Capítulo 81

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S/n Grimes Dixon

A calça do caçador já tinha sido tirada, eu estava de joelhos na sua frente e minhas unhas arranhavam suas coxas. Meus olhos estavam vidrados nos dele, que esperava ansiosamente pelos meus movimentos.

— Você parece ansioso? - provoco, aproximando minha mão do seu membro ereto. — Eu estou te deixando ansioso, Dixon?

— Você está quase me matando, pequena. - ele disse com a voz rouca e falhada, apertando os olhos quando sentiu minha mão envolver seu sexo e estimulá-lo para cima e para baixo.

Umedeci meus lábios e beijei a glande inchada, deslizando seu membro pela minha bochecha em seguida. Ouvi um gemido rouco e quase inaudível escapar dos lábios do caçador, sentindo seu corpo relaxar um pouco mais.

— Porra... - gemeu, entrando na raiz do meu cabelo com seus dedos.

Daryl agarrou o meu cabelo e forçou mais a minha boca contra ele, fazendo com que seu membro chegasse na minha garganta. Se fosse em outros tempos eu já teria engasgado e me afastado, mas nos acostumamos com a prática.

Minha boca subia e descia de maneira rápida, o engolindo por completo. Os gemidos de Daryl não eram tão altos, mas era o suficiente para me deixar excitada.

Suas mãos seguraram meu rosto e me afastaram do seu membro. Suas pupilas estavam dilatadas e ele me encarava como se fosse me devorar a qualquer momento.

— Tira a blusa. - ele mandou, em tom autoritário e excitante.

Fiz o que ele pediu e tirei minha blusa junto com o sutiã, tendo o foco dos seus olhos em meus seios. Seu olhar subiu para o meu e uma das suas mãos começou a masturbar seu próprio membro, enquanto a outra continuava mantendo meu rosto próximo a ele.

Sua mão grossa envolvia toda sua grossura, fazendo movimentos rápidos que pareciam levá-lo a loucura. Seus olhos não saíram dos meus em nenhum momento e sua mão apertava o cabelo da minha nuca com força.

Perto de chegar ao limite, Daryl puxou o meu cabelo para trás e levantou um pouco mais o meu rosto. Ele bateu seu membro em minha bochecha duas vezes e depois gozou na minha boca, soltando o ar dos pulmões que nem ele sabia que segurava.

Daryl me soltou e relaxou as costas na cadeira, enquanto eu passava a língua nos lábios e engolia todo seu líquido. Fiquei de pé na sua frente e o som do meu zíper sendo aberto fez com que ele abrisse os olhos e me observasse tirar a calça.

Quando a peça deslizou pelas minhas pernas com a calcinha, o caçador agarrou meu corpo nu e me jogou na cama. Deitado sobre meu corpo, ele atacou meus lábios e apertou a minha coxa, deslizando a sua mão por toda a minha pele.

Gemi contra seus lábios quando senti seu membro roçar na minha intimidade. Daryl não enrolou para me penetrar com força, com necessidade, como se precisasse me sentir, como se aquilo fosse a coisa mais importante para ele.

E era.

Seus lábios abafaram os meus gemidos altos, estocando em mim com força e rapidez. Minhas pernas envolviam a sua cintura, sua mão se apoiava ao lado da minha cabeça enquanto a outra apertava as minhas curvas. Nossas línguas dançavam juntas e o suor começava a pingar das nossas testas.

Senti seu membro pulsando dentro de mim, fazendo com que a minha intimidade se contraísse. Minhas pernas estavam ficando fracas e uma onda de calor queimava tudo dentro de mim.

— Eu te amo. - ele sussurrou no meu ouvido, escondendo seu rosto na curvatura do meu pescoço.

— Eu também... te amo... - digo entre gemidos abafados, cravando minhas unhas em suas costas para controlar todo aquele prazer.

Quando chegamos ao nosso limite eu estava exausta, nós dois estávamos. Daryl esperou até que o nosso fôlego fosse recuperado e me puxou para o seu peito suado, permitindo que eu ouvisse seu coração bater acelerado.

Eu estava quando dormindo, meus olhos estavam pesados e meu corpo cansado, mas sua voz fez com que eu me mantivesse acordada por mais um tempo.

— Ei. - ele me chamou com a voz rouca bem baixa, quase em um sussurro.

— O que foi? - apoiei meu queixo em seu peito e olhei em seus olhos, com um sorriso bobo no rosto e o olhar cansado.

— Nada. - deu de ombros, encarando meu rosto como se tentasse decorar cada detalhe meu. — Eu só queria olhar pra você outra vez. - colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, parando o seu olhar no meu.

— Pode ficar tranquilo, tenho você dentro de mim por mais algumas horas. - dei duas batidinhas no seu peito, o ouvindo rir baixinho ao lembrar desse diálogo anos atrás.

A ponta dos seus dedos acariciavam a raiz do meu cabelo de maneira lenta e carinhosa, seu peito subia e descia mais calmamente agora, soltando alguns longos suspiros. Aguentei o máximo que pude, até meus olhos acabarem se fechando.

E assim eu dormir em seus braços, me sentindo a mulher mais feliz e segura do mundo.

Love in chaos II - Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora