Capítulo 08

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S/n Grimes

Engoli seco quando senti um de seus dedos deslizarem para dentro da minha intimidade. Era como se milhares de borboletas dançassem em meu estômago, me fazendo prender a respiração.

Segurei na mesa atrás de mim, me apoiando nela para não cair. Joguei a minha cabeça para trás e fechei os olhos, sentindo seu dedo entrar e sair lentamente.

Daryl pressionava meu clítoris com o dedão, enquanto me penetrava com o dedo. Seus movimentos eram lentos e precisos, seu dedo escorregava com facilidade dentro de mim, se curvando na minha extremidade.

Ele introduziu mais um dedo, aumentando os movimentos. Abro mais as pernas na intenção de aprofundar seus dedos dentro de mim. Eu estava sem fôlego, tomada pelo prazer que Daryl me proporcionava.

Eu estava quase lá, sentia minhas paredes se contraírem envolta dos dedos grossos e gelados do Dixon, mas ele os tirou de lá antes que eu chegasse no meu limite.

O olhei com desaprovação, fazendo o homem rir nasalmente.

— Você vai chegar lá, pequena. - ele disse em um sussurro, deixando beijos molhados no meu pescoço. — Mas não nos meus dedos.

Meu corpo arrepiava à cada toque seu, à cada beijo, à cada sussurro. Meus dedos puxavam levemente o seu cabelo para trás, enquanto arfava sentindo seus lábios quentes tocarem a minha pele.

As mãos grossas do caçador apalpavam a minha carne, apertavam o interior da minha coxa, deslizando até chegar na minha bunda. Com a mão livre, Daryl se apoiava na mesa atrás de mim, aproximando seu corpo do meu cada vez mais.

Abri meus olhos e vi o quadro que eu e Daryl estávamos olhando minutos atrás. Respirei fundo e coloquei as minhas mãos sobre o peito rígido do homem, o afastando.

— Desculpa. - digo envergonhada, sentindo o olhar confuso de Daryl sobre mim. — Não consigo fazer isso com Ele nos olhando. - apontei para os quadros presos na parede.

Daryl riu mais uma vez e me deu às costas, tirando os quadros da parede. Sorri quando ele veio novamente até mim, me olhando nos olhos.

— Melhorou agora? - ele perguntou, afastando uma mecha de cabelo do meu pescoço, beijando a região.

— Acho que sim. - digo com a voz arrastada, voltando a fechar os olhos enquanto arfava.

Daryl agarrou meu cabelo e virou o meu corpo com brutalidade, fazendo minhas costas grudarem em seu peito.

— Se segure na mesa, pequena. - o caçador pediu, sussurrando no meu ouvindo com aquele sua voz rouca e falhada.

Inclinei meu corpo para frente e me apoiei na mesa, exatamente como Daryl pediu.

— Sem gemer. - ele disse sério, abaixando a minha calça.

Respirei fundo ao ouvir o som do zíper de Daryl sendo aberto, seguido pelas suas mãos deslizando pela minha bunda.

Fechei os olhos e amassei um pedaço qualquer de papel, sentindo o membro do homem me penetrar lentamente. Ele deu uma pausa depois que me invadiu por completo, enrolando meu cabelo em seu punho com cuidado e leveza.

Daryl saiu quase completamente de mim, deixando apenas a cabecinha, depois voltou violentamente. Ele seguiu naquele ritmo, me fazendo revirar os olhos.

Ele entrava e saía como se me odiasse, como se precisasse daquilo para sobreviver. Daryl me penetrava com brutalidade e puxava meu cabelo cada vez mais forte, deslizando a mão livre pelas minhas curvas.

Eu tentava controlar os meus gemidos mordendo meu braço, sentindo o homem me explorar com seu membro.

— Tente fazer menos barulho. - ele disse, diminuindo a intensidade. — Alguém vai acabar te ouvindo. - seu corpo caiu sobre as minhas costas, permitindo que seus lábios chegassem em meu ouvido.

