venham - Sana disse e abrou caminho com o cobertor para as duas. Agora, as três dormem abraçadas e sem preocupações.