S/n Grimes
Na estrada, eu, Daryl e meu pai perseguíamos um jipe. O caçador e eu íamos na frente de moto, enquanto papai seguia a gente de carro.
Estávamos em uma velocidade alta, eu apertava a cintura de Daryl e via a moto chegar cada vez mais perto do carro com dois Salvadores. Passei a me segurar no homem com apenas uma mão, usando a outra para sacar a pistola que estava na barra da sua calça.
A parte traseira do veículo a nossa frente foi aberta e um homem com uma metralhadora começou a atirar na gente. Para desviar dos tiros, Daryl saiu da estrada e a moto derrapou.
Caímos em cima da grama, vendo meu pai ainda na cola daqueles Salvadores.
— Você tá bem? - Daryl praticamente deitou em cima de mim, procurando qualquer mínimo ferimento em meu corpo.
— Calma aí. Eu estou bem. - o empurro com cuidado, tirando seu corpo pesado de cima do meu.
— Temos que voltar pra estrada. - ele disse, levantando novamente a moto.
Eu também fiquei de pé e fui até ele, subindo na garupa da sua motocicleta. Em poucos minutos nós já estávamos atrás do carro do meu pai, eu deixei de agarrar o caçador e passei a segurar meu rifle com firmeza.
O carro do meu pai começou a fumaçar e ele também teve que tirar o carro da estrada, mas eu e Daryl estávamos bem atrás. Com o dedo no gatilho, eu consegui acertar o desgraçado atrás da metralhadora.
De alguma forma, o carro em que meu pai estava ainda funcionava. Vimos ele pular para o veículo dos Salvadores e acabamos ficando para trás, desviando de alguns zumbis.
Recuperamos a velocidade quando vimos o carro daqueles Salvadores sair da estrada e despencar. Encostamos a moto e bem dizer pulamos dela, dando de cara com o carro capotado ali em baixo.
— Pai! - grito, começando a ficar desesperada.
— E aí? - respirei aliviada ao ouvir a voz máscula e conhecida, vendo meu pai se rastejar pelo chão para conseguir subir aquele pequeno morro.
Daryl o ajudou a ficar de pé e nós três continuamos parados ali, observando o carro, ouvindo apenas a respiração ofegante do meu pai.
— Conseguimos as armas. - ele disse.
— Você tá horrível. - Daryl comentou, sem olhar muito para o homem ao seu lado.
— Vamos ver se aquele cretino ainda tá vivo. - papai falou, caminhando pelo estrada até chegar no Salvador que jogou para fora do carro.
O homem tinha um ferimento na barriga, uma facada. Ele gemia de dor, pressionando o lugar de onde saia tanto sangue.
— O seu pessoal na fábrica de produtos químicos, vocês venceram? - perguntou meu pai, apontando sua arma para o cara jogado no chão.
Aquele Salvador, aquele homem, aquele carro e o seu amigo, eles estavam no posto que Carol e Ezekiel foram escalados para combater. Se eles fugiram, precisávamos saber se os nossos amigos também conseguiram.
— Ninguém ganhou. - ele disse, ainda deitado no chão, se virando para nós.
— O que você quer dizer? - foi a vez de Daryl perguntar, preocupado com a amiga.
O homem não respondeu, apenas começou a tossir e se contorcer de dor. Impaciente, Daryl pisou em seu peito e apontou novamente uma pistola para a cabeça do homem.
— O que você quer dizer? - repetiu sua pergunta.
— Estão todos mortos. - o Salvador disse com a voz arrastada.
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Love in chaos II - Daryl Dixon
Fanfiction{ Livro 2 } Com a prisão destruída e o grupo separado, S/n e Daryl terão tempo de sobra para conversar e se conhecer melhor. Será que Daryl Dixon está pronto para abrir seu coração e deixar que S/n Grimes feche suas feridas não cicatrizadas?