— Talvez você devesse me comer mais devagar. - eu falei de forma provocativa, o olhando de canto de olho.

As pupilas de Daryl se dilataram ao ver o desejo e a malícia em meus olhos. Ele colocou sua mão sobre a minha boca e voltou com as estocadas fortes e lentas.

Seu quadril se chocava contra o meu com agressividade, fazendo a mesa em que estávamos apoiados rangesse.

Aquilo era doloroso e prazeroso ao mesmo tempo. A dor que eu sentia era boa, era excitante. Eu queria mais, queria senti-lo mais perto de mim. Se é que isso era possível.

Talvez Daryl estivesse certo. Talvez eu não seja tão inocente assim.

Eu podia sentir as veias do caçador pulsarem dentro de mim, o que me deixava ainda mais excitada.

— Eu estou quase lá, pequena Grimes. - ele voltou a sussurrar no meu ouvido, puxando o meu cabelo com mais força e apertando o meu rosto para conter meus gemidos.

Senti um grande vazio quando ele saiu do meu interior, soltando o meu rosto e o meu cabelo. Olhei para trás com dificuldade e vi Daryl se masturbando, se desmanchando em um pano que encontrou por ali.

Com a respiração ofegante, o caçador veio até mim e se ajoelhou na minha frente. Ele me olhou com aqueles seus olhos azuis e brilhantes e terminou de tirar a minha calça, colocando uma das minhas pernas em seu ombro.

Cravei minhas unhas na madeira ao sentir a língua quente do homem me acariciar. Um gemido manhoso escapou dos meus lábios, enquanto o homem continuava estimulando minha intimidade com seus beijos molhados e quentes.

— Gosta de me ver assim, ajoelhado diante de você? - o homem perguntou, depois de deixar um último beijo no meu sexo.

Sua voz suava mais rouca do que o normal, seus olhos estavam escuros e transmitiam o mais puro desejo. Ele me encarava nos olhos com aqueles seus lábios úmidos, admirando meu rosto levemente corado.

— Pelo jeito que você tá molhada, eu acho que sim. - ele respondeu por mim, voltando a me chupar.

Arqueei o meu corpo, me impulsionando mais contra a sua língua. Eu gemia baixinho, implorando por mais.

Daryl deu uma lambida lenta, sugando o meu centro. Ele me penetrou com dois dedos, os movimentando de maneira rápida e prazerosa.

— Como quer que eu faça, pequena? - Daryl voltou à fazer perguntas enquanto me olhava, afundando os seus dedos em mim com mais lentidão.

— Com força. - respondi com dificuldade, tentando não me desmanchar em seus dedos.

Daryl riu, curvando os dedos no meu ponto mais sensível. Sua língua voltou a trabalhar, enquanto seus dedos me penetravam ainda mais rápido.

Agarrei seu cabelo e o trouxe para mais perto da minha intimidade, aprofundado suas investidas. Daryl em nenhum momento deixou de me encarar, ele mantinha seus olhos sobre os meus e continuava me chupando e enterrando seus dedos em minha intimidade.

Arqueei mais o meu corpo e deixei mais um gemido arrastado escapar, me desmanchando nos dedos do homem. O caçador os tirou de mim e os levou até sua boca, saboreando cada gota minha.

Daryl não levantou até que cada centímetro meu estivesse limpo.

Minhas pernas estavam trêmulas e bambas, eu estava ofegante e suada. Daryl comprimiu os lábios para não rir do quão envergonhada eu estava. Ele me colocou sentada na mesa e me vestiu com cuidado.

— Obrigada. - agradeço sem graça.

O caçador sorriu de canto e foi até a porta, saindo na frente. Esperei uns dez minutos e saí atrás dele, logo depois de arrumar todos os quadros na parede novamente.

Love in chaos II - Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